O filósofo alemão Walter Benjamin (1892-1940), teórico da política, da história e da recepção da obra de arte, foi um dos pioneiros a ressaltar a importância da fotografia e do cinema na formação de uma nova sensibilidade na civilização contemporânea. No celebrado ensaio “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”, uma de suas obras-primas, Benjamin interpreta este período histórico com alegorias como a destruição da aura dos objetos únicos: a arte ganha outros sentidos diante da circulação incessante de imagens e da novidade dos objetos produzidos em série.
Nesta nova era que destaca Benjamin, e que fizeram dele, depois de sua morte trágica, um dos intelectuais mais influentes do último século, as populações urbanas se transformam em grandes massas e rápido incorporam um fetiche consumista. Neste cenário, a mercadoria almejada é um simulacro. Pior: este simulacro de mercadoria é capaz de construir para si uma outra espécie de aura, profana, em contraposição ao antigo valor de eternidade da obra de arte e das imagens sagradas de devoção religiosa.
A nova era, também chamada modernidade, com tudo o que ela representa de consumo de imagens e fetichismo da mercadoria, de substituição permanente do real por simulacros, passaria por situação hegemônica daí por diante. Mas ao custo de um embotamento cada vez maior dos sentidos e da sensibilidade, comandados por um novo e avassalador acento à cultura visual.
Um “instantâneo” deste período complexo e privilegiado do convívio do gênio humano com câmeras, fotografias e filmes, que há 150 anos tinha início para mudar em definitivo as formas de organização do olhar e os rumos da civilização, fornece o pano de fundo para os 13 ensaios e inúmeras imagens, desenhos, pinturas, gravuras, cartazes, cartuns, cartões postais, fotogramas e ilustrações diversas reunidas em “O Cinema e a Invenção da Vida Moderna” (Cosac Naify).
Na concepção dos norte-americanos Leo Charney e Vanessa Schwartz, organizadores do livro e autores de dois dos ensaios, cinema é o termo genérico para todo o aparato tecnológico de registro e reprodução de imagens que tomou de assalto a civilização e criou uma gigantesca indústria do entretenimento. O cenário em questão é a “belle époque” romântica de Paris, Londres, Berlim, além das grandes cidades da América do Norte e, por extensão, seus reflexos ideológicos espalhando-se pelos quatro cantos do planeta.
O primeiro cinema
O fio condutor dos autores e seus respectivos universos de pesquisa é localizar na cena social os momentos que antecedem a invenção dos códigos cinematográficos. As variáveis mais constantes nos ensaios são as relações entre a fotografia e o primeiro cinema, em interface com as artes gráficas e visuais, a poesia e a literatura fragmentária e urbana dos folhetins, a arquitetura e as soluções urbanísticas, a economia, os utensílios da vida cotidiana, placas, luminosos e cartazes com arautos de ousadas estratégias de comunicação social, os museus de cera, as vitrines das lojas, os novos nexos da publicidade e os catálogos de vendas, folhetos postais ilustrados e anúncios na imprensa que proliferaram nas décadas e séculos seguintes.
A lista
dos pioneiros nas técnicas da fotografia e do cinema é extensa,
como apontam os ensaios reunidos por Charney e Schwartz. E o curioso
é que na história da fotografia e do cinema as datas coincidem
desde os primórdios. Enquanto avançava a técnica dos primeiros
registros fotográficos, muitos artistas e cientistas investiam em
aparelhos que fizessem uma imagem criar a ilusão do movimento –
caso de Joseph Plateau, cientista belga que em 1832 criou o
“fenacistoscópio”, um equipamento que produzia a ilusão do
movimento em desenhos.
