|
Realmente
me parece que Capa demonstrou,
sem
sombra de dúvida, que a câmera não precisa
ser
um instrumento mecânico frio. Como a pena,
ela
tem as qualidades daquele que a usa. Pode
ser
uma extensão da mente ou do coração.
–– John
Steinbeck (1902-1968).
|
Nenhum
outro fotógrafo construiu uma trajetória mais célebre viajando ao
redor do mundo para acompanhar a Segunda Guerra Mundial e outras
guerras. Coube ao húngaro Endre Erno Friedmann, mais conhecido pelo
pseudônimo Robert Capa, conferir à profissão de fotojornalista uma
aura incomparável de ideal romântico com doses generosas de aventura e sedução. Antes de Robert Capa, outros fotógrafos também registraram as
tropas de soldados em momentos dramáticos antes ou depois das batalhas,
mas ele foi o primeiro a registrar o que acontecia durante as
batalhas. Também é mérito de Capa, junto com Henri Cartier-Bresson
e David “Chim” Seymour, a iniciativa pioneira e heroica de criar a Agência
Magnum, em 1947, que revolucionou o mercado internacional de direitos
autorais na fotografia.
Nascido
há 100 anos, em 1913, o mais famoso dos fotojornalistas do século
20 voltou à cena recentemente em uma exposição de suas fotos
coloridas, que desde sua morte trágica permaneciam inéditas, e em breve terá sua história contada em documentários e em superproduções de
cinema que estão em pré-produção com roteiros que abordam suas aventuras extraordinárias dentro e fora das
trincheiras de guerra. Mesmo depois de décadas de sua morte e das muitas biografias que foram publicadas sobre ele, Robert Capa, que também colecionou inimigos e
polêmicas, ainda guarda muitos segredos.
A
queda pela aventura e pelas viagens começou ainda na adolescência, quando Endre
Erno Friedmann deixou sua terra natal e sua família de
judeus na Hungria e fugiu para a Alemanha. Com a chegada de Hitler e
dos nazistas ao poder, em 1933, ele fugiu novamente – desta vez para
Paris, onde adotou o pseudônimo americanizado para escapar do
antissemitismo, mas com um detalhe prosaico: “Capa”, que era seu
apelido desde a adolescência, é uma palavra que significa “tubarão” em húngaro.
|
No
alto, Robert Capa em Paris, em 1952,
fotografado
por Ruth Orkin. Acima, Capa
em
ação na Segunda Guerra e com sua
companheira Gerda
Taro em 1936,
durante
a Guerra Civil Espanhola.
Abaixo,
Gerda Taro ferida no campo
de
batalha, em Córdoba, Espanha,
fotografada
por Capa. Gerda Taro
morreria
em 1937, durante a
Guerra
Civil Espanhola, atropelada
por
um tanque de guerra conduzido
pelas
tropas do General Franco.
Também abaixo, Capa fotografado por Gerda Taro em Córdoba, em 1936; e
uma das primeiras experiências
de
Capa com fotografias coloridas,
em
1938, após um bombardeio sobre
Hanku, na
China, durante a guerra
deflagrada
entre China e Japão
|
Segundo seus biógrafos, Capa sempre foi viciado em
pôquer e apostas com jogos de cartas, além de apaixonado pelas
farras da vida na boemia. Conquistador com fama de irresistível,
namorou estrelas de Hollywood como Ava Gardner e Ingrid Bergman,
entre outras, e teve como amigos e confidentes personalidades do mundo das artes, do cinema e da literatura como
Pablo Picasso, John Huston, Ernest Hemingway, John Steinbeck. O que todos dizem é
que era um homem incomum – tanto que outro de seus grandes amigos,
o escritor William Faulkner, certa vez declarou que Capa era
um fotógrafo “apenas nas horas vagas”.
