Polêmico por sua defesa intransigente do foco em relação
aos direitos dos índios e à prioridade para a educação no Brasil, antropólogo, sociólogo, educador,
político, Darcy Ribeiro (1922–1997) foi atuante em projetos que marcaram época como a criação do Parque
Nacional do Xingu e do Museu do Índio, além de ser um dos criadores e primeiro reitor da
Universidade de Brasília e também autor de livros importantes,
incluindo romances e estudos sobre os povos indígenas.
Em
livros e projetos, Darcy Ribeiro continua correndo mundo, décadas
depois de sua morte, aos 75 anos, em fevereiro de 1997. Recebeu
muitas homenagens, concedeu entrevistas que marcaram época, defendeu
causas que antes dele permaneciam no anonimato. Tive a sorte de
participar de um breve encontro em 1994 com Darcy Ribeiro. A
entrevista, publicada por um jornal de Belo Horizonte, foi um reencontro do então senador com jornalistas e fotógrafos em sua casa, em Brasília, depois de um longo período de tratamento médico.
Sempre engajado nas questões políticas, presença em momentos
definitivos da História como ministro-chefe da Casa Civil do
presidente João Goulart, no último governo democrático antes do golpe e da ditadura
militar que tomou o poder em 1964, foi obrigado ao exílio, como muitos intelectuais
brasileiros. Foi para o Uruguai. Em 1969, faria seu primeiro retorno
ao Brasil, graças a um habeas corpus, mas com o AI-5, teve seus
direitos novamente suspensos, acabou conduzido à prisão e depois ao
exílio forçado, desta vez na Venezuela, no Chile e no Peru. No
Chile, entre outras atividades, assessorou o presidente Salvador
Allende, de quem se tornou grande admirador.
Saudades
do Brasil
O
retorno ao Brasil, com a redemocratização, o levaria de volta à
militância política e Darcy se elegeu vice-governador do Rio de
Janeiro, de 1983 a 1987. Na gestão da agenda social do governo de Leonel Brizola,
Darcy criou, planejou e dirigiu a implantação dos Centros
Integrados de Educação Pública (CIEP), um projeto pedagógico
visionário e revolucionário no Brasil de assistência em tempo
integral a crianças, incluindo atividades recreativas e culturais
para além do ensino formal, em 500 unidades instaladas no estado do Rio de Janeiro para atendimento integral aos alunos da rede estadual, incluindo ações complementares de apoio didático, atendimento médico e odontológico.
Depois
da experiência como vice-governador viriam outros cargos e gestões,
até a eleição como senador, também pelo Rio de Janeiro, de 1991
até sua morte. Naquela entrevista, em 1994, como éramos mineiros,
em maioria, Minas Gerais acabou sendo o tema principal. “Saí de
Montes Claros, Minas Gerais, para estudar, e minha carreira me lançou
aos índios, ao Rio de Janeiro, a Brasília, a São Paulo, ao
exterior. A vida da gente são caminhos que se bifurcam”.
Comprometido
com o mandato de senador em Brasília e travando sua batalha
existencial contra a doença, Darcy dizia que não via a hora de
retornar a Minas sem agenda, sem hora para voltar. “O fato concreto
é que sou um mineiro isolado e, por isso, às vezes passa pela minha
cabeça fazer uma coisa em Minas ou participar da vida mineira. Minas
está ficando careca, de Belo Horizonte a Montes Claros. E me dói
ver como a canalha está acabando com a vegetação. Pequi, então,
estão derrubando tudo para fazer carvão. Acabando com o cerrado,
aquela beleza prodigiosa”.
Darcy ainda reclamou e ironizou os efeitos dos medicamentos, fez graça com os
resultados da quimioterapia, da radioterapia. Depois brincou com os
fotógrafos, dizendo que estavam proibidos os closes e os
enquadramentos com planos fechados no rosto. “Só plano à
distância. Close-up está proibido. Não tenho mais cabelos, não
tenho sobrancelhas. Respeitem o velhinho. Está proibido!”,
declarou, logo no começo da entrevista, encontrando piada para fazer rir seus entrevistadores e para comentar as
mudanças que o tratamento prolongado contra o câncer provocava.
