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Meses
antes do centenário, foram anunciados projetos milionários e
ambiciosos, com captação de recursos através das leis de
incentivo, para a realização de exposições multimídia que
viajariam pelas capitais, documentários de longa-metragem, musicais
reunindo elenco de estrelas. Mas passou o tempo, quase nada se
concretizou e o centenário do cantor e compositor Ataulfo Alves
(1909-1969) passou em brancas nuvens.
De
concreto houve apenas o lançamento de um CD pela Lua Music, com
novas versões de seus grandes sucessos, um programa da TV Globo
exibido de madrugada, a biografia escrita pelo jornalista Sérgio
Cabral e uma ou outra matéria em jornais e revistas. Na pequena
Miraí, na Zona da Mata de Minas Gerais, terra natal de Ataulfo,
imortalizada nos versos de “Meus tempos de criança”, a
instalação de uma estátua, uma missa e um mausoléu humilde aberto
no cemitério foram as homenagens que a cidade prestou a seu filho
mais ilustre.
Os
tímidos tributos foram muito pouco diante da importância de Ataulfo
– personalidade que o compositor e historiador do samba Nei Lopes,
autor de “Zé Kéti: O Samba sem Senhor” (Relume Dumará, 2000) e
“Partido-Alto, Samba de Bamba” (editora Pallas, 2005), classifica
como “um dos pilares sobre os quais se ergueu a música popular
brasileira”. Nascido no dia 2 de maio de 1909, Ataulfo escreveu 320
canções e foi gravado pelos grandes da música no Brasil desde a
década de 1930.
Um
dos raros contratados pela Rádio Nacional durante 30 anos, até sua
morte em 20 de maio de 1969, Ataulfo também foi um dos fundadores e
principais expoentes da União Brasileira de Compositores (UBC),
forte sociedade de direitos autorais, precursora do famigerado ECAD.
Sérgio Cabral, que no final do ano do centenário lançou a
biografia intitulada "Ataulfo Alves – Vida e Obra"
(Editora Lazuli), destaca que ele foi o primeiro negro a fazer
sucesso como cantor no Brasil, com a gravação de “Leva meu
samba”, lançada em 1941.
“Ataulfo foi um dos maiores colecionadores de sucessos que marcaram época na música brasileira e que sobrevivem até hoje no imaginário popular”, apontou Cabral na entrevista que fiz com ele por telefone, em março de 2010. “Acho importante reconhecer que Ataulfo foi um pioneiro em várias frentes. Basta dizer que, com 'Leva meu samba' e principalmente com 'Amélia', parceria com Mário Lago, ele foi o primeiro negro a fazer sucesso como cantor no Brasil. Conheci bem o Ataulfo, convivi com ele. Era um sujeito consciente do que representava ser negro e fazer sucesso e administrava muito bem o ranço racista que era muito forte”.
“Ataulfo foi um dos maiores colecionadores de sucessos que marcaram época na música brasileira e que sobrevivem até hoje no imaginário popular”, apontou Cabral na entrevista que fiz com ele por telefone, em março de 2010. “Acho importante reconhecer que Ataulfo foi um pioneiro em várias frentes. Basta dizer que, com 'Leva meu samba' e principalmente com 'Amélia', parceria com Mário Lago, ele foi o primeiro negro a fazer sucesso como cantor no Brasil. Conheci bem o Ataulfo, convivi com ele. Era um sujeito consciente do que representava ser negro e fazer sucesso e administrava muito bem o ranço racista que era muito forte”.
O mais elegante
Cabral
também lembrou que Ataulfo Alves fazia questão de se destacar pela
elegância e prezava a amizade de políticos. “Ele causou frisson
quando apareceu pela primeira vez na lista dos mais elegantes da
coluna do Ibrahim Sued. E mais ainda quando foi eleito o mais
elegante, em 1961. Um destaque merecido. Ataulfo era a elegância em
pessoa. Foi difícil chegar onde ele chegou, mas ele enfrentou e
venceu. No começo da carreira ele tinha apenas um terno, que sua
esposa, Dona Judite, lavava de noite para ele usar novamente no dia
seguinte”.