Entre outras, Capa
também foi o único fotógrafo presente no dramático desembarque
das tropas aliadas no Dia D, em 6 de junho de 1944, nas praias da
Normandia, momento crucial para o desfecho da Segunda Guerra. Antes,
em 1937, viu sua companheira, a também fotógrafa Gerda Taro, alemã de ascendência judia e primeira mulher a atuar como fotojornalista em campos de guerra, ser morta
por um tanque desgovernado durante a Guerra Civil Espanhola. Entre
tantos trabalhos memoráveis e aventuras, morreu em uma explosão no
campo de batalha no Vietnã, em 25 de maio de 1954, durante a Guerra
da Indochina, quando se afastou da tropa francesa para procurar um
ângulo melhor de enquadramento e acabou pisando em um campo minado.
Sangue e Champanhe
Em 2013, ano do seu centenário de nascimento, celebrado em vários
países, Capa contou no Brasil com o lançamento de uma de suas biografias, “Sangue e Champanhe – A vida de Robert Capa” (Editora Record). Lançada
há 10 anos nos EUA, pelo jornalista Alex Kershaw, a biografia amplia
a lista de livros publicados no Brasil sobre vida e obra de Capa,
incluindo o romance histórico sobre o amor entre o fotógrafo e Gerda Taro, "Esperando Robert Capa", de Suzana Fortes (Record), e o célebre relato autobiográfico de Capa, de 1947, “Ligeiramente Fora de Foco”, editado em 2010 pela Cosac Naify, que também já havia lançado os catálogos “Robert Capa” (Coleção Photo Poche),
“Robert Capa – Fotografias” (com texto de Henri
Cartier-Bresson, seu parceiro na criação da Agência Magnum) e “Um Diário Russo”, com fotos de Capa e texto
de John Steinbeck.
|
|
|
|
|
|
|
No alto, Robert Capa em autorretrato no Dia D, em 6 de junho de 1944, minutos antes de embarcar com as tropas para a ocupação da Normandia. Também acima e abaixo, imagens da espetacular
cobertura fotográfica de Robert Capa no desembarque das tropas dos
Aliados em Omaha Beach, Normandia,
no Dia D, momento crucial para o desfecho da Segunda Guerra.
Acima, uma das raras e inéditas imagens coloridas feitas no campo de guerra, no Dia D, pelo fotógrafo. Também abaixo, Robert Capa (à esquerda) e Ernest Hemingway (à direita) com um soldado anônimo durante a entrada das tropas aliadas para a retomada da França em julho de 1944; registro de Capa durante o desembarque na Normandia; e as cores sutis de Capa em uma fotografia noturna em testes para filmes Kodachrome e Ektachrome, com um tripulante fazendo sinais de luz para outro navio em 1944, durante a travessia do Atlântico da Inglaterra para os Estados Unidos
|
Quando lançou a biografia nos EUA, Kershaw se viu no
centro de polêmicas semelhantes às que ele descreve na trajetória
de aventuras de Capa. Pelos detratores do fotógrafo lendário, foi
acusado de exagero e mistificação em várias passagens. Dos fãs
declarados, recebeu críticas por ter simplificado momentos de maior
complexidade da história, como o primeiro trabalho importante do
biografado, em 1932, quando o jovem Endre Erno Friedmann viajou da
Alemanha à Dinamarca e fotografou o dissidente russo Leon Trotsky,
que discursava para estudantes em Copenhague – ou ainda as
circunstâncias de sua foto mais conhecida, de 1936, que mostra a
queda de um combatente na Guerra Civil Espanhola, com arma na mão,
morto durante uma batalha em Córdoba.
As controvérsias sobre esta fotografia mais famosa de
Robert Capa, publicada na revista francesa “Vu” em 1936 (e
republicada na norte-americana “Life” no ano seguinte, quando
ganhou repercussão internacional), permaneceram depois que Kershaw
publicou a biografia. Como o próprio Capa nunca revelou em detalhes
as circunstâncias em que a foto foi feita, há quem afirme que se
trata de uma imagem encenada, ou mesmo que se trata do registro de um
escorregão, e não do momento da morte do soldado.
