23 de maio de 2013

Uma noite com Janis











Janis Lyn Joplin sempre foi uma garota precoce. Estava no auge, mas morreu aos 27 anos. Décadas depois, permanece em destaque e como exceção, no primeiro escalão do universo quase sempre masculino do rock'n'roll. Janis permanece nos noticiários por conta de relançamentos em CD, DVD, Blu-Ray e novos projetos que incluem vários filmes em produção por estúdios de Hollywood, entre eles o documentário “Janis: Little Girl Blue” e as cinebiografias com os títulos provisórios de Janis Joplin: Get It While You Can” e “The Gospel According to Janis”.

Há também um musical, “One Night with Janis Joplin”, escrito e dirigido por Randy Johnson, que desde a estreia nos palcos norte-americanos tem sido celebrado pelos fãs e tornou-se unanimidade entre público e crítica, com lotações esgotadas com meses de antecedência. Em uma breve entrevista que fiz por e-mail com o diretor e roteirista, ele destaca que Janis é daqueles personagens centrais que traduzem toda uma época com sua presença e sua música feita de lirismo poético, rebeldia, amadurecimento político, muito além das fronteiras do rock ou de qualquer outro estilo musical.

















Uma noite com Janis Joplin:
o fotógrafo Barry Feinstein registrou,
em setembro de 1970, o último
ensaio fotográfico de Janis em
estúdio, incluindo a imagem
que seria estampada na capa do
álbum póstumo Pearl (abaixo),
lançado em janeiro de 1971























Foi assim desde o princípio, na primeira metade da década de 1960: enquanto o rock'n'roll completava uma década de existência e passava por uma transformação radical, Janis chegava à adolescência em uma família tradicional católica e começava a cantar no coral da igreja em sua cidade natal, Port Arthur, no Texas. Naquela época, Elvis ainda era o Rei para as novas gerações, até onde a indústria cultural norte-americana alcançava, mas o rock e a música como força dos movimentos de contestação estavam por ganhar capítulos importantes.



Rock & Jazz & Blues



Na adolescência de Janis, entrava em cena a convergência entre música e política, estreavam as canções em estilo Folk de Bob Dylan e chegava pelo rádio e pela TV a novidade do rock inglês de Beatles e Rolling Stones. Os primeiros passos da canção como força importante de crítica social começaram antes, contando com um marco poderoso quando Billie Holiday provocou revoluções com a singular “Strange Fruit”. Manifesto poderoso contra o racismo e contra o preconceito, “Strange Fruit” com Billie Holiday também foi o primeiro caso de uma canção de protesto a se tornar sucesso na indústria fonográfica (veja mais em "Semióticas: Biografia de uma canção").






















A década de 1960 veria o florescer de grandes nomes e bandas importantes na galeria da contestação e da contracultura, mas no mundo do rock ainda estava por surgir uma voz feminina com o impacto que Billie Holiday imprimiu à mitologia do Jazz e do Blues. Como nas antigas lendas traçadas para a trajetória dos heróis, havia uma trama de artimanhas do destino: Janis, adolescente tímida em Port Arthur, tornou-se uma fã precoce e apaixonada por Billie Holiday e outras grandes do jazz e do blues, Bessie Smith, Etta James, Nina Simone.

Quando completou o curso secundário na Jefferson High School, aos 17 anos, Janis começou sua dedicação para cantar blues e vai de mudança para Los Angeles, Califórnia, onde estreia cantando em bares e casas noturnas. Também descobriria a atitude rebelde dos hippies e a literatura de Jack Kerouac, Allen Ginsberg, Lawrence Felinghetti, William Burroughs e outros poetas da geração Beatnik, além dos livros de Hermann Hesse e Friedrich Nietzsche.