A
trajetória de Ataulfo ajudou muitos outros a superar muitas
barreiras, segundo Cabral. “Mas no fundo ele era um ingênuo, que
não tirava proveito das situações e que sempre preferia a
conciliação. Ele tinha muito orgulho de ser um artista que prezava
da amizade de políticos do primeiro escalão, gente poderosa como
Getúlio Vargas e mais tarde Juscelino Kubitschek, entre muitos
outros”. Pergunto sobre os motivos da demora do livro, que só foi
publicado 40 anos depois da morte do compositor.
“Não,
não foi uma demora. Na verdade o Ataulfo não precisava de mim”,
ironizou Cabral. “Ele foi bem-sucedido, desfilava de Cadillac, teve
seu merecido destaque. E eu desde aquela época dei mais importância
aos sambistas mais marginalizados, Ismael Silva, Cartola, Nelson
Cavaquinho, Zé Keti. Hoje a coisa se inverteu e todos comemoram os
sambas de Cartola e Nelson Cavaquinho. O que estas poucas homenagens
no centenário do Ataulfo provaram é que ele está injustamente
esquecido”, completou.
No
livro, Cabral resgata histórias saborosas – entre elas a gênese
de “Amélia”: o que se sabe é que Mário Lago (foto abaixo)
ficou irritado porque Ataulfo mexeu muito na letra e na estrutura da
canção e decidiu que não iria mais assinar a autorização para
que ela fosse gravada. Depois da insistência, Lago pediu um
adiantamento no pagamento do direito autoral e Ataulfo, para
conseguir o dinheiro e a autorização, transferiu os direitos sobre
“Amélia” para a gravadora Vitale. Resultado: sua música de
maior sucesso foi a que lhe rendeu os menores direitos autorais.
E
mais: às vésperas do carnaval de 1942, os três cantores
convidados, Cyro Monteiro, Orlando Silva e Moreira da Silva, se
recusaram a gravar. Moreira da Silva chegou a declarar que “Amélia”
não era um samba, que parecia mais com uma marcha fúnebre. Ataulfo
enfrentou o desafio e gravou ele mesmo a canção – que emplacou
como o grande sucesso daquele carnaval e permanece até hoje em
destaque no cancioneiro da MPB. Tanto que o nome Amélia foi
registrado no dicionário “Aurélio” como sinônimo de "mulher
que aceita toda sorte de privações e vexames sem reclamar, por amor
a seu homem".
Batucada de bamba
Ataulfo
morreu em 1969, mas as novas versões para seus antigos sucessos
retornam sempre na voz dos mais variados intérpretes, de Beth
Carvalho e Martinho da Vila a Maria Bethânia, Gilberto Gil e Jorge
Ben Jor, passando por Novos Baianos e Cássia Eller – sem contar
Itamar Assumpção e a banda Isca de Polícia, que fizeram em 1995 um
dos mais inspirados tributos a Ataulfo: o CD e a série de shows
intitulados “Pra Sempre Agora”. Lançado pela Paradoxx, o CD
recriou 20 canções de Ataulfo e conquistou o prêmio de melhor do
ano pela APCA.
Foi
ouvindo “Ai, que saudade da Amélia” e outras releituras do
repertório do mestre da velha guarda, no carnaval de 2009, que o
produtor musical Thiago Marques Luiz tomou a decisão de abraçar um
projeto que acabaria por consumir meses de trabalho exaustivo:
produzir um disco que reunisse, em gravações inéditas, artistas de
diferentes gerações e estilos para novas versões em homenagem a
Ataulfo Alves.
O
projeto idealizado por Thiago buscava, principalmente, novas
abordagens para os sucessos do compositor – clássicos tantas vezes
regravados como “Na cadência do samba”, “Pois é”, “Meus
tempos de criança”, “Laranja madura”, “Mulata assanhada” e
“Você passa, eu acho graça”, entre muitos outros, que marcaram
época, desde a década de 1930, na voz de reis e rainhas do rádio e
nas releituras mais recentes.