Também quis saber o nome completo e a cidade de cada jornalista,
cada fotógrafo.
Memórias
da Mantiqueira
“Minas
exporta minérios e exporta mineiros. Mas a gente que é exportado,
que vai para a Diáspora, continua com Minas no coração”, ele
reconheceu, enquanto explicava que tinha pressa e falava sem parar, esticando o
assunto com a história de vida de cada repórter. Quando chegou a minha vez, perguntei sobre as andanças e expedições de Darcy e comentei sobre minhas origens na Serra da Mantiqueira, dos meus antepassados migrantes nas
fazendas Catauá e Cabangu desde o século 19, italianos, turcos,
holandeses. Ele ficou animado com a conversa e fez muitas perguntas, até que o assunto chegou nos irmãos Villas Boas e Darcy Ribeiro
foi longe, provando por A mais B que conhecia muito mais detalhes sobre aquela região e sobre a história de meus antepassados do que eu jamais poderia supor.
O assunto Mantiqueira levaria Darcy Ribeiro aos comentários saborosos sobre a língua dos povos Tupi Guarani e daí a “Maíra”, seu romance autobiográfico de 1976, que relata passagens com os irmãos Villas Boas e seu próprio envolvimento com a causa indígena. Também falou dos outros romances, escritos durante as temporadas no exílio, mas reconheceu que são as páginas de “Maíra” que trazem o encantamento que também o levou às pesquisas de campo.
Em
1946, Darcy formou-se em Antropologia pela Escola de Sociologia e
Política de São Paulo e dedicou seus primeiros anos de vida
profissional ao estudo dos índios do Pantanal Matogrossense, do
Brasil Central e da Amazônia (1946-1956). Quando Darcy deixou Montes Claros
e chegou a São Paulo para estudar, vinha de outra experiência marcante, depois de desistir do curso de Medicina em Belo Horizonte.
Temporadas entre povos indígenas
“Saí
de Minas com sentimento forte de missão. Na época eu recebi uma
bolsa do sociólogo norte-americano Donald Pierson, fui ver no que
dava o curso e acabei cumprindo o bacharelado em Ciências Políticas
e Sociais”, ela recordou, com memória prodigiosa para datas,
nomes, números, acontecimentos da História. Em 1947, foi contratado
pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI), órgão indigenista
criado no início do século pelo marechal Cândido Rondon, uma das
figuras a inspirar Darcy no trabalho de assistência às populações
indígenas.
No
SPI, Darcy realizou pesquisas etnológicas, a maior parte durante
períodos prolongados junto aos índios. Em mais de uma década de
convívio em longas temporadas visitando os povos do Pantanal, do
Brasil Central e da Amazônia, ele escreveria uma série de estudos e
teses de referência em Antropologia e Etnologia, entre eles
“Religião e Mitologia Kadiwéu” (1950), livro com o qual ganhou
o importante prêmio Fábio Prado e, com ele, certa notoriedade.
Em
todas as obras e artigos que escreveu e publicou neste período,
Darcy destaca a parceria fundamental da esposa, a antropóloga Berta
Gleiser Ribeiro, que o acompanhava em viagens e pesquisas de campo,
além de aparecer como co-autora em várias obras. Berta retorna à
conversa e à história de Darcy várias vezes, assim como as
lembranças de Minas e sua fala apaixonada pela causa indígena, que
o levaram a participar de projetos como a criação do Museu do Índio
e do Parque Indígena do Xingu.
Tempo
da Utopia, o futuro
Os
projetos da causa indígena, os rumos da educação pública e
momentos importantes como a criação da Universidade de Brasília
estavam no centro de atenção, durante a entrevista com Darcy, que
enumerava projetos, possibilidades no futuro, o tempo da Utopia.
“Dediquei a vida aos índios, à minha paixão por eles e também à
escola pública. Minha vida é feita de projetos impessoais para
passar o Brasil a limpo, porque o Brasil é máquina de gastar gente.
Gastou seis milhões de índios e o equivalente de negros. Para eles?