Os fatos verdadeiros e as lendas
Algumas das dúvidas sobre a veracidade da foto de 1936
que registra a morte do combatente espanhol foram diluídas em 2008,
anos depois da primeira edição da biografia escrita por Kershaw,
quando três pastas de papelão contendo cerca de 3.500 negativos,
que Capa considerava ter pedido em 1944, durante um cerco nazista,
foram encontradas por acaso no México. Esse material precioso,
chamado de “a maleta mexicana”, foi encaminhado ao International
Center of Photography, fundado e mantido em Nova York pelo irmão de
Capa, Cornell Friedmann.
O
acervo da “maleta mexicana” tem gerado muitos
estudos, dois deles já publicados em livros ilustrados também polêmicos, ainda inéditos
no Brasil, escritos por veteranos jornalistas que conviveram com o
fotógrafo: “Robert Capa: The
Paris Years 1933–1954”, de Bernard Lebrun e Michel Lefebvre, e
“Get the picture”, de John Morris. Mesmo depois de tantas
décadas, ainda
restam muitas perguntas sobre o trabalho de Capa, mas suas imagens
emblemáticas permanecem como símbolos poderosos do absurdo de
qualquer guerra – e também demonstram como o fotojornalismo é um
terreno minado, difícil, cheio de ambiguidades.
|
O
fotógrafo e seu amigo escritor em
autorretrato
diante do espelho:
Robert
Capa e John Steinbeck
em
Moscou, 1947. No alto, as capas da
primeira
edição do livro Um diário Russo,
publicado
em 1948, e a edição de 2013.
Abaixo,
Capa registra seu amigo Pablo Picasso
com a
esposa Françoise Gilot e o sobrinho
Javier
Vicaro caminhando na praia,
no
Sul da França, em 1948
|
Construindo seus argumentos narrativos baseado nas raras
entrevistas do próprio Capa e nos depoimentos de amigos e
contemporâneos do fotógrafo, além da pesquisa em jornais e revistas da época, arquivos da
Rússia, da França e de relatórios do FBI, até então inéditos, a
biografia escrita por Kershaw apresenta uma trajetória que parece
roteiro de um filme de aventuras. Ao alternar os casos mais
pitorescos e os perigos permanentes nos campos de batalha, o biógrafo
completa as lacunas e propõe interpretações para questões que
surgiram desde a publicação de “Ligeiramente Fora de Foco”, a
autobiografia que Capa publicou em 1947.
O Pós-Guerra e a novidade das cores
Depois das celebrações de seu centenário que
ocorreram em 2013, com mostras e retrospectivas abertas ao público
em museus e centros de pesquisa na França, Estados Unidos, Hungria,
Itália, Espanha, México, Inglaterra, Alemanha, Israel, Robert Capa
volta à cena no começo de 2014 com a apresentação pela
primeira vez seus trabalhos com fotografia em cores. A exposição
“Capa in Color” será aberta em 31 de janeiro em Nova York, no
International Center of Photography (ICP), onde fica até maio e depois
segue em mostra itinerante por diversos países. Uma seleção do acervo de fotografias coloridas de Robert Capa também será editada em catálogo pela editora Prestel, com ensaios e organização de Cynthia Young, curadora do ICP, incluindo textos inéditos dos diários de Capa e artigos de escritores e jornalistas que conviveram com o fotógrafo, entre eles John Steinbeck e Irwin Shaw. O livro, com lançamento anunciado para maio de 2014, está em pré-venda no site da Amazon.
|
|
|
Robert
Capa em cores: no alto, Pablo Picasso
em uma praia do sul da
França em 1948 com o filho Claude; e Ernerst Hemingway na Flórida com o filho Gregory em 1941. Acima, três experiências de Capa com variações
de tempo de exposição do Kodachrome para
registrar a musa de Hollywood Ava Gardner, uma
de suas paixões, fotografada em Tivoli, na
Itália, em 1954, nas filmagens de A
Condessa Descalça (The Barefoot Contesse), filme escrito
e dirigido por Joseph L. Mankiewicz.