Com
ajuda do também produtor e pesquisador Marcelo Fróes, que cedeu a
maior parte da extensa discografia de Ataulfo, incluindo uma coleção
de antigos LPs, Thiago mergulhou na pesquisa sobre a trajetória das
cerca de 320 composições do criador de “Ai, que saudades da
Amélia”. Em seguida, iniciou uma investida por e-mail para pedir
sugestões a jornalistas e críticos de música sobre o repertório e
os artistas que pudessem gravar as novas versões.
"Deu
muito trabalho, mas acredito que estas novas gravações conseguem
dimensionar um panorama representativo do Ataulfo, tão importante e
sempre esquecido quando se fala dos maiores da música popular no
Brasil", aponta Thiago. O resultado do empenho do produtor e dos
demais técnicos e artistas envolvidos no projeto chegou às lojas no
apagar das luzes do ano do centenário: "Ataulfo Alves – 100
Anos", lançado pela Lua Music em box com dois CDs.
O
projeto coordenado por Thiago reúne gravações inéditas e
inspiradas de nomes tradicionais – Elza Soares, Alaíde Costa,
Germano Mathias, Ângela Ro Ro, Zezé Motta, Maria Alcina, Luiz
Melodia, Luiz Ayrão... – e expoentes da nova geração da MPB,
incluindo as participações especiais de dois filhos do compositor,
Ataulpho Alves Jr. e Adeílton Alves. Todos tiveram total liberdade
para recriar as canções, garante o produtor, lembrando que
interferiu o mínimo possível para preservar a interpretação de
cada um.
Uma música atemporal
"Alguns
convidados trouxeram sua própria banda", destaca Thiago, sem
poupar elogios aos 140 músicos e artistas envolvidos na produção
das 34 canções selecionadas. Desde o lançamento dos CDs, o
produtor conseguiu reunir a maior parte dos artistas em alguns shows
que aconteceram em São Paulo. "O público conhece de cor todas
as músicas, mas sabe pouco sobre Ataulfo. A música dele é
atemporal e ouso dizer que fica bem em qualquer versão",
reconhece o produtor.
"Daqui
a 100 anos não estaremos vivos, mas aposto que haverá novas e novas
redescobertas e releituras destas canções tão especiais que
emocionam todo mundo". Thiago concorda que as comemorações do
centenário do compositor ficaram muito aquém do merecido.
"Aconteceram os shows, lançamos os CDs, o Sérgio Cabral
publicou a biografia. Mas é pouco para a importância do Ataulfo e
para o valor que ele representa na música e na cultura do Brasil".
O
produtor também lamenta não ter conseguido concretizar o sonho de
levar a Miraí o show com os artistas reunidos nos CDs do projeto
"100 Anos". Mas ele diz que ainda não descartou a
possibilidade. "Levar os artistas do projeto para tocar na
cidade de Miraí foi um sonho acalentado desde o começo. Seria o
lugar perfeito para a homenagem, mas não conseguimos confirmar nada
por enquanto. Está marcado para o futuro".
Entre
as gravações reunidas em "Ataulfo 100 Anos", Thiago diz
que não tem uma preferida. "Todas as canções do Ataulfo são
muito interessantes, todas têm uma personalidade difícil de
comparar. Todas mesmo. Talvez por ser filho de um sanfoneiro lá do
interior de Minas, ele trouxe para o samba aquele tom de toada
sertaneja, melancólico, indolente”, avalia. Ele também faz
questão de destacar que o compositor de "Amélia" é
fundamental para a música no Brasil.
“Ataulfo
tem o mesmo naipe de Noel, Cartola, Ary Barroso ou Tom Jobim. Ele é
sensacional. Nos shows, o que mais me impressiona é que as plateias
cantam todas as canções, do primeiro ao último verso. As canções
do Ataulfo têm uma força que ultrapassa o tempo e comove todo
mundo. O público conhece de cor todas as músicas, mas sabe pouco
sobre o cantor e compositor Ataulfo", reconhece Thiago,
lamentando que, na conclusão de seu projeto, uma canção tenha sido
esquecida e ficado de fora dos dois CDs: "O bonde de São
Januário".