Monterey Pop Festival



A estreia de Janis para o grande público acontece no Monterey Pop Festival, em junho de 1967, como vocalista do grupo Big Brother & the Holding Company. Explodindo seu canto apaixonado, desesperado, com todos os decibéis, agitando os cabelos longos e acariciando o microfone, amparada por longos solos de guitarra, Janis rapidamente se tornaria o centro das atenções. Bastou meia dúzia de canções, incluindo "Ball and Chain", “Down on Me” e “Piece of My Heart”, para Janis sair do palco em Monterey consagrada como uma das vozes mais marcantes da era do rock, além de conquistar a amizade de Jimi Hendrix, Ravi Shankar, Grateful Dead, The Mamas and The Papas, The Who, Jefferson Airplane, Johnny Rivers e Otis Redding, entre outras estrelas e bandas no elenco do festival.








































Janis Joplin no Monterey Pop Festival:
a partir do alto, a futura estrela chega para a
apresentação que a consagraria como grande
nome da era do rock, fotografada em preto
e branco por Nurit Wilde; na plateia, antes
do show que marcou época; e no 
palco,
nas duas primeiras fotos em registros
de D. A. Pennebaker e nas seguintes
em registros 
de Paul Ryan

Abaixo, Janis no palco do Monterey Pop
em três fotografias de Jill Gibson.
Também abaixo: 1) Janis em outra
lendária apresentação, no palco do
Festival de Woodstockem fotografia de
Rowland Scherman2) Janis no palco
da casa de shows Fillmore West, em
San Francisco, Califórnia, em 1968,
em fotografia de Paul Fusco; e
3) Janis no palco, em Nova York, 1967,
fotografada por Linda McCartney.
A fotografia registrada por Linda
seria depois reproduzida no cartaz
original do documentário Janisque
teve roteiro e direção de Howard Alk
e foi lançado em 1974 nos cinemas,
três anos após a morte de Janis













A partir daquela apresentação, a trajetória de Janis seria meteórica: em pouco tempo, faria shows e gravações memoráveis, em estúdio e ao vivo, para suas composições e para clássicos da canção de outras épocas, que já contavam com interpretações memoráveis de Billie Holiday, Bessie Smith, Ella Fitzgerald, Louis Armstrong e outros grandes do Jazz e do Blues. Janis representava uma síntese que era o sonho de muitos de sua geração: reunia com talento inédito a tradição da música dos negros e o novo, com canções conhecidas encontrando na sua voz as versões definitivas – caso de “Summertime”, ária da ópera “Porgy and Bess”, de Ira e George Gershwin, que em 1969 ela apresentaria ao vivo pela primeira vez no Festival de Woodstock (veja mais em "Semióticas: A viagem de Woodstock").

Janis vivia na intensidade de suas canções, como contam os biógrafos. Em fevereiro de 1970, fez uma pausa na maratona de shows e gravações para passar uma temporada no Brasil, porque queria conhecer o Carnaval com o namorado, o roqueiro brasileiro Serguei. Janis morreria em outubro daquele ano, apenas três anos depois da estreia no Festival Monterey Pop. Tinha 27 anos e oficialmente sofreu uma overdose, em circunstâncias não totalmente esclarecidas. Estava no auge, mas havia lançado apenas quatro álbuns: “Big Brother and the Holding Company” (1967), “Cheap Thrills” (1968) e “I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama!” (1969), que ganharam capa e projeto gráfico de seu amigo, o cartunista Robert Crumb, e o póstumo “Pearl” (1971), lançado seis meses após sua morte.



















Mitologia e cultura pop



Ao contrário de outros nomes do rock e da música pop, que também morreram jovens e deixaram incontáveis gravações inéditas, com Janis o acervo, ao que tudo indica, ficou concluído com as canções de “Pearl”, além das performances ao vivo na TV e em festivais, todas lançadas em vídeo e DVD. Janis também foi assunto de vários documentários, sendo o mais conhecido deles “Janis”, de 1974, com roteiro e direção de Howard Alk, que reuniu uma seleção de cenas de entrevistas, ensaios e apresentações ao vivo.

