Não sei se é sorte ou destino, mas quando é para você ser alguém, você se torna mesmo sem querer. –– Jimmy Page (em entrevista a William Burroughs publicada em 1975 pela "Crawdaddy Magazine"). |
Os
fãs de rock conhecem de cor e salteado a história e as lendas em
torno do Led Zeppelin: as viagens alucinantes de seus quatro grandes
músicos, cada um dos riffs em progressão de guitarra repetidos e
copiados por meio mundo, “Stairway to heaven" e os muitos
clássicos que ainda emocionam, mais alguns ingredientes cifrados de
magia negra, muito sexo, drogas, a morte do baterista por excesso de
vodka e sufocado pelo próprio vômito e a separação do grupo em
1980. Mas nem tudo está dito.
Prova
disso são duas biografias do grupo que chegaram às livrarias com
novidades e detalhes surpreendentes até para os ledmaníacos mais
dedicados ao culto da banda no panteão da história do rock. Ao
contrário da maioria das biografias de bandas e estrelas do rock –
que costuma ser um amontoado de casos picantes e uma sequência de
escândalos produzidos sob medida para reforçar o mito e arrecadar
direitos autorais, custe o que custar – os dois novos livros podem
ser considerados exceções.
Na trilha do Led Zeppelin: a partir do alto,
uma das lendárias performances da banda, no
show do estádio Forum, em Los Angeles, 1972,
em fotografias de Jeffrey Mayer. Acima,
cartaz promocional do lançamento do quarto
e mais radical álbum do Led Zeppelin, lançado
em 1971, conhecido pelos fãs como Zoso.
Abaixo, os quatro no camarim, em 1975, em
fotografia de Neal Preston; Jimmy Page com
o lendário escritor da Beat Generation,
William Burroughs, durante a entrevista
que marcou época em 1975; e Jimmy Page
em 1973 nos jardins da Tittenhurst Park,
casa nos arredores de Londres famosa
porque era onde moravam John Lennon e
Yoko Ono na época da separação dos Beatles
As
duas biografias merecem destaque por motivos distintos. São elas
“Whole lotta Led Zeppelin” e "Led Zeppelin – Quando os
gigantes caminhavam sobre a Terra". As duas foram escritas por
jornalistas veteranos. A primeira, lançamento da editora Agir, foi
escrita por um norte-americano, Jon Bream. A segunda, publicada pela
editora Larousse do Brasil, foi escrita pelo inglês Mick Wall.
Enquanto a primeira vê a trajetória da banda pelo lado de fora,
reunindo opiniões e depoimentos diversos, a segunda vê a história
do Led Zeppelin segundo a versão dos próprios músicos da banda.
Jon
Bream, do jornal "Minneapolis Star Tribune", fã de longa
data da banda, investiu numa forma original para contar a saga muito
conhecida de outra forma. Em "Whole lotta Led Zeppelin",
que tem por subtítulo “A história ilustrada da banda mais pesada
de todos os tempos”, Bream reuniu textos e depoimentos de artistas
do rock e de profissionais da imprensa norte-americana que
acompanharam a trajetória desde o começo ou que entrevistaram os
músicos da banda em algum momento.
O
resultado é uma sequência de histórias saborosas sobre os quatro
integrantes e sobre o rock desde a década de 1960, incluindo uma
coleção impressionante de imagens de todas as fases da banda, com
fotos dos grupos anteriores à formação do Led Zeppelin que tiveram
a participação dos quatro integrantes, além da reunião dos
músicos, de cabelos brancos, em 2007, passando por todas as capas e
fotos de encartes dos nove discos originais e das coletâneas,
lançamentos em CDs e DVDs, pôsteres, cartazes, ingressos, livros,
capas de revistas, camisetas e outros colírios que fazem a festa da
memorabilia dos ledmaníacos.