Parceria
do compositor com Wilson Batista, "O bonde de São Januário"
foi um dos primeiros sucessos e um dos poucos problemas que Ataulfo
teve com a censura feroz da Era Vargas. Afinal, ele se dizia
getulista e chegou a compor sambas em homenagem ao presidente. Na
canção em questão, a censura obrigou Ataulfo a mudar a letra: de
"o bonde de São Januário/ leva mais um otário..." para
"leva mais um operário/ sou eu que vou trabalhar". A
versão alterada seria o grande sucesso do carnaval em 1941.
Menino em Miraí
Um
dos sete filhos do Capitão Severino, sanfoneiro, violeiro e
repentista da zona rural de Miraí, desde os 8 anos de idade Ataulfo
já improvisava versos e melodias. Aos 10 anos, perdeu o pai e teve
que trocar a música pelo trabalho pesado. Foi leiteiro, condutor de
bois e lavrador de café e milho. Até que a mãe e os irmãos foram
morar em Miraí, onde Ataulfo trocou o trabalho na roça por outros
ofícios: foi carregador de malas e engraxate na estação de trens e
depois aprendiz de marceneiro.
Aos
17 anos, deixou Miraí para tentar a sorte no Rio de Janeiro,
acompanhando o médico Afrânio Moreira Resende. No Rio, não demorou
a conseguir emprego numa farmácia e conheceu Carmen Miranda, que
estava estreando como cantora no rádio e o apresentaria às rodas de
samba nos morros cariocas. Em 1933, Carmen gravaria a primeira canção
de Ataulfo, "Tempo perdido". Foi também com apoio de
Carmen que ele conseguiu emplacar seus primeiros sucessos populares,
que vieram em 1936 com "Saudade dela", lançada por Sílvio
Caldas, e "Quanta tristeza", gravada por Carlos Galhardo.
Desde
aquela época, Ataulfo compôs em parcerias com Bide, Marçal, Josué
de Barros, Roberto Martins, Assis Valente e Claudionor Cruz, entre
outros. Dois de seus maiores sucessos foram parcerias com Mário
Lago: "Ai, que saudade da Amélia" e "Atire a primeira
pedra". Na estreia como intérprete, com “Leva Meu Samba”,
em 1941, passaria a apresentar-se como Ataulfo Alves e suas Pastoras,
trocando o “Ataulpho” da grafia que recebeu por batismo pela forma mais simplicada: Ataulfo.
Compositor
de "Pois é", "Mulata assanhada", "Laranja madura", "Meus tempos de criança", "Na cadência do samba" (Quero morrer numa batucada de bamba / Na cadência bonita do samba...), "Saudades da Amélia" e tantos clássicos do cancioneiro do Brasil que permanecem no imaginário coletivo, falando
do preconceito de cor, fazendo o elogio da mulher amada e submissa e do
sofrimento pelo engano amoroso, Ataulfo Alves começou a perder espaço com
o surgimento da Bossa Nova. Para os jovens compositores e intérpretes
do movimento, Ataulfo e suas canções eram por demais identificados
com a velha guarda. Avesso às polêmicas, Ataulfo foi aos poucos
saindo de cena.
No
final da década de 1960, ainda teria destaque em 1967, quando
“Amélia” ganhou a versão de Roberto Carlos, ídolo da Jovem
Guarda, e em 1968, quando o samba “Você passa, eu acho graça”,
parceria de Ataulfo e Carlos Imperial, lançou ao sucesso uma jovem cantora estreante de Minas Gerais chamada Clara Nunes. Nas duas ocasiões, o sambista veterano recebeu
homenagens nos programas de TV e seria festejado por Chacrinha, o
Velho Guerreiro. Foi uma despedida. Em 20 de abril de 1969, depois da
cirurgia motivada pelo agravamento de uma úlcera, Ataulfo morreu.
Faltavam poucos dias para que ele completasse 60 anos.
por José
Antônio Orlando.