Nas
décadas seguintes, inventores da França, Inglaterra e Estados
Unidos avançaram nos experimentos de fazer e projetar filmes. Vários
destes pioneiros são lembrados nos ensaios do livro, em especial os
norte-americanos: Thomas Edison, que em 1887 começou a trabalhar em
um aparelho para fazer com que as fotografias parecessem ganhar
movimento; Hannibal Goodwin, que em 1889 desenvolveu um filme à base
de celulóide transparente que era resistente, mas flexível; George
Eastman, pioneiro na fabricação de equipamento fotográfico;
William Dickson, parceiro de Thomas Edison na invenção do Kinetoscópio (ou Cinetoscópio),
com um visor individual que exibia 15 metros de filme.
Em 28 de dezembro de 1895, pela primeira vez um filme foi projetado
publicamente em uma tela. Esta lendária primeira projeção, realizada pelos irmãos
Auguste Marie Nicholas Lumière (1862-1954) e Louis Jean Nicholas Lumière (1864-1948), aconteceu no Indian Salon do Grand Café, em Paris, com cenas
simples em 10 filmes de curta duração. O primeiro filme foi "A Chegada do Trem à Estação de Ciotat", que provocou susto e grande alvoroço no público presente. A plateia acreditou que o trem estava invadindo o salão. A notícia se espalhou e o espetáculo dos Lumière foi sucesso foi imediato. Em poucos
meses, todas as grandes cidades da Europa tinham filmes em exibição.
Viagem à lua
Até mesmo os irmãos Lumière reconheceram, muitos anos mais tarde, que a magia ilusionista do cinema só estaria completa com a entrada
em cena de Georges Méliès (1861-1938), mágico profissional,
produtor, escritor, pintor, inventor, ator e diretor de mais de 500 filmes com trucagens impressionantes, entre
eles o fabuloso “Viagem à Lua”, de 1902. Méliès, que
estava presente naquela primeira sessão no café em Paris, foi
definido pelos irmãos Lumière como "o verdadeiro criador do
espetáculo cinematográfico".
A referência obrigatória para todos os autores nas abordagens sobre os pioneiros da fotografia e do cinema é, sem exceção, Walter Benjamin. Tanto os organizadores, Charney e Schwartz, quanto os autores reunidos rendem tributos às análises visionárias do mais atual dos pensadores da Escola de Frankfurt, retomando coordenadas polêmicas em que o autor de “Rua de Mão Única” trafega com desenvoltura entre ideias centrais e da maior complexidade de Karl Marx e Sigmund Freud.
Referência obrigatória, mas não exclusiva. Além de Benjamin e suas citadas intervenções na articulação de dogmas religiosos, psicanálise e teoria da ideologia, poucos pensadores têm presença marcante em mais de um ensaio. Caso do pioneiro alemão (da primeira década do século 20) Georg Simmel, da ideias pós-estruturalistas do francês Michel Foucault, da semiótica russa de Mikhail Bakhtin (sobre a promiscuidade social prazerosa do carnaval e das atrações populares) ou do também alemão Siegfried Kracauer, contemporâneo de Benjamin.
No ensaio de Miriam Bratu Hansen que encerra o livro, Kracauer é apresentado com ares de contemporaneidade e ousadia, seja na crítica pouco ortodoxa à cultura de massas (que o aproxima de Benjamin na mesma medida em que o afasta dos demais frankfurtianos), seja no destaque que sua abordagem teórica confere à categoria dos funcionários de escritório – grupo que Kracauer percebe em ascensão quantitativa frente às massas do operariado do passado próximo.
Imagem e imaginário
Benjamin, contudo, com seus argumentos que ainda hoje soam ousados, é quem fornece o principal arsenal teórico para os pesquisadores, todos norte-americanos, enriquecendo teses marxistas, psicanalíticas e semióticas a partir do ângulo da recepção, da leitura de funções estéticas, ideológicas e comerciais na chamada “imaginação do público”, a partir da entrada em cena da fotografia e do primeiro cinema.