Trajetória lendária
Através
dos depoimentos e textos de época reunidos em seu relato, dividido
em 10 capítulos, Jon Bream vai reconstituindo cada uma das fases da
banda, apontando quando e como ela surgiu e de que modo seus
integrantes revolucionaram e criaram novos gêneros para o
rock'n'roll – o heavy metal e o hard rock. As histórias reunidas
por Bream retornam ao começo, quando o grupo ainda se chamava New
Yardbirds, passa pela explosão lisérgica dos primeiros tempos do
Led Zeppelin e pelo auge da banda até chegar aos dias atuais, com a
eterna ida e vinda dos zeppelins aos palcos.
Se
o livro de Bream é tão abrangente quanto saboroso, em outro
registro Mick Wall faz um percurso paralelo, mas bastante diferente
do relato do norte-americano. Com "Led Zeppelin - Quando os
gigantes caminhavam sobre a Terra", o jornalista inglês
constrói um relato impressionante sobre a trajetória conjunta de
muitos sucessos e outros tantos dramas vividos por Jimmy Page
(guitarra), Robert Plant (vocais, harmônica, gaita), John Bonham
(bateria) e John Paul Jones (baixo, bandolim, teclados).
Quando
foi publicado na Inglaterra e nos Estados Unidos em 2008 – mesmo
ano em que Jon Bream publicou “Whole lotta Led Zeppelin" – o
livro de Mick Wall foi saudado na imprensa como uma das raras
exceções entre biografias de bandas e estrelas de rock. Discípulo
do jornalismo literário de Gay Talese e Tom Wolfe, Wall desenvolveu
durante décadas sua extensa pesquisa e brinda o leitor com um texto
apurado, analítico e também saboroso, que também persegue a
trajetória da banda que se tornou uma lenda e mudou os rumos do
rock'n'roll na década de 1970.
Mick Wall
percorre a história do Led Zeppelin a partir de uma situação de
privilégio: sua convivência com os integrantes do grupo. O
resultado de anos de pesquisa é um livro que vê a banda por dentro
ao reunir, à análise da trajetória e do contexto internacional do
rock, as inúmeras entrevistas individuais e coletivas que ele
realizou com todos os músicos da banda. O diferencial, em relação
às outras biografias do Led Zeppelin, e ao livro de Jon Bream em
particular, é a condição de testemunha ocular que Wall foi
adquirindo sobre a trajetória da banda que ele pôde acompanhar
durante mais de três décadas.
"Você
é Jimmy Page", propõe Mick Wall ao leitor, no primeiro
capítulo. "Estamos no verão e você é um dos mais conhecidos
guitarristas de Londres no meio musical – e um dos menos famosos
junto ao grande público. Mesmo os dois últimos anos com os
Yardbirds não lhe trouxeram o reconhecimento que você sabe que
merece. Parecia um presságio quando você viu que estava para
aparecer no filme de Michelangelo Antonioni, 'Blow Up'. Tudo que você
precisava era fazer de conta que estava tocando em um clube,
descarregar a energia e destruir a guitarra no palco. E teve de fazer
isso seis vezes antes de o velho italiano ficar feliz". Foi o
começo de tudo.
O quinto elemento
Wall
acompanhou as decisões que mudaram a história da banda e relata
cada hesitação e cada passo decisivo. Decidido a criar um grupo que
conciliasse popularidade, performances vigorosas e experimentalismo,
o guitarrista Jimmy Page testou diversos instrumentistas antes da
formação definitiva da banda com Robert Plant, John Bonham e John
Paul Jones. Há também a eminência parda chamada Peter Grant –
como destaca o biógrafo sobre o empresário do grupo, que era
chamado de "o quinto elemento" pelos integrantes da banda.
A
convivência de décadas de Wall com os músicos é determinante para
a veracidade e a credibilidade de seu relato historiográfico – que
vai fundo nas ideias e experimentações musicais, nas fronteiras
entre o blues, o rock e o folk, expondo excessos, fraquezas e dramas
obscuros até para o fã mais exaltado. Depois da experiência
explosiva com o “Blow-Up” de Antonioni, a banda surgiria no ano
seguinte, 1968, como resultado do aprendizado de Jimmy Page com os
Yardbirds, grupo pioneiro do rock inglês na mesma época de Beatles
e Rolling Stones.