Não! Para adoçar a boca do europeu com açúcar, para enriquecer
uns poucos. O povo foi gasto como carvão neste país bruto”.
Ele
disse que eram ideias para um livro que estava finalizando, que
reuniria algumas de suas confissões. “Mas não serão confissões sobre a culpa, à
moda de Santo Agostinho. Será um acerto de contas com projetos e
histórias que ficaram interrompidos no passado, será um inventário
de lembranças importantes, para mim e para o Brasil. Vou falar até
de Montes Claros, para que alguém se lembre daquele tal de Darcy
Ribeiro que nasceu lá na terra do cerrado”, explica, trazendo de
novo a ironia por causa dos efeitos do tratamento de quimioterapia e
radioterapia.
“Agora
não posso aparecer por lá, em Montes Claros, porque vão fugir de
mim. A doença me derrubou, derrubou meus cabelos. Estou vivendo
períodos em que nem eu me reconheço. Olho no espelho e não vejo a
minha cara. Eu tinha cabelos de poeta, adorava aquele cabelão. Até
meus adversários admiravam e elogiavam meus cabelos e minhas
sobrancelhas longas, desgrenhadas”, disse, entre a graça e o
lamento sincero.
Visão
de mundo
Prosador
veterano, sábio, invariavelmente polêmico, Darcy fala com
propriedade da visão de mundo dos índios e das grandes
personalidades com as quais conviveu – as vezes em que encontrou
Getúlio Vargas, o humor à flor da pele de Juscelino Kubitschek, a época de João Goulart, os
capítulos de sua biografia que mais parecem um cronograma de
História do Brasil: em 1955, foi encarregado por JK de comandar um
programa nacional de alfabetização; em 1961, tornou-se o primeiro
reitor da Universidade de Brasília; em 1963, assume o gabinete civil
do presidente João Goulart. Depois veio a ditadura militar, a
prisão, a vida no exílio.
.
A
sinceridade de Darcy Ribeiro nunca evitou as críticas nem aos amigos
mais próximos nem aos adversários. Ele citava de memória denúncias
e dossiês sobre massacres e acusava seus pares da Antropologia de
terem rompido seu compromisso com os povos que estudavam, em especial
com os indígenas. Segundo Darcy, os antropólogos, em sua maioria,
estavam transformados em “cavalos de santo” – aqueles que nos
cultos de origem africana são tomados por entidades que vêm falar
por meio deles. “Só que, no caso brasileiro, os antropólogos
estão tomados por entidades do ‘primeiro mundo’, limitando-se a
repetir em suas teses o que falavam os grandes intelectuais lá de
fora”.
A
conversa com Darcy Ribeiro tem a duração de pouco mais de uma hora,
mas cada ponto da pauta rende do entrevistado revelações saborosas
sobre a História e a Política, em Minas e em Brasília, no Brasil, sobre quem
estava no poder e sobre os que já estiveram. Ele também envolve na
prosa os grandes escritores mineiros do século 20, Drummond, Nava, Guimarães Rosa,
Murilo Mendes, vai às referências do barroco, rende reverências ao
gênio e às lendas sobre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
“Minas
é uma terra engraçada de gente engraçada que aceita a ideia de que
um dos maiores escultores do mundo andava arrastando a bunda num
pedaço de couro”, gracejou Darcy, rindo da própria piada até
quase perder o fôlego. “O Aleijadinho é a prova concreta, cravada
na pedra, de que Minas datou e atou o Brasil”, conclui Darcy. “Foi
o espírito do barroco mineiro que garantiu a construção da alma
brasileira. Tenho muito sentimento por isso e também o sentimento de
que Minas tem pouco: é pouco dada, por exemplo, ao Aleijadinho”.
Confissões
e sorrisos
O
livro “Confissões” realmente foi publicado. Sairia em 1997 pela
Companhia das Letras, com ilustrações de Oscar Niemeyer. Retornei à
pauta daquela entrevista com Darcy Ribeiro no lançamento do livro e
tempos depois, no final de 2010, quando foi aberta na Caixa Cultural
Rio uma exposição inédita com 50 fotografias produzidas por Darcy
Ribeiro nas temporadas que ele viveu com as tribos Kadiwéu,
Urubu-Kaapor e Ofayé-Xavante.