Nos 13 ensaios reunidos, os resultados de pesquisas aparentemente exaustivas surgem em argumentos que surpreendem, apontando para a novidade do valor sensorial deste inusitado e cada vez mais intensivo tráfego de imagens na experiência humana, no que ela representa de estranhamento desde as invenções da fotografia e do cinema. Jonathan Crary, no segundo ensaio, destaca esse estranhamento como característica tipicamente moderna ao analisar uma pintura muito conhecida – “A Estufa” (1873), de Édouard Manet – na perspectiva da precariedade e instabilidade da atenção nos novos tempos.
Ao
abordar temas aparentemente díspares como personagens e citações de obras da literatura, quadros de Manet e outros mestres da arte moderna, os
cartazes publicitários ou a afluência aos museus de cera e ao
necrotério de Paris, os artigos e imagens reunidos em “O Cinema e
a Invenção da Vida Moderna” defendem a premissa: a cultura
moderna foi cinematográfica antes mesmo da popularização do
cinema. Mesmo para o leitor que não conheça as teorias do cinema ou
o leque de estudos filosóficos que aparecem nas referências e nas
citações, é um livro singular na caracterização do momento
formador de uma nova experiência estética e do tipo de sociedade
que lhe deu ensejo.
Imagens
em visões da realidade:
acima,
A
estufa, pintura em óleo sobre tela de 1873,
uma
das obras-primas do mestre impressionista
francês Édouard
Manet, um dos revolucionários da arte no século 19, com o alheamento de
olhares
que nunca se cruzam e personagens
distraídos
a observar o vazio extra-quadro.
Abaixo, obras-primas
da história da fotografia
feitas
em processo de Autochrome,
técnica
inventada
e patenteada em 1907 pelos irmãos
Auguste
e Louis Jean Lumière, também
inventores
do Cinematógrafo:
na primeira,
fotografia
feita em 1913 pelo engenheiro inglês
Mervyn
O’Gorman registra sua filha Cristina
em
uma praia da Inglaterra; na segunda, uma
vendedora
de flores nas ruas de Paris em
fotografia
de 1914 feita pelo banqueiro francês
Albert
Kahn. O Autochrome era um processo
extremamente
caro e produzia imagens frágeis
em
chapa de vidro, exigindo um longo tempo
de
exposição para o registro fotográfico.
Mervyn
O’Gorman e Albert Kahn, milionários
e
fotógrafos amadores, foram entusiastas das
novidades
técnicas inventadas pelos Lumière
|
Ensaios
e imagens compõem um papel original da virada do século 19 para o
século 20, tomando a experiência do cinema como paradigma, ponto de
condensação das novas formas de organização do olhar correlatas
às transformações que definiram o que denominamos modernidade. Ao
lado da fotografia e outras técnicas, a emergência da nova arte
surge em suas mais diversas conexões com as práticas sociais, com
destaque para o cotidiano das cidades, a expansão do consumismo, os
catálogos de venda, as exposições, o jornalismo, a publicidade.
Sujeito atento instável
Em meio à
turbulência do tráfego, ao barulho, às vitrines, aos anúncios,
gerava-se uma nova intensidade de estímulos. É o que as cenas
impressionistas de Manet e outros mestres inauguram: o observador
clássico dava lugar ao "sujeito atento instável",
competente tanto para se apresentar como consumidor quanto como
agente na síntese diversificada de "efeitos de realidade".
Nas imagens do impressionismo – não por acaso o movimento
inaugural do que viria a ser identificado nas décadas e no século
seguinte como “modernismo” – há sempre os olhares que nunca se
cruzam e que não raro observam o vazio extra-quadro, figurados em
momentos de absorção mental e alheamento em meio a cenas
familiares.
As interpretações trazem à tona raciocínios marcadamente
pessimistas, mas esta não é tônica da maioria dos autores, ainda
que as metáforas da guerra, da destruição e da barbárie persistam em muitos
argumentos. "Nós praticamente só percebemos o passado",
professa Henri Bergson, citado em uma das epígrafes. "O
presente puro nada mais é do que um certo avanço invisível do
passado, que também vai consumindo o futuro".