Da
primeira formação dos Yardbirds também sairiam dois outros
"deuses" da guitarra, além de Page: Jeff Beck e Eric
Clapton. Depois das filmagens com Antonioni em "Blow Up"
(tido por unanimidade como capítulo memorável do cinema, baseado em
conto do argentino Julio Cortázar em que um fotógrafo de moda tenta
entender em tempo real um mistério criminal envolvendo fotos que
tirou em um parque de Londres – e a partir daí segue numa jornada
de 24 horas que tem um dos momentos marcantes no show "underground"
dos Yardbirds), Page formaria o New Yardbirds e depois partiria para
a empreitada de algo novo – e chegou ao Led Zeppelin.
O escolha do nome da nova banda poderia ser um capítulo à parte. A versão mais aceita vem de uma expressão desastrosa: segundo Wall, teria sido sugerido por Keith Moon, baterista do The Who, ao comentar com sinceridade que o supergrupo que Page e Beck pretendiam formar cairia como um "balão de chumbo" (em inglês, "lead balloon"). Jimmy Page gostou da expressão e a adotou como apelido para o grupo. Durante as gravações do primeiro álbum, enquanto escolhiam uma imagem para ilustrar a capa, os quatro músicos decidiram retirar o "a" de "lead". E quando alguém sugeriu a fotografia histórica do incêndio em 1937 do balão dirigível Hindenburg, Page teve a ideia brilhante de trocar "balão" por Zeppelin.
Foi um consenso imediato o novo nome: a união do pesado e do leve. A capa do primeiro álbum mostraria apenas o nome Led Zeppelin e uma fotografia do incêndio que destruiu o balão dirigível de transporte de passageiros, nomeado oficialmente de Hindenburg mas conhecido pelo apelido de Zeppelin em homenagem ao conde alemão Ferdinand Von Zeppelin, pioneiro na invenção e no aperfeiçoamento dos dirigíveis aéreos décadas antes de o avião ser inventado. As versões e os desmentidos são comentados por Wall, enquanto ele aborda sem cerimônia e com conhecimento de causa cada obra e cada show do Led Zeppelin das origens ao primeiro disco, lançado em 1969, passando pela extensa lista de supostos plágios praticados pela banda. A soturna "Dazed and confused", por exemplo – na qual Jimmy Page produz ruídos fantasmagóricos na guitarra com arco de violino – teria sido usurpada do cantor e compositor Jake Holmes. Já "Communication breakdown" foi reescrita, segundo Wall, a partir de "Nervous Breakdown", de Eddie Cochran.
Foi um consenso imediato o novo nome: a união do pesado e do leve. A capa do primeiro álbum mostraria apenas o nome Led Zeppelin e uma fotografia do incêndio que destruiu o balão dirigível de transporte de passageiros, nomeado oficialmente de Hindenburg mas conhecido pelo apelido de Zeppelin em homenagem ao conde alemão Ferdinand Von Zeppelin, pioneiro na invenção e no aperfeiçoamento dos dirigíveis aéreos décadas antes de o avião ser inventado. As versões e os desmentidos são comentados por Wall, enquanto ele aborda sem cerimônia e com conhecimento de causa cada obra e cada show do Led Zeppelin das origens ao primeiro disco, lançado em 1969, passando pela extensa lista de supostos plágios praticados pela banda. A soturna "Dazed and confused", por exemplo – na qual Jimmy Page produz ruídos fantasmagóricos na guitarra com arco de violino – teria sido usurpada do cantor e compositor Jake Holmes. Já "Communication breakdown" foi reescrita, segundo Wall, a partir de "Nervous Breakdown", de Eddie Cochran.
Mas
o relato de Mick Wall é, antes de tudo, amoroso – tanto que ele
faz questão de destacar que os plágios, mesmo comprovados, não
impediram o Led Zeppelin de vender milhões nem de criar sua
identidade musical e influenciar gerações posteriores, inclusive
pelas loucuras que cometia. As histórias bizarras pontuam cada
capítulo – como no caso da velha senhora inglesa contratada no
auge do sucesso da banda, em 1973, sob a tutela de Peter Grant, cuja
única função era fornecer cocaína à vontade para os músicos.
