Há
fotografias que conseguem revelar a tradução de toda uma época.
Uma delas, por certo, é a moça com a flor em frente à tropa
policial em um protesto contra a Guerra do Vietnã – fotografia que
o francês Marc Riboud registrou no dia 21 de outubro de
1967, em Washington, Distrito de Colúmbia, capital dos Estados Unidos, durante a manifestação que reuniu uma multidão de estudantes e militantes dos movimentos populares e que ficou conhecida
como Marcha sobre o Pentágono. Riboud, que era fotojornalista da Agência Magnum e morreu no último dia 31
de agosto, aos 93, provavelmente não imaginou a força simbólica que sua fotografia iria conquistar com o passar dos anos e, na época, nomeou a fotografia apenas como “La jeune fille a la fleur” (A moça
com a flor).
A imagem fotografada por Marc Riboud e o gesto da moça com a flor ganhariam reprodução em jornais e revistas do mundo inteiro, tornando popular a expressão “Flower Power” (Poder da flor) e criando um símbolo marcante tanto para os movimentos pacifistas desde a década de 1960, como para toda a contracultura que prosperava naquele tempo – com reflexos que fizeram história inclusive no Brasil e em Portugal. No Brasil, a fotografia de Riboud foi uma inspiração para Geraldo Vandré criar em 1968 “Pra não dizer que não falei das flores”, uma canção que marcou época como hino de resistência à censura e à violência da ditadura militar. Em Portugal, em 25 de abril de 1974, teve início a Revolução dos Cravos, quando soldados descumpriram ordens e saíram dos quartéis para exigir o fim da ditadura Salazar, e o povo imediatamente saiu às ruas para distribuir cravos vermelhos para os soldados rebeldes.
A imagem fotografada por Marc Riboud e o gesto da moça com a flor ganhariam reprodução em jornais e revistas do mundo inteiro, tornando popular a expressão “Flower Power” (Poder da flor) e criando um símbolo marcante tanto para os movimentos pacifistas desde a década de 1960, como para toda a contracultura que prosperava naquele tempo – com reflexos que fizeram história inclusive no Brasil e em Portugal. No Brasil, a fotografia de Riboud foi uma inspiração para Geraldo Vandré criar em 1968 “Pra não dizer que não falei das flores”, uma canção que marcou época como hino de resistência à censura e à violência da ditadura militar. Em Portugal, em 25 de abril de 1974, teve início a Revolução dos Cravos, quando soldados descumpriram ordens e saíram dos quartéis para exigir o fim da ditadura Salazar, e o povo imediatamente saiu às ruas para distribuir cravos vermelhos para os soldados rebeldes.
A
moça com a flor na manifestação em Washington, na cena inusitada que sugere um estranho
contraponto aos fuzis dos policiais, era Jan Rose Kasmir, mas Marc
Riboud só descobriu o nome da protagonista de sua fotografia mais
célebre depois de mais de três décadas, em 2003. Na época uma
anônima estudante do ensino médio, de 17 anos, Jan Rose Kasmir
havia se juntado à passeata do movimento pacifista quando saía da
escola. No desfecho da marcha, o imprevisível aconteceu: a atitude
de Jan Rose, oferecendo uma flor de crisântemo diante dos soldados
armados, inspirou vários outros manifestantes a repetirem o gesto
pacifista desde aquela época e até a atualidade (veja também Semióticas: Desobedeça!).
Naquele
dia 21 de outubro de 1967, outros fotógrafos também registraram cenas semelhantes no
mesmo protesto em Washington – caso de Bernie Boston, que fotografou para o
jornal “The Washington Evening Star”, com filme em preto e
branco, um outro estudante anônimo colocando uma flor no cano de um
fuzil dos policiais que montavam guarda na entrada principal do
Pentágono. Entre outras fotografias com manifestantes repetindo o
gesto com a flor, naquela mesma manifestação, há também uma
imagem em cores registrada por um fotógrafo anônimo do
Departamento de Defesa e revelada pelo Instituto Smithsonian em 1997,
30 anos depois do evento em Washington. A foto mostra outra moça
anônima, de cabelos longos e de chapéu, também oferecendo uma flor
de crisântemo aos policiais durante a marcha.
A
fotografia, encontrada nos arquivos do Instituto Smithsonian, era o
único registro em cores da manifestação de 1967, mas recentemente
o próprio Marc Riboud surpreendeu a todos quando apresentou uma
versão colorida da célebre “La jeune fille a la fleur”. A
novidade foi descoberta quando Riboud organizava seus arquivos para
uma exposição em Paris, promovida pela Agência Magnum, com a
retrospectiva de suas fotografias mais conhecidas em mais de 50 anos
dedicados à profissão de fotojornalista.