O tráfego cada vez mais intenso de imagens, ou o consumo por imagens, remete o estranhamento provocado desde o século 19 pelas primeiras fotografias e pelo primeiro cinema à milenar sabedoria chinesa – uma imagem vale mais que mil palavras. Mas também revela o paradoxo de uma terrível e instável universalidade, aquela de imagens que dizem por si só e permanecem vivas no imaginário coletivo, repetidas à exaustão em todas as mídias: vide as lendárias imagens dos astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin, os primeiros a pisar na Lua, ou o espetacular atentado terrorista nos Estados Unidos há 10 anos, em 11 de setembro de 2001, e sua recepção maciça e submissa por uma audiência on-line de bilhões de pessoas espalhadas pelos cinco continentes.
por José Antônio Orlando.
Como citar:
Para comprar o livro Cine-Olho, de Dziga Viértov, clique aqui.
.
Como citar:
ORLANDO,
José Antônio. Pandora. In: Blog
Semióticas,
10 de setembro de 2011. Disponível no link
http://semioticas1.blogspot.com/2011/09/pandora.html
(acessado em .../.../...).
Para comprar o livro O Cinema e a Invenção da Vida Moderna, clique aqui.
Para comprar o livro Cine-Olho, de Dziga Viértov, clique aqui.
.
Acima,
o astronauta Edwin Aldrin, segundo
homem
a pisar na Lua, fotografado em 20 de
julho
de 1969 por Neil Armstrong, seu colega na
missão Apollo
11, da Nasa. Abaixo, a performer,
cantora,
compositora, cineasta e artista multimídia
Laurie
Anderson fotografada em Manhattan,
Nova
York, em agosto de 2001, tendo ao fundo
as torres
gêmeas do World Trade Center.
Também abaixo, anônimos na esquina de Park Row
com Beekman
Street observam o ataque dos aviões e
a destruição
das torres, em 11 de setembro de 2001,
em
fotografia de Patrick Witty; o segundo avião,
momentos antes de atingir a segunda torre, em
fotografia de Masatomo Kuriya; e uma fotografia
poética
de Louis Stettner em Nova York, 1979,
intitulada
Twin
Towers, World Trade Center on
a
foggy day with seagull
(Torres Gêmeas, World
Trade
Center em um dia de neblina com gaivota)
excelente texto, exclentes imagens. recomendo, a título de curiosidade, um podcast feito essa semana do Cinema em Cena. segue o link: http://www.cinemaemcena.com.br/Noticia_Detalhe.aspx?ID_NOTICIA=37517&ID_TIPO_NOTICIA=3
ResponderExcluirBela página, José, belo texto e edição de imagem primorosa, como sempre. Este Semióticas está cada vez mais longe de ser um blog como a maioria. Parece com outra coisa que ainda não tem nome (risos...).
ResponderExcluirMas concordo com você que a filosofia é o que nos distingue dos selvagens e bárbaros. Também concordo que as nações são tanto mais civilizadas e cultas quanto melhor filosofam seus homens.
Decisão do dia que você provocou: preciso ler Walter Benjamin. Muito grato. Abraço forte!
Sérgio Murilo
muito bom!... adorei o texto. Muito informativo e interessante. Esse blog só aumenta minha saudade das aulas de semiótica com vc, professor. Eram maravilhosas. Depois delas eu enxergo o mundo de outra maneira, literalmente! ;)
ResponderExcluirTexto maravilhoso como sempre... parabéns professor! Abraços
ResponderExcluirMais um contributo à cultura no país. Parabéns pelo post!
ResponderExcluirE o que diriam esses autores sobre os celulares e seus aplicativos, que, além de disseminar imagens instantaneamente pela rede, reproduzem uma estética, uma atmosfera poética no seu aspecto visual.
ResponderExcluirOs fotografia vernacular nunca foi tão efemera e qualquer enquadramento de momentos selecionados a esmo, ludibriam seus autores, fazendo-os sentir como grandes artistas da imagem.