Uma groupie e um peixe vivo
Se
a popularidade nos palcos e na vendagem de discos era impressionante,
a fama propagada pelos excessos e pelos escândalos era ainda maior.
Eles viajavam num jato particular, alugavam pisos inteiros dos hotéis
mais caros e tornaram-se objeto de algumas das histórias mais
estranhas do universo do rock. Entretanto, no quesito autodestruição
nenhum dos integrantes da banda superava o baterista Bonham – que
morreu em 1980, após consumir, entre outras, uma infinidade de
enroladinhos de presunto e exatas 40 doses de vodca com suco de
laranja.
Segundo
Wall, a rotina de Bonham incluía rasgar as roupas dos assistentes em
público, fazer quebradeiras aleatórias e sem motivo aparente e
andar de moto em alta velocidade nos corredores de hotéis. O caso
mais lembrado aconteceu no lendário Chateau Marmont, em Los Angeles,
Califórnia. Bonham comprou uma moto e seguiu com ela pelo saguão do
hotel, pelo restaurante, escadas e corredores, até chegar à sua
suíte. Os hotéis, aliás, eram o cenário preferido dos escândalos:
o livro descreve as orgias ritualísticas e enumera episódios
incríveis – entre eles o pânico de todos quando alguém anunciou
aos gritos que Bonham havia introduzido de repente, durante uma
brincadeira erótica, um peixe vivo em uma groupie.
As
preferências sadomasoquistas mais esdrúxulas de Page, bem como o
interesse do guitarrista pelo ocultismo e o fascínio que tinha pelo
polêmico mago Alester Crowley, também são descritos e analisados
com atenção por Wall, que não dispensa os detalhes mais
horripilantes e até improváveis. O relato dos percalços da banda
narrado pelos depoimentos de seus integrantes também deixa à mostra
que as várias tendências musicais do grupo foram fundidas apenas no
seu quarto álbum, sem título, que é usualmente chamado de "Zoso",
"Four Symbols" ou simplesmente "Led Zeppelin IV".
Aquele
disco permanece como uma obra radical, destaca Wall, apontando
questões de forma e conteúdo: o quarto álbum não tinha nome e o
nome da banda também não aparecia na capa. O disco incluía temas
que dariam origem ao chamado heavy metal, como "Black dog",
o misticismo folk de "The battle of evermore" (cuja letra
foi inspirada nos livros da saga "O Senhor Dos Anéis") e a
inacreditável "Stairway to heaven", sucesso estrondoso e
imediato em vários países, aclamada por muitos críticos e
pesquisadores como o maior clássico do rock de todos os tempos.
Diversidade multifacetada
O
álbum mais radical do Led Zeppelin contém ainda uma memorável
regravação de "When the levee breaks", de Memphis Minnie.
Depois disso, no auge do sucesso, em meados dos anos 1970, foi que a
banda embarcou para uma turnê pelos EUA, batendo novos recordes de
audiência. Tocaram cinco noites seguidas no Earl's Court e
produziram uma série de concertos que foram filmados por uma grande
equipe e editados apenas 28 anos depois, para lançamento em DVD. A
maior parte destas gravações ao vivo permanece inédita. A essa
altura, no pico da carreira, o Led Zeppelin já era considerado a
maior banda de rock de todos os tempos.
Em
uma ou outra passagem mais polêmica, Wall ameniza: como Page e Plant
eram fanáticos do blues, "Whole lotta love" e "You
shook me" eram realmente muito parecidas com alguns clássicos
de Willie Dixon. A banda foi depois acusada de ter usado as letras
sem as creditarem a Dixon – e só 15 anos depois, devido a um
processo movido pela Chess Records, foi feito finalmente um acordo e
efetuado o pagamento devido dos milionários direitos autorais aos
herdeiros do bluesman norte-americano.