O
pintor da Torre Eifell
Segundo
relato de Riboud, em entrevista concedida à Associated Press na
abertura da exposição, em 2009, no Musée de la Vie Romantique, em
Paris, ele usou todos os rolos de filme em preto e branco que
carregava registrando a passeata, durante horas, naquele dia 21 de
outubro de 1967. No final da tarde, quando percebeu a moça que
avançava sozinha, com a flor de crisântemo, na linha de frente da
marcha, em direção à tropa de policiais, viu que restavam poucas
poses do seu último filme.
Foi então que Marc Riboud lembrou da outra câmera, com
filme positivo, em cores, que ele havia usado pela manhã para
fotografar paisagens para uma série de slides sob encomenda. Ele
sacou esta outra câmera e clicou a cena três ou quatro vezes, mas
depois, por descuido e também por pressa, acabou esquecendo do filme
positivo que estava na câmera e divulgou apenas as fotos em preto e
branco. Por acaso, só voltou a localizar as imagens na véspera da
exposição em Paris, 42 anos depois do flagrante sobre aquela cena
que marcou época.
Marc Riboud foi um dos grandes fotógrafos que
participaram das duas frentes: esteve presente nos campos de batalha,
fazendo cobertura jornalística sobre a guerra do Vietnã, e também
atuou como fotojornalista registrando os protestos contra a guerra,
principalmente nos Estados Unidos, tendo suas fotografias publicadas
pelas revistas “Look”, “Life”, “Stern”, “National
Geographic” e “Paris Match”, entre outras. Por uma incrível
coincidência, foi através de um convite de Robert Capa, o mais
célebre dos fotógrafos de guerras, que Riboud começou na profissão
de fotojornalista.
A força simbólica do gesto
Em 1953, exatamente 14 anos antes da fotografia de Jan
Rose Kasmir e sua flor de crisântemo contra a tropa policial, Riboud
ainda era um fotógrafo amador quando registrou uma outra imagem
surpreendente – “Zazou, le peintre de la Tour Eiffel” (Zazou,
pintor da Torre Eiffel). Na fotografia, o operário surgia como se
estivesse executando um passo de balé nas alturas do monumento de
Paris. Por um lance de sorte, a imagem foi selecionada para uma
exposição coletiva em Paris e terminou publicada pela revista
“Life”, chamando a atenção do mestre Robert Capa, que havia
criado, em 1947, a Agência Magnum, junto com Henri Cartier-Bresson e
David “Chim” Seymour (veja também Semióticas: Robert Capa em cores).
Robert Capa, impressionado com o retrato do operário
Zazou na Torre Eiffel, convidou Marc Riboud para trabalhar na Agência
Magnum. A partir daí, Riboud iria se consagrar como um dos grandes
fotojornalistas do século 20 – registrando personagens anônimas e
cenas poéticas ou prosaicas em cenários incomuns e tão diversos
como a China nos primeiros tempos da Revolução de Mao Tsé-Tung, as
guerras pela independência da Argélia e outros países da África,
a turbulência e o exotismo do Afeganistão e da Revolução dos
Aiatolás no Irã ou em Cuba, no começo da década de 1960, pouco
depois da tomada do poder por Che Guevara e Fidel Castro, as barricadas dos estudantes nas ruas de Paris, em maio de 1968, e os protestos recentes contra a Guerra do Iraque e pela causa dos refugiados dos países árabes. Foi durante um protesto contra a invasão do Iraque pelos EUA, em 2003, nas ruas de Londres, que Riboud encontrou Jan Rose Kasmir pela primeira vez depois da Marcha sobre o Pentágono de 1967.
Entre todas as fotografias da trajetória de Marc
Riboud, muitas delas premiadas, a imagem mais célebre e a mais
lembrada nas últimas décadas continua sendo “La jeune fille a la
fleur” – a mais completa tradução de uma época e de uma marcha
que deu origem a muitas e muitas outras manifestações de protesto
por causas diversas, em seu contraponto simbólico de mais de 100 mil
pessoas, na sua maioria estudantes, hippies e militantes pacifistas
de movimentos sociais de um lado, tendo do outro lado a tropa de
2.500 soldados fortemente armados em frente ao Pentágono.