A ausência do pensamento tem veículos universais para sua disseminação rápida, curta, fetichista e desmemoriada, o conteúdo sem conteúdo.
Só elogios grande ZÉ...
ResponderExcluirA caixa de Pandora foi uma das minhas grandes perguntas do passado..."o que era abrir a caixa de Pandora? ainda bem que não perdi a esperança...rs
Como sempre Zé Orlando seus textos são brilhantes !!
ResponderExcluirSaudades das minhas aulas de semiótica !!
Tenho questionado muito a fotografia atual, não consegui ainda ter uma identidade visual, como fotógrafa !!!
Como gostaria de discutir esse tema com vc !!!
Parabéns
Kika Martins Ribeiro
Caro Zé,
ResponderExcluirMuuuito obrigada pela generosidade!Seu texto é maravilhoso.Li Bergson e Walter Benjamin para arquitetar cursos em torno da narrativa e da memória na velhice.
Vou revisitar os filósofos e visistar suas indicações.Bj!
Caro professor José, sua generosidade é tamanha. Muito obrigado por compartilhar seus conhecimentos àqueles que se interessam pelo tema e infelizmente não tiveram a oportunidade de se aprofundar no assunto. Creio que esse será um bom espaço a ser explorado na aquisição de conhecimento.
ResponderExcluirÀ professora Denise, minha querida professora e ex-"chefe de estágio!(hehe), agradeço a também generosa indicação deste blog, coisa de professor, não é? rsrs
Ao Sr. Sergio gostaria de dizer que ainda essa semana, conversando com um amigo, eu disse que se o Brasil tivesse uma filosofia própria, talvez tivéssemos um povo mais culto ou ao menos mais reflexivo.Por isso, agradeço seu post que diz: "Também concordo que as nações são tanto mais civilizadas e cultas quanto melhor filosofam seus homens", pois vem ao encontro do que penso sobre- e isso me deixa feliz por saber que não estou sozinho em minhas reflexões-. Uma pena que nossos Filosofos estão no mundo acadêmico enquanto aqui fora, na vida dura tal como ela o é as pessoas simplesmente vivem por viver. Qual é a graça disso?
Abraços e bons estudos!
Excelente postagem. É impossível não querer ler o livro depois dessas informações todas a seu respeito, não é mesmo? Muito obrigado!
ResponderExcluirFico sempre impressionado com as páginas do seu blog. Além de muito lindas, cada uma delas traz um leque de referências e de personagens em perfis e entrevistas que não são comuns de encontrar em outros blogs. Preciso dizer: seu blog é tão bom, ou melhor, que a maioria dos sites de jornais e revistas.
ResponderExcluirParabéns, José Antonio Orlando. Gratidão eterna por você compartilhar tanta sabedoria e permitir que a gente dê um passo adiante de toda mediocridade e superficialidade que reina na imprensa e na internet. Virei seu fã!
Que texto primoroso! Imagens belíssimas, instigantes... Arrisco dizer que é o melhor post do blog, parabéns!
ResponderExcluirParabéns, José. Seu blog é um show e só esta página já vale por um curso inteiro. Bom demais!
ResponderExcluirMeu querido professor, lembrei muito de suas aulas maravilhosas e de todos os seus ensinamentos sobre a Semiótica e pensadores importantes como Peirce, Benjamin, Barthes, mais os artistas revolucionários que você nos apresentou, como Georges Méliès, quando assisti ao filme do Martin Scorsese e agora também, quando encontrei esta página do seu blog incrível.
ResponderExcluirFiquei tão emocionada que decidi registrar esta breve mensagem para lhe dizer que ser sua aluna mudou radicalmente minha visão sobre o curso e sobre a vida mesmo. De novo, quero dizer que sou muito grata. Seu blog é um encanto. Parece contigo. Mil beijos!!!