Abaixo, a modelo e atriz Capucine na capa do catálogo que reúne uma seleção das fotos em cores de Capa, organizado por Cynthia Young, e outras raras fotografias em cores de
Capa: no Piccadilly Circus,
Londres, no dia
2
de junho de 1953, durante a procissão
de
coroação
da rainha Elizabeth II; no Marrocos,
em
1949, com espectadores que assistem, no alto
da
árvore, a visita do sultão Sidi Mohammed;
o
desembarque de imigrantes em Israel, em 1949;
um treinamento militar e o
encontro da tropa com uma família de gansos na Indochina,
em 1954; e uma das últimas fotos de
Capa, com data de 25 de maio de 1954, data em que
ele morreu
numa explosão, ao pisar em uma
mina,
enquanto acompanhava tropas no Vietnã,
durante
os combates na Guerra da Indochina
|
As 125 fotos anunciadas para a mostra
no ICP de Nova York e para o catálogo organizado por Cynthia Young foram selecionadas do acervo de mais de 4 mil
imagens em cores que Capa produziu e que, na quase totalidade, ainda
permanecem inéditas. Na maioria, são imagens feitas sob encomenda
para as revistas norte-americanas durante a Segunda Guerra, no
Pós-Guerra e no início da década de 1950, e revela, que Capa
– reconhecido como um dos grandes mestres da fotografia em preto-e-
branco – também foi um dos primeiros fotógrafos do primeiro time
a investir na novidade das cores, testando novos filmes e o manuseio de novos equipamentos.
A técnica das fotos coloridas, que
havia sido introduzida em escala industrial pela Kodak (Kodachrome)
em 1936, foi esnobada até a década de 1950 pela maioria dos
profissionais da fotografia contemporâneos de Capa. Ele, entretanto,
investiu na novidade, contra tudo e contra todos, e começou a explorar a técnica dos filmes coloridos a partir de 1938, durante a guerra entre China e Japão. Com o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, Capa experimentaria alguns registros a cores, mas teve dificuldades em vender as fotografias coloridas, motivo pelo qual continuou a fotografar em preto e branco e só regressou à cor depois de 1945, durante suas viagens pela Europa, pela África e por países do Oriente Médio. O resultado, pelo
que se vê nas amostras do material distribuído à imprensa pelo
ICP, impressiona.
|
Robert Capa em cores: acima, soldados norte-americanos na Tunísia, durante a Segunda Guerra Mundial. Abaixo, a vida cotidiana de uma família tradicional da Noruega na Península Escandinava, em fotografia de Capa durante expedições pelos países do norte da Europa. Também abaixo, visitante observa a exposição das fotos coloridas de Capa em Nova York
|
Imagens inéditas e cinebiografias
Entre as experiências inéditas de
Robert Capa com a cor que serão apresentadas pela primeira vez em
Nova York estão cenas urbanas e a crônica social sobre famosos e
anônimos no Pós-Guerra, nas capitais da Europa. Também fazem parte
das 125 fotos anunciadas para a exposição no ICP belas imagens de
seu amigo Picasso em 1948, passeando com a família na praia, no sul da França, e
brincando dentro d'água com o filho recém-nascido. Ava Gardner, uma
de suas musas, também foi registrada em cores por Capa, durante as
filmagens de “A Condessa Descalça” na Itália, em 1954, assim
como a chegada dos primeiros judeus no Pós-Guerra ao recém-fundado
Estado de Israel, além de novos enquadramentos revelados em cores sobre cenas de guerra que na versão em preto e branco fizeram dele uma celebridade internacional, aclamado como mestre da fotografia.
|
A
foto mais polêmica de Robert Capa
em 1936, durante a Guerra Civil
Espanhola. Abaixo, amostras do
lirismo do fotógrafo ao registrar a
plateia que assistia à final da corrida
no Hipódromo de Longchamp, em
Paris, 1952; um flagrante de sua musa Ingrid Bergman, durante as filmagens de Viaggio in Italia, de Roberto Rossellini, em abril de 1953 (com Rossellini e George Sanders); uma imagem rara de Ingrid Bergman e Robert Capa juntos, em Berlim, 1945, fotografados por Carl Goodwin; e um soldado francês no deserto da Tunísia, em 1943, durante os combates da Segunda Guerra.