Janis também teve sua história romanceada no filme “The Rose”, de 1979, com roteiro e direção de Mark Rydell e tendo Bette Midler como protagonista. “The Rose” foi exibido nos festivais de cinema, ganhou prêmios e indicações ao Bafta, César, Globo de Ouro e Oscar, mas faltava nele o principal: Janis e sua música. Outra tentativa de reviver o mito Janis Joplin aconteceu há alguns anos com o musical da Broadway “Love, Janis”, baseado no livro homônimo escrito por Laura Joplin, irmã de Janis, mas a resposta do público não foi além das primeiras temporadas.














Viagem ao Brasil: Janis Joplin na praia de
Copacabana, Rio de Janeiro, e no 
encontro
com o Rei Momo Abrahão Reis, em fevereiro
de 1970, nas fotografias de Ricky Ferreira,
e com o roqueiro brasileiro Serguei.

Abaixo, Janis no Carnaval carioca e no
hotel Copacabana Palace, também em 
fevereiro de 1970, e na Dinamarca,
em abril de 1969, fotografada
por Jan Persson













 










Agora a presença lendária de Janis está de volta com os novos filmes previstos para estrear em breve (“Janis: Little Girl Blue, Janis Joplin: Get It While You Can” e “The Gospel According to Janis”) e nos palcos, com “One Night with Janis Joplin”, espetáculo que vem sendo aclamado nos palcos dos EUA como “uma experiência musical com o melhor do rock'n'roll”. O espetáculo de teatro que se transforma em concerto de rock para trazer Janis de volta aos palcos só tem recebido elogios, talvez porque sabiamente o diretor e roteirista não tenha destacado o envolvimento áspero da cantora com álcool e drogas químicas. O destaque, unânime, tem ido muito além das páginas das publicações dedicadas exclusivamente à cultura pop.



Efeito de euforia



Depois da estreia, até o sisudo “The Washington Post” destacou na primeira página o sucesso surpreendente do musical sobre Janis: "É um espetáculo que vai seduzir grandes plateias porque tem muitos trunfos em seu favor. Este concerto de rock escrito e dirigido por Randy Johnson alcança seu efeito de euforia porque retrata, mais do que qualquer outra coisa, um romance: uma cantora apaixonada pelo abraço de sua multidão de fãs". Pelo repertório anunciado no espetáculo, parece mesmo difícil para um fã resistir ou ficar indiferente.







Trabalho em equipe: no alto,
Michael Joplin, irmão de Janis,
com Mary Bridge Davies e
Randy Johnson, a atriz principal
e o diretor do musical One Night
With Janis Joplin. Acima,
Mary Bridge Davies no palco.
Abaixo, Janis Joplin e sua banda
Big Brother and The Holding
Company em fotografia de
1967 de Lisa Law





Randy Johnson concebeu para “One Night with Janis Joplin” um roteiro que tem breves passagens de encenações teatrais, para situar as plateias em detalhes biográficos da “peróla branca do Texas”, mas pelo que se pode ver nas prévias e trailers disponíveis on-line, é um espetáculo que centra o foco no que era mais importante para sua estrela: a música. E convence, porque todas as críticas se rendem às performances de todo o elenco e ao cuidado da produção, incluindo uma banda de veteranos no palco, liderada pelo diretor musical Len Rhodes.

O espetáculo criado e conduzido por Randy Johnson lança mão de um aparato multimídia que Janis não conheceu, incluindo projeções em telões, holografias e efeitos psicodélicos de neblina e luzes estroboscópicas. Ao final, uma apresentação de fogos de artifícios ainda surpreende o público do lado de fora do teatro. A estratégia: provocar uma experiência sensorial para reconstituir em pequenos e grandes detalhes as lendárias performances de Janis, que surge no palco incorporada pela atriz e cantora Mary Bridget Davies. A semelhança e o tom de voz impressionam as plateias, que cantam e dançam como se Janis estivesse em cena.







Janis e a história coletiva



Quando eu soube da estreia e do sucesso do espetáculo (atualmente em cartaz no Milwaukee Repertory Theater, em Wisconsin, nos EUA), tentei contato com a produção e com o diretor, solicitando uma entrevista para um jornal de Belo Horizonte, explicando meu interesse de pesquisa por Janis e outros heróis de referência da Contracultura. A resposta de Randy Johnson foi de cortesia, mas sem muitos detalhes. Na breve resposta ao primeiro e-mail, Johnson disse que o projeto só havia se tornado realidade porque ele teve a sorte de poder contar com o “auxílio luxuoso” de dois irmãos de Janis, Laura e Michel Joplin, e que sua dedicação e veneração à lenda que Janis criou também vem de longa data.