Denominada
“O Olhar Precioso de Darcy Ribeiro”, a mostra selecionou imagens
que pertencem ao acervo do Serviço de Proteção aos Índios (SPI),
incorporado desde 2008 ao Registro Nacional do Programa Memória do
Mundo, da Unesco. Nas fotografias de trabalho de Darcy, cenas do
cotidiano das aldeias, tatuagens faciais de personagens diversos,
rituais e anotações visuais acompanhadas de pequenos
textos-legenda, para maiores explicações.
“O Olhar Precioso de Darcy Ribeiro” também incluiu a projeção do clássico filme de autoria de Hans Foerthmann “Um dia de uma tribo na floresta tropical”, recentemente restaurado e digitalizado, que conta a história dos índios Urubu-Kaapor, contactados por Darcy na década de 1940. Milton Guran, organizador da mostra, destacou no texto de apresentação distribuído à imprensa que as séries de fotografias de Darcy são realmente especiais porque ele, ao fotografar, misturava os ânimos da descoberta científica e da experiência humana que os encontros interculturais possibilitam.
“O Olhar Precioso de Darcy Ribeiro” também incluiu a projeção do clássico filme de autoria de Hans Foerthmann “Um dia de uma tribo na floresta tropical”, recentemente restaurado e digitalizado, que conta a história dos índios Urubu-Kaapor, contactados por Darcy na década de 1940. Milton Guran, organizador da mostra, destacou no texto de apresentação distribuído à imprensa que as séries de fotografias de Darcy são realmente especiais porque ele, ao fotografar, misturava os ânimos da descoberta científica e da experiência humana que os encontros interculturais possibilitam.
"Ele
fotografava para entrar em contato e produzia uma memória desse
encontro. Sua fotografia superou o registro descritivo e adentrou
pelo mundo da imaginação. Em suas imagens, a impressão que temos é
que Darcy se deu ao luxo de agir como um flâneur, como se fora um
turista acidental a cultivar relações e recolher lembranças”,
explica Milton Guran, enumerando algumas das reflexões originais que o pensamento
teórico e as imagens documentais de Darcy Ribeiro representam.
O
resultado da exposição, que segue em agenda itinerante pelas
capitais, é um rico painel sobre as diferenças e a visão de mundo
dos povos indígenas – que recebem de Darcy um registro fraternal e
respeitoso, ainda que profundamente melancólico, mesmo quando um
raro sorriso aberto do pesquisador abraçado aos índios Kadiweu no
Mato Grosso do Sul, em 1947, é enquadrado pela câmera de Berta
Ribeiro, sua esposa e companheira de missão.
Ao concluir este artigo sobre aquela entrevista de 1994 e sobre as fotografias de Darcy Ribeiro com os índios, recordo algumas de suas frases que fizeram história. Muitas delas, especialmente, são reveladoras sobre seu pensamento, sobre o acervo que ele deixou e sobre sua militância política. Palavras de Darcy, lançadas em "O Brasil como problema", livro que ele publicou em 1995 pela Editora Francisco Alves e que retornariam depois com o livro "Confissões", publicado em 1997 pela Companhia das Letras:
"Fracassei em tudo o que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil se desenvolver de forma autônoma e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu". E, nas páginas seguintes, uma citação que também poderia ser tomada como conclusão e como lição de vida: "Coragem! Mas vale errar, se arrebentando, do que poupar-se para nada".
por
José Antônio Orlando.
Como citar:
Como citar:
ORLANDO,
José Antônio. Darcy
Guarani Kaiowá.
In: Blog
Semióticas,
26
de outubro
de
2013.
Disponível no link
http://semioticas1.blogspot.com/2013/10/darcy-guarani-kaiowa.html
(acessado em .../.../...).
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Darcy faz muita falta. Parabéns pela bela matéria. Emocionante homenagem.
ResponderExcluirAline Dias do Amaral
Também fiquei emocionado com suas lembranças de Darcy. Brasileiro da maior importância. Parabéns, Semióticas. Seu blog é um espetáculo. / Júlio Carvalho.