Ângela de Lacerda
Seu blog é muito bom. Fiquei impressionado com tudo, com todos os seus textos, todas as páginas, mas este ensaio sobre os pioneiros do cinema e da fotografia está um primor, quase uma monografia, ou será que devo dizer mais que uma monografia? Virei fã do Semióticas.
ResponderExcluirParabéns, Zé. tudo aqui é um luxo!
Fantástico. Discussão de alto nível e uma edição de imagens que dialoga com os argumentos do texto de forma impressionante. Quase um roteiro com legendas. Aprendi muito mesmo e também virei fã. Parabéns demais!
ResponderExcluirJúlio César Baptista Valverde
Um texto perfeito e belas imagens, nesta e em todas as outras páginas que visitei neste blog, foi o que me surpreendeu muito. Semióticas, seu blog é show. Também virei fã.
ResponderExcluirSensacional, Semióticas! Que resumo da ópera!!! Que aula, que beleza! Ganhou outro fã.
ResponderExcluirCarlos Eduardo Guimarães
Um belíssimo ensaio sobre o nosso mundo depois da invenção da fotografia e do cinema. Encerrou com chave de ouro lembrando o 11 de setembro de 2001. Alto nível, José. Parabéns. Tudo neste blog Semióticas é um espetáculo. Nico Moreira
ResponderExcluirGostaria de ter sido seu aluno!🙏🏼
ResponderExcluirDe todos os artigos que já encontrei aqui, este é o que mais me impressionou pelo texto brilhante, pelos argumentos e conceitos de referência, pelas imagens lindas e pelo conjunto da obra. Que show!
ResponderExcluirAinda não li todos os artigos, porque são muitos, mas estou fascinada com tudo o que encontro. Parabéns de novo pelo alto nível. Com este blog Semióticas que é um espetáculo em tudo, estamos sempre em boa companhia.
Anna Gutiérrez
Parabéns de novo. Todas as postagens deste blog Semióticas são de alto nível e sempre atuais. Esta, com o título "Pandora", valeu para mim como uma aula. Muito obrigado por compartilhar.
ResponderExcluirJosé Ricardo Magalhães
Muito obrigado por você compartilhar matérias tão bacanas. Só hoje encontrei esta postagem e gostei muito. Parabéns pelo blog Semióticas. Parabéns pelo alto nível.
ResponderExcluirMarcelo Lacerda
Muito obrigado por compartilhar esta beleza de postagem.
ResponderExcluirTodas as postagens que visito neste blog Semióticas são um espetáculo de imagens e de texto, mas esta é uma das minhas favoritas (ainda faltam muitas para eu visitar). Mas acho cada uma melhor que a outra.
Conforme escrevi nos comentários de outra postagem, sou professor do Ensino Médio e indico este blog Semióticas como conteúdo didático. Estou sempre falando para meus alunos sobre as questões políticas, o que é importantíssimo porque arte sem política não existe.
Muito obrigado por compartilhar coisas tão atuais e sedutoras. Precisamos destes exemplos e de referências de qualidade para aguçar nossa sensibilidade e nossas noções de alteridade e ética nas relações.
De novo, parabéns pelo alto nível de tudo neste blog Semióticas que é um ESPETÁCULO 👐
César Teixeira
Que postagem mais maravilhosa que eu ainda não tinha visto!
ResponderExcluirAprendi demais com o texto e as fotos lindas. Já li e reli.
Cada visita a este blog Semióticas é um espetáculo.
Parabéns demais.
Sheila Domingues
Estas imagens que você escolheu são lindas demais e seu texto, como sempre, impecável e poético. Encontrar esta postagem e este Blog Semióticas é encontrar ouro. Um verdadeiro tesouro ao qual poderei recorrer sempre que precisar relaxar e recarregar as energias.
ResponderExcluirJá vi que há aqui no blog muitas outras postagens emocionantes para conferir.
Tenho um roteiro aqui para muitas outras visitas.
Estou com a sensação que descobri um Oásis no deserto.
Muito obrigado por compartilhar e parabéns pelo alto nível!
Antonio Marcos Nunes