"Nestes dias em que a fama é instantânea e a verdadeira musicalidade é rara, a palavra 'artista' é uma afirmação muitas vezes mal utilizada”, respondeu o diretor Randy Johnson. “Como estamos reféns de uma cultura pop da superficialidade e do produto descartável que fabrica estes 'artistas' diariamente, eu sinto que nós devemos constantemente revisitar a nossa história cultural e explorar as forças autênticas que moldaram a paisagem de nossas vidas. Uma dessas forças autênticas para mim é Janis Joplin, sem nenhuma dúvida”.

















Incrível semelhança: acima, Mary Bridge Davies
encanta a plateia ao trazer Janis de volta ao palco
no espetáculo "One Night With Janis Joplin".

Abaixo: 1) 2) e 3) Janis no Folk-Rock Festival,
no palco e na plateia, em San Jose, Califórnia, em
maio de 1968, 
em três fotografias de Jim Marshall;
4) 
no palco com a
última formação de sua banda
Full Tilt Boogie Band,
em San Francisco, Califórnia,
em julho de 1970;
5) com Tina Turner, de quem
Janis era grande fã, no palco, em Los Angeles,
em janeiro de 1969;
e 6) cantando 
“Maybe”,
ao vivo, em 
16 de março de 1969, no
programa de TV
Ed Sullivan Show.

Também abaixo, Janis no Chelsea Hotel,
em Nova York, onde ela sempre ficava
hospedada no quarto 411, em fotografias
de 1968 de seu amigo Baron Wolman





















Na definição muito breve, mas também muito precisa de Randy Johnson nesta entrevista por e-mail, Janis Joplin faz parte daquela categoria rara de artistas que não dependem dos artifícios criados pela publicidade nem do marketing intensivo para alcançar o grande público. “As pessoas gostam de dizer que Janis estava à frente de seu tempo. Não concordo. Eu acredito que ela estava certa na hora certa”, destaca Johnson.

A ambição maior de "One Night With Janis Joplin", segundo o diretor e roteirista, é resgatar uma personalidade que vai muito além do rock'n'roll. "Não estamos contando apenas a história pessoal de Janis, porque ela é parte da história coletiva e suas canções fazem parte da vida afetiva de muitos de nós, no mundo inteiro. Também acredito que o mundo é um lugar melhor porque Janis esteve aqui por um momento. Por isso confio que o espetáculo traz consigo um pouco de Janis, um pedaço de seu coração, um breve aceno de seu espírito e sua sabedoria".


por José Antônio Orlando.



Como citar:

ORLANDO, José Antônio. Uma noite com Janis. In: Blog Semióticas, 23 de maio de 2013. Disponível no link http://semioticas1.blogspot.com/2013/05/uma-noite-com-janis.html (acessado em .../.../...).



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30 comentários:

  1. Ah, meu Deus! Que blog mais lindo, que página mais fantástica sobre minha amada Janis! Estou chapada. E feliz por ter chegado aqui. Posso morar neste blog Semióticas? Tudo lindo: Janis, Hendrix, Beatles, Woodstock, Pink Floyd, Bowie. Posso pedir que o próximo seja Jim Morrison e The Doors? Só posso agradecer por sua sabedoria e por ter chegado até este seu blog. Parabéns! Queria mesmo morar aqui neste Semióticas. Posso?

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  2. Luciana Nagib Salem24 de maio de 2013 às 15:53

    Realmente, Janis ganhou uma bela análise em uma bela página, como são todas as outras deste blog Semióticas. Alto nível. Parabéns.

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  3. Ola!
    Parabens!
    Ja estou seguindo seu blog!
    Estamos precisando de mais blogs assim. Com conteudo!
    Um grande beijo!