ResponderExcluirDarcy Ribeiro! Além de show na cultura e na arte, este Semióticas também está na hora certa quando o assunto é política. Sou seu fã. Parabéns pela qualidade do blog em todas as páginas. Marcos Malagutti
ResponderExcluirQue lindo! Não sabia da importância de Darcy Ribeiro para a causa dos índios. Sou grata por tudo e pelo tanto que aprendo com você cada vez que chego aqui, meu querido autor de Semióticas. Parabéns!
ResponderExcluirParabéns. Seu blog Semióticas é o melhor de todos os que conheço. Sou seu fã.
ResponderExcluirCarlos Eduardo Albergaria
Zé, meu querido professor! Seu blog é lindo e inteligente como nenhum outro. Só não é melhor que suas aulas, mas também é um espetáculo. Descobri hoje e virei fã. Adorei. Parabéns demais!
ResponderExcluirSofia Nascimento
Bem lembrado. Darcy Ribeiro é daqueles Homens Ilustres que honram o nome de brasileiro. Seu blog é um espetáculo, José. Parabéns.
ResponderExcluirFracassou não, Darcy. Você é um herói do povo brasileiro. Seu blog ganhou mais uma fã, professor José.
ResponderExcluirAnna Karina Santiago
Ter acesso a esta pós graduação em História do Brasil... é impagável! Sinta seus pés beijados, Professor! Emocionante, rico, lindo, comovente, tocante, maravilhoso. Sempre grata a ti.
ResponderExcluirCarmen.
Preciso registrar aqui que estou emocionada com esta matéria maravilhosa. Que texto, que imagens mais lindas. Ganhou mais uma fã, meu querido José Antonio Orlando. Este blog Semióticas é um espetáculo em tudo. Parabéns.
ResponderExcluirDaniela de Almeida
Maravilhosa homenagem a um dos brasileiros que mais admiro. Grande Darcy Ribeiro, orgulho de minha querida Montes Claros e orgulho do Brasil! Grande blog Semióticas! Agradeço por você compartilhar beleza e sabedoria em todas as postagens. Sou fã. Parabéns! Victor Allan Lima
ResponderExcluirExcelente ! Fabuloso !
ResponderExcluirFico realmente encantada a cada visita que faço a este blog Semióticas que é um espetáculo. José Antônio Orlando: é impressionante como você tem um texto tão bom e consegue contar histórias reais que emocionam a gente e trazem uma riqueza de informações, uma quantidade de imagens lindas e de ideias que acrescentam muito e fazem a gente pensar. Excelente em tudo, em cada detalhe. Parabéns de novo.
ResponderExcluirElisabeth Moura
Você é primoroso! Artigo impecável. Muito obrigada.
ResponderExcluirTodas as visitas que faço a este blog Semióticas me deixam impressionado com a atualidade e qualidade dos textos e com a beleza da edição de imagens. Vocês são um espetáculo. O melhor blog que conheço, entre todos. Parabéns de novo.
ResponderExcluirRenato Borges Teixeira
Encontrei aqui informações e fotos preciosas sobre a relação de Darcy Ribeiro com os povos indígenas. Muito obrigada por compartilhar reportagens tão belas e tão importantes para entendermos questões de cultura e de política. Este blog Semióticas é um espetáculo.
ResponderExcluirRaquel Alves Simões
Estas imagens que você escolheu são lindas demais e seu texto, como sempre, impecável e poético. Darcy Ribeiro é meu amor antigo, é sempre uma emoção reencontrá-lo. E este é o tipo de postagem que eu procuro na internet para relaxar depois de um longo dia. Encontrar esta postagem e este Blog Semióticas é encontrar ouro. Um verdadeiro tesouro ao qual poderei recorrer sempre que precisar relaxar e recarregar as energias.
ResponderExcluirJá vi que há aqui no blog muitas outras postagens emocionantes para conferir.
Tenho um roteiro aqui para muitas outras visitas.
Estou com a sensação que descobri um Oásis no deserto.
É exatamente o que eu precisava.
Muito obrigado por compartilhar e parabéns pelo alto nível!
Antonio Marcos Nunes