A força simbólica do gesto de Jan Rose Kasmir,
registrada naquela foto de Marc Riboud, e a surpreendente multidão
reunida na manifestação, entretanto, não foram suficientes para
interromper a Guerra do Vietnã – e terminaram resultando, no final
daquele dia 21 de outubro de 1967, em uma resposta violenta e desproporcional da tropa de
soldados, que avançou contra os manifestantes com cassetetes, tiros
e bombas de gás lacrimogêneo, provocando pânico e deixando
centenas de feridos.
Exércitos da noite
Naquele dia 21 de outubro de 1967, cerca de 700
manifestantes foram presos – mas a repressão e a violência
policial, ao contrário de amedrontar a militância do movimento
pacifista, acabou gerando muitos outros protestos nos meses e anos
seguintes. O escritor Norman Mailer (1923-2007) estava entre os
manifestantes que foram presos e transformou a experiência em um
livro antológico que registra, em detalhes, a passeata e o confronto
final. O livro, que passaria a ser considerado um marco do chamado
“New Journalism” com sua renovação das técnicas narrativas nas
décadas de 1960 e 1970 – recebeu o título “Os Exércitos da
Noite” (Armies of the Night) e foi publicado no Brasil pela Editora
Record.
Importante expoente da contracultura e um dos fundadores
do influente jornal alternativo “The Village Voice”, Norman
Mailer situa seu relato entre os dias 19 e 22 de outubro de 1967, às
vésperas e no dia seguinte à marcha pacifista. Permeando sua
mistura visionária de literatura e jornalismo com o explosivo
contexto da vida norte-americana do período, Mailer apresenta, como
autor-personagem-testemunha, em duas partes simétricas (a primeira,
intitulada “A História como Romance”; a segunda, “O Romance
como História”), uma reflexão inovadora sobre a força da
contracultura e o surgimento da cultura hippie, a emergência dos
movimentos sociais e os antecedentes das lutas libertárias que
ficariam conhecidas como “protestos pelos direitos civis”.
No
painel traçado por Norman Mailer, o “poder do amor e da flor”
surge como antídoto e repúdio aos ideais burgueses e contra toda
forma de violência, discriminação, repressão, consumismo e
massificação. Povoado por militantes que se multiplicavam em roupas
não convencionais, com cabelos compridos e desalinhados, pés
descalços ou de chinelos e sandálias de couro, jeans desbotados,
batas em estilo indiano e palavras de ordem de contestação e
protesto contra o sistema, o livro de Norman Mailer fez História e
venceu as principais premiações da literatura e do jornalismo dos
EUA em 1968, incluindo o Pulitzer, o National Book Award e os prêmios
honorários concedidos pela Universidade de Long Island e outras
instituições.
Caminhando e cantando
Os ecos provocados por acontecimentos culturais como a Marcha sobre o Pentágono nos EUA, a
força do gesto simbólico da moça com a flor na fotografia de Marc
Riboud e o relato confessional publicado por Norman Mailer em “Os Exércitos da Noite”, entre outros, encontraram terreno fértil e repercussão em outras partes do mundo
– inclusive no Brasil. Também aqui, a segunda metade da década de
1960 trouxe um cenário de rebeldia, de rompimento com a ordem imposta e com os
valores da tradição conservadora, agravado pela censura e pela
repressão decorrentes da ditadura militar instaurada com o golpe de
1964.
O
final do ano de 1967 tem, no Brasil, a marca dos grandes festivais de música
e do nascimento do movimento tropicalista, tendo à frente as canções
“Alegria, Alegria” de Caetano Veloso, e “Domingo no Parque”,
parceria de Gilberto Gil com Os Mutantes, apresentadas na terceira edição do Festival de Música Popular Brasileira. Promovido pela TV Record, a mesma edição do festival teve outras canções que também fizeram história, entre elas "Roda Viva", de Chico Buarque, e a canção vencedora do evento, "Ponteio", de Edu Lobo e Capinam, interpretada por Marília Medalha. Abandonando qualquer
princípio de xenofobia e o estilo didático dos movimentos da
esquerda tradicionais, os tropicalistas vão misturando referências
diversas à cultura brasileira, quebrando preconceitos, embaralhando as cartas da música e da arte popular e atualizando
o Manifesto Antropófago de 1928 de Oswald de Andrade em seus pressupostos: devorar a
influência estrangeira para recriá-la em bases nacionais,
tipicamente brasileiras.