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  4. Mas que show! Nunca tinha encontrado uma abordagem tão apaixonada e tão lúcida sobre a Janis Maravilha! Parabéns! Tudo aqui neste blog é perfeito e faz a gente pensar que este Semióticas é um sonho. Agradeço muito e muito por esta forte emoção.

    Janice Milani

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  5. Se eu gostava da Janis, hoje garimpando pela net de blog em blog, achei o seu, e dizendo coisas da nossa rainha do rock, Janis Joplin. To fascinado, encantado com tanta paixão e fotografia. Parabébns mesmo ! Ja estou te seguindo é claro, e serei um fregues assíduo dessa página, onde une momentos agradaveis, boa musica e ótimas indicações de leitura.

    http://gagopoetico.blogspot.com.br/
    Grande abraço,
    Dan.

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  6. Nunca deixo mensagem em site nenhum, mas você e este Semióticas são exceções, meu querido José Antonio Orlando. Vou repetir suas palavras maravilhosas na entrevista que conclui este ensaio brilhante sobre porque Janis: Por isso confio que esta página do blog Semióticas traz consigo um pouco de Janis, um pedaço de seu coração, seu espírito e sua sabedoria.
    Gratidão eterna.

    Vanessa Rezende

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  7. -“Vai no Semióticas 1!” Vim. Além de reencontrar a Janis, que é o que é, viajei muito por aqui. Gostei muito de tudo o que vi. Tenho muito a viajar ainda... Parabéns!...

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  8. Amei. Ela é rainha. E este blog Semióticas vale ouro. Agradeço mil vezes.

    Sandro Marques

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  9. Janis é um sonho bom. Amo. Totalmente. Também amo este Semióticas, o melhor de todos!

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  10. Estou terrivelmente apaixonada por este blog Semióticas.
    Deus do céu! Nunca tinha encontrado nada igual, nem parecido
    Tudo aqui me encanta pela beleza e pela inteligência!
    Parabéns, autor de Semióticas. Virei sua fã desde a primeira visita.

    Aline Guimarães

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  11. Só tem um problema com este seu blog das Maravilhas: quando chego aqui perco a noção do tempo e fico viajando durante horas... Tudo fantástico. Parabéns.

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  12. Cliquei em um link no Facebook achando que fosse encontrar uma fotinha e um textinho trivial de legenda e o que eu encontro? Este seu ensaio maravilhoso sobre Janis e este blog inacreditável. Virei fã de carteirinha desde o primeiro clique. Amei tudo e estou viajando por aqui desde as sete da manhã. Parabéns demais. / Leila Ribeiro

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  13. Carlos Henrique Ribeiro19 de janeiro de 2014 às 12:19

    Uau, que beleza de perfil de minha musa encantada Janis! Mas este Semióticas não é um blog. Não acho certo dizer que é um blog. Isso aqui é uma revista eletrônica da melhor qualidade e do mais alto nível que eu conheço. Parabéns, José, autor de Semióticas. Tudo aqui é de uma sabedoria e de uma beleza sem fim. Também virei seu fã desde a primeira visita. Só posso agradecer.

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  14. Na vinda de Jannis ao Brasil ela passou 5 dias em Salvador Bahia, eu e mais 4 amigos fomos as pessoas que a acompanharam, tem uma matéria no Jornal Correio da Bahia de m31 de agosto de 2009 sobre esta estadia, além de falar sobre mim tem uma foto onde apareço. Sergio nFachinetti - Cafuné.

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    1. Muita linda a sua história, meu caro Sérgio Fachinetti. É uma história que eu já conhecia porque ouvi de amigos que também conheceram Janis pessoalmente. Invejo sua experiência e seu encontro lendário com Janis na praia do Rio Vermelho. Parabéns. E parabéns também pelo seu belo livro "Ele não joga capoeira, ele faz cafuné: histórias da Academia do Mestre Bimba" - importantíssimo. Forte abraço e seja sempre muito bem-vindo.