Como
citar:
ORLANDO,
José Antônio. Saudades
da Amélia.
In: Blog
Semióticas,
7
de
maio
de 2012.
Disponível no link
http://semioticas1.blogspot.com/2012/05/saudades-da-amelia.html
(acessado em .../.../...).
Para
comprar o livro Ataulfo
Alves - Vida e Obra, clique aqui.
Parabéns pela excelente matéria sobre o Ataulfo, José. De novo, seu blog é um show. Mas quero registrar que o Sérgio Cabral pode estar equivocado. Meu pai sempre dizia que o Ataulfo foi o maior cabo eleitoral do Brigadeiro Eduardo Gomes e que ele, Ataulfo, só elogiou o Getúlio em público para escapar da perseguição da censura e da polícia getulista.
ResponderExcluirAcho que o Cabral pode ter comprado a versão oficial e não foi a fundo na investigação. Ainda assim, sua reportagem está um primor e seu blog está na lista dos melhores. Invejo seu trabalho.
Celso de Almeida Malafaia
Ataulfo é um dos pilares sobre os quais se ergueu a música popular brasileira. Sobre isso não há nenhuma dúvida. Parabéns, José Antonio Orlando. Seu blog Semióticas continua excelente, cada vez melhor. Você tem um toque de mestre!
ResponderExcluirRubem Vegas
Adorei conhecer o seu blog e amei esta página e todas as outras. Também amo as canções do Ataulfo e concordo com seu comentário de que as versões do Itamar Assumpção são as melhores já feitas. Virei fã de carteirinha deste Semióticas. Parabéns, parabéns!
ResponderExcluirObrigado, José Orlando! Gosto muito do blog Semióticas! Você sempre nos presenteia com textos belíssimos! Beijo!
ResponderExcluirEngraçado como esta sua página me fez pensar nas coisas da memória e na cultura popular. Todas as canções que você citou do Ataulfo Alves eu sei de cor e nunca tinha prestado atenção na importância que ele tem para a música no Brasil. Seu blog é genial, José Orlando. Parabéns pela qualidade dos textos e pelas edições fantásticas.
ResponderExcluirParabéns pela bela matéria sobre este homem genial que é um dos principais mestres do nosso cancioneiro popular. Nunca tinha encontrado uma reportagem tão abrangente sobre o grande Ataulfo. Seu texto impecável e muito bem fundamentado, além de trazer esta belíssima retrospectiva de imagens. Parabéns pra você, José Antônio Orlando. Seu blog é um primor.
ResponderExcluirCarlos Eduardo de Carvalho
Seu blog Semióticas merece todos os elogios. Todas as páginas que visitei aqui são excelentes. Essa aqui, sinceramente, me deixou emocionado. Virei fã de Semióticas. Muitos parabéns para você.
ResponderExcluirDavid Henrique dos Santos
Parabens pelo Blog e pelo que escreveu sobre meu pai, fico muito feliz.
ResponderExcluirNa verdade foi lamentavel o centenario nao ter acontecido como nos esperavamos,
O governador na epoca nao ajudou em nada, o coordenador do centenario prometeu e não cumpriu em assunto de cultura com ele ! era um otimo professor de capoeira.
Mas foi um aprendizado, bola pra frente.
Abraços
ATAULPHO ALVES JUNIOR
Adorei conhecer o seu blog! Que bom ouvir Ataulfo! Obrigada pela "apresentação"
ResponderExcluirDelícia de postagem sobre o mestre Ataulfo Alves. É a melhor reportagem que já vi sobre ele e, como sempre, imagens lindas nesse blog Semióticas que é maravilhoso. Muito obrigada pela beleza e pela sabedoria compartilhadas.
ResponderExcluirAnna Gutiérrez
Emocionada de lembrar e cantar as canções maravilhosas de Ataulfo Alves. Acho surpreendentes todas as postagens que encontro nesse blog Semióticas. Todas são uma maravilha completa, uma beleza.
ResponderExcluirSó agradeço.
Jesse Gadelha