A
biografia também destaca que a banda gostava muito do rock'n'roll
norte-americano e fazia questão de tocar em todos os concertos
alguma música de Elvis Presley ou de Eddie Cochran. Mas o principal,
aponta o biógrafo, é que em nenhum momento o grupo parava de
radicalizar ou de experimentar novas possibilidades no estúdio e nas
performances ao vivo. Além disso, registra Wall, foram os músicos
do Led Zeppelin os primeiros a fazer concertos que podiam durar até três horas e às vezes até mais.
A
morte de John Bonham, em 1980, precipitou o fim da banda. O Led
Zeppelin, porém, voltaria a se reunir em três ocasiões: em 1985,
para o show beneficente Live Aid, com Tony Thompson na bateria; no
aniversário de 40 anos da gravadora Atlantic, em 1988, com Jason
Bonham na bateria e, mais recentemente, em dezembro de 2007, em uma
homenagem a Ahmet Ertegun, fundador do selo americano Atlantic
Records, que apostou em 1968 no potencial daqueles quatro jovens
britânicos que haviam acabado de formar o Led Zeppelin.
Mais
minucioso que a diversidade multifacetada de muitas imagens, textos e
depoimentos reunidos no livro de Jon Bream, Mick Wall e seu "Quando
os gigantes caminhavam sobre a Terra" chega a apresentar um
painel que traduz, à perfeição, a trajetória da banda e a atitude
rock em geral. Para o jornalista, no caso do lendário Led Zeppelin,
as drogas eram o combustível, o sexo uma forma de auto-expressão e
a música, simplesmente, o mapa do tesouro.
por José
Antônio Orlando.
Como
citar:
ORLANDO,
José Antônio. Na
trilha do Led Zeppelin.
In: Blog
Semióticas,
2
de abril
de
2012. Disponível no link
http://semioticas1.blogspot.com/2012/04/na-trilha-do-led-zeppelin.html
(acessado em .../.../…).
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Sobre os símbolos de magia e ocultismo
O
quarto e mais radical disco do Led Zeppelin, lançado em 1971, não
tem título, mas traz na contracapa uma sequência de símbolos
manuscritos sobre os quais ainda pairam muitas dúvidas. Os biógrafos
não fecham questão sobre os significados, mas concordam que cada um
dos símbolos tem origem nas ciências da magia e representa um
integrante da banda. Confira as versões mais conhecidas de cada
símbolo.
1.
Símbolo que tem semelhança alfabética e pode ser lido como
“Zoso” –
representa
Jimmy Page a partir de um ícone reproduzido na edição de 1850 para
um livro francês anônimo de 1521, “Dragon Rouge e Noire Poulet”
(O dragão vermelho e a galinha preta). Uma variação do ícone
também aparece no catálogo de símbolos mágicos publicado pelo
matemático italiano Geronimo Cardan, em 1557, “De Rerum Varietate
– Ars Magica Arteficii” (Das variedades da arte da magia), e foi
apropriado pela moderna astrologia como representação de Saturno.
No Zodíaco, Page é de capricórnio, signo regido por Saturno.
2.
Três formas ovais que se interceptam e são circundadas no enlace
por um círculo –
representa
John Paul Jones e foi copiado de “O Livro dos Sinais”, catálogo
do alemão Rudolf Kock sobre a sabedoria oculta das Runas, publicado
em 1930. Segundo Koch, o símbolo identifica a confiança e a
competência.
3.
Três formas circulares entrelaçadas – representa
John Bonham e também foi copiado do livro de Rudolf Koch. No livro,
indica a tríade que une mãe, pai e filho. Uma das leituras
possíveis para a semelhança entre os símbolos de John Paul Jones e
de John Bonham vem do jazz, uma das fortes influências da banda. No
jazz, o baixista e o baterista sempre formam partes interligadas de
uma mesma seção rítmica.
4.
A pena dentro de um círculo – representa Robert Plant e
está presente no livro publicado em 1933 pelo inglês James
Churchward, “Os Símbolos Sagrados de Mu”. Churchward copiou
o símbolo de uma das câmaras das pirâmides do Egito que
homenageia a deusa Ma'at, entidade que personifica a verdade, a
justiça e a lealdade, desde que a pena esteja envolta por um círculo
impenetrável...