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  15. O mais maravilhoso de todos os artigos que já encontrei sobre Janis. Imagens fantásticas e texto perfeito, apaixonante. Parabéns por esta maravilha, parabéns pelo site incrível. Amei.

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  16. Carlos Evaristo de Lima20 de agosto de 2014 às 17:31

    Tudo muito lindo. Parabéns. Semióticas ganhou mais um fã de de carteirinha.

    Carlos Evaristo de Lima

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  17. A minha primeira vez com Janis Joplin foi em São Paulo, em casa de amigos na Vila Madalena, "Me and Bobby Mcgee" . Fiquei fã, ouvi mil vezes, e continuo ouvindo.
    Sem prejuizo de Summertime, Mercedes Benz, Maybe...
    Guardo o LP como relíquia.

    Ela ficaria orgulhosa em estar aqui no Semióticas, da forma como José Antônio a expôs. História da Música. https://www.youtube.com/watch?v=N7hk-hI0JKw

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  18. Fascinante. Você consegue trazer a quintessência dos temas propostos.
    Em Janis Joplin visitei paisagens de um tempo inesquecível da vida, viajei no tempo,
    despertei sensações adormecidas na lembrança. A música de Janis, sua voz de soul penetram meus corredores emocionais com extrema suavidade. O que é o poder deste registro histórico que você nos oferece!...
    Parabéns! O Semióticas é uma obra de arte encantadora. Em todos os sentidos.
    Grande abraço,
    Carmen.

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  19. Que matéria mais linda incrível sobre minha musa Janis Joplin. Virei fã deste Semióticas na primeira vez que visito. Amei.

    Carolina Menezes

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  20. Você conseguiu traduzir o mais verdadeiro espírito que ilumina a voz e a presença de Janis Joplin. Que texto lindo, que imagens lindas, que blog mais lindo! Amei demais. Parabéns, José! Raphaella Nobre

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  21. Como de costume, excelente. Grato por compartilhar o conhecimento.

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  22. A grande diva de voz doce,marcante e inconfundível.
    Viva Janis Joplin!
    Viva Semióticas por tantas preciosidades!
    Edi Lopes

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  23. A história de Janis contada por você é simplesmente emocionante e com altas doses de filosofia, faz a gente pensar. Que história! Ontem assisti ao documentário Little Girl Blue no cinema e chegando em casa tive de voltar a esta página de Semióticas para esclarecer dúvidas e entender melhor a viagem de Janis. Agradeço, meu querido autor de Semióticas. Tudo aqui é lindo e inteligente e sim, emocionante!

    Sandro Fernandes

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  24. João Paulo Maia de Assis1 de agosto de 2017 às 12:11

    Fabuloso, cabuloso, psicodélico, saboroso, maravilhoso e tudo o mais de bom. Que delícia de texto sobre a rainha Janis e que imagens mais lindas. Já tinha visto o link para essa matéria sensacional e nunca tinha chegado aqui para conferir. Mas valeu a espera. Estou emocionado com o que li e vi. Só agradeço.

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  25. Muito boa a materia,gostei muito !!! Só uma resalva : Na verdade Janis namorou o Gabriel O Meara que gostava muito dela,o Serguei ficou com um holandes que era amigo dela.Em tempo:Serguei nesta epoca era maquiador de Ademilde Fonseca! Esse cara nunca se relacionou com Janis,isso é lenda,ele namorou o holandes.

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  26. Vou repetir os elogios e também dizer que amei este artigo, amei a edição de imagens, amei descobrir informações sensacionais sobre minha amada Janis. Agradeço de novo por você compartilhar beleza e sabedoria. Muito obrigada e parabéns!

    Anna Gutiérrez

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  27. Mais uma postagem deste blog Semióticas que me deixa emocionada. Muito obrigada, de novo, por tanta beleza e sabedoria. Amo este blog.

    Clara Chade

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  28. Emocionada.
    Mais uma postagem muito linda deste maravilhoso Blog Semióticas que vale por uma aula.
    Meu amor por Janis voltou com muita força.
    Parabéns pelo alto nível em tudo.
    Muito obrigada por compartilhar.

    Silvia Fernandes

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