Também abaixo, duas fotografias produzidas sob encomenda da Maison Dior, em Paris, 1948; o registro do beijo do casal anônimo às margens do rio Sena, em Paris, em 1952; e Capa em ação, durante a Segunda Guerra, durante e depois do célebre desembarque na Normandia, em junho de 1944, fotografado por David
Scherman
|
Também
são aguardados com expectativa pelos fãs da fotografia, e pelos
admiradores da trajetória do maior de todos os fotógrafos de
guerra, novos documentários com cenas inéditas e três filmes de
ficção que foram anunciados em pré-produção para contar
histórias sobre a vida e as aventuras de Robert Capa pelos cinco
continentes, incluindo sua aura de sedutor e suas relações amorosas mais conhecidas, entre elas a também fotógrafa Gerda
Taro e as estrelas de cinema Ingrid Bergman e Ava Gardner. Um dos filmes é “Close
enough”, de Paul Andrew Williams, com roteiro de Menno Meyjes,
centrado na Guerra Civil Espanhola, que ainda não anunciou seu ator protagonista para o papel do fotógrafo. O título previsto para o filme, "Close enough", que pode ser
traduzido como “perto o suficiente”, é baseado em uma frase famosa atribuída ao fotógrafo, que costumava dizer: "If your pictures aren’t good enough, you aren’t close enough" (Se as
fotografias não são suficientemente boas, é porque você não está
suficientemente perto”).
Outro dos filmes anunciados é "Seducing Ingrid Bergman”, com roteiro de Arash Amel, baseado no livro
homônimo que Chris Greenhalgh publicou em 2012, que aborda o caso de amor entre o fotojornalista e a atriz e seus encontros secretos a partir de 1945 em Paris, em Berlim e em Hollywood, após a
Segunda Guerra. A história do caso de amor sigiloso entre a estrela e o fotógrafo teria também inspirado Alfred Hitchcock, antigo confidente de Ingrid Bergman, em várias cenas do casal de namorados interpretado por Grace Kelly e James Stewart no filme de 1954 "Janela Indiscreta" (Rear Window). Pelas especulações na imprensa internacional, a versão para cinema de "Seducing Ingrid Bergman" possivelmente terá Jessica Chastain no papel de Ingrid
Bergman e direção de James Mangold.
Também está anunciado como pré-produção um filme que vai abordar a descoberta
da fotografia pelo jovem Endre Erno Friedmann. Com o título “Capa”, terá provavelmente a direção de Michael Mann, que já anunciou Andrew Garfield para o
papel principal. O roteiro, escrito por Michael Mann em parceria com Jez Butterworth,
é uma adaptação de “Waiting
for Robert Capa”, livro que Susana Fortes publicou em 2009
abordando a juventude do fotógrafo e sua relação com Gerda
Taro. Como os filmes anunciados se propõem a recriar passagens
da biografia do fotógrafo com as licenças poéticas que são
frequentes nas obras de ficção, e não como documentários que
relatam e investigam em detalhes os fatos reais, tanto os ferrenhos
detratores como os fãs dedicados de Robert Capa podem ir se
preparando para encontrar novas e antigas questões polêmicas.
por
José Antônio Orlando.
Como
citar:
ORLANDO,
José Antônio. Robert Capa em cores. In: Blog
Semióticas, 22 de dezembro de 2013.
Disponível no link
http://semioticas1.blogspot.com/2013/12/robert-capa-em-cores.html
(acessado em .../.../...).