Este
procedimento “antropofágico” alcança a Marcha Pacifista de
Washington de 1967, a fotografia “La jeune fille a la fleur” de
Marc Riboud e o relato romanceado de Norman Mailer especialmente
através da canção lançada em 1968 pelo cantor e compositor
Geraldo Vandré – “Pra não dizer que não falei das flores”,
que disputou o 3° Festival Internacional da Canção, realizado em
setembro de 1968 no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e
ficou classificada em segundo lugar no julgamento final, mesmo sendo
a favorita do público. Ao final do festival, alguns dos jurados,
entre eles a cantora Bibi Ferreira e o cartunista Ziraldo, se
declararam muito surpresos e decepcionados com o resultado, porque
deram nota máxima à canção de Vandré.
Hino
contra a ditadura militar
Anos depois, em 1991, Walter Clark, que em 1968 era
diretor geral da Rede Globo de Televisão, organizadora e
transmissora exclusiva do festival, fez uma revelação explosiva em
sua autobiografia, "O Campeão de Audiência", escrita em parceria com o jornalista Gabriel Priolli e relançada recentemente pela Editora Summus. Segundo Walter Clark, a Rede Globo, porta-voz e aliada incondicional da
ditadura militar, teria recebido orientação do Exército para que a
canção de Vandré, considerada um manifesto mobilizador do público
contra a censura e contra a ditadura militar, fosse sumariamente desclassificada. A
vencedora do festival, sob intensas vaias da plateia, foi a canção
“Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim.
“Pra não dizer que não falei das flores”, que também ficaria
conhecida pelo público como “Caminhando”, alcançou imediato e imenso sucesso
popular. Vandré compôs sua melodia em acordes simples e com ritmo repetido no mesmo tom que, juntos, lembram um hino. Sua letra, também aparentemente simples, mas com versos que alcançam complexidade ao citar a luta armada, criticam, ao mesmo tempo, tanto a imobilidade das pessoas diante do regime autoritário
como os movimentos que pregavam “paz e amor”.
Caminhando
e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas
escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem,
vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos
campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem,
vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há
soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem,
vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas
escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os
amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem,
vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
A
letra da canção cita as flores em três passagens: “ainda fazem
da flor / seu mais forte refrão”, “e acreditam nas flores /
vencendo o canhão” e “os amores na mente / as flores no chão /
a certeza na frente / a história na mão”. A mensagem de
convocação pela resistência contra o golpe militar era evidente:
não adiantava falar de flores diante dos que atacavam com armas. Logo após o desfecho do Festival
Internacional da Canção, “Pra não dizer que não falei das flores” foi proibida oficialmente em todo o território nacional.
No final de 1968, a ditadura militar decretou o Ato Institucional N°
5 (AI-5) que fechou o Congresso Nacional, cassou direitos políticos,
suspendeu as garantias constitucionais e reforçou a censura. Assim como centenas de políticos, cientistas, intelectuais e artistas, Geraldo
Vandré também foi obrigado a deixar o Brasil e partir para o exílio – primeiro no Chile,
de onde seguiria para a Argélia, Alemanha, Grécia, Áustria,
Bulgária e França. Mas nem todos conseguiram escapar da perseguição política.
Recentemente, quase 30 anos depois do fim da ditadura militar, começaram a surgir os números de vítimas assassinadas no período de 1964 a 1985. Depois de dois anos e sete meses de trabalho, realizado entre 2012 e 2014, o relatório final apresentado pela Comissão Nacional da
Verdade registrou, além de milhares de filmes, livros, canções, programas de rádio e TV, espetáculos de teatro e de música censurados e proibidos, milhares de pessoas presas, mais de sete mil exiladas, mais de 20 mil torturadas e mutiladas e 434 mortes e desaparecimentos políticos
oficialmente vítimas dos militares que tomaram o poder no Brasil. Destas 434
mortes, 191 pessoas foram assassinadas, 210 foram registradas como
desaparecidas e 33 foram listadas como desaparecidas, mas depois seus
corpos foram encontrados. Segundo o relatório da Comissão Nacional da Verdade, a lista completa de vítimas da ditadura militar pode ser ainda muito maior, já que as Forças Armadas pouco colaboraram com as apurações.
por
José Antônio Orlando.
Como
citar:
ORLANDO,
José Antônio. O poder da flor. In: Blog
Semióticas,
12 de outubro de 2016. Disponível no link
http://semioticas1.blogspot.com/2016/10/flower-power-o-poder-da-flor.html
(acessado
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