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A
natureza humana é quase inacreditavelmente maleável. |
Durante grande parte dos quase
dois séculos da história da fotografia, as mulheres tiveram pouco
espaço no trabalho por trás das câmeras, mas com o passar do tempo
foram expandindo seus papéis e experimentando cada vez mais os
diversos aspectos do aparato fotográfico. Atualmente, qualquer
seleção ou recorte sobre a história da fotografia tem,
necessariamente, destaque para mulheres que atuaram ou atuam
nas variadas frentes dos registros fotográficos no passado ou
no presente. Desde os primeiros tempos da imagem fotográfica, a
presença feminina no domínio da técnica esteve presente, porém mais como
exceção do que como regra, como se comprova nos poucos registros existentes sobre as pioneiras no ofício da fotografia.
Entre estas pioneiras estão nomes como Constance Fox Talbot (1811-1880), primeira mulher a fazer uma
fotografia, em 1843, na Inglaterra, atuando em parceria com o marido, William Henry Fox Talbot (1800-1877), creditado como um dos inventores dos processos fotográficos. Há, também, mulheres que atuaram solitárias no ofício nos primórdios da fotografia, enfrentando toda espécie de preconceito e dificuldades, caso de Ann Cooke (1796-1870), primeira mulher a abrir um
estúdio de retratos fotográficos para produzir daguerreótipos, também na Inglaterra, em 1845; além de Jane Nina Wigley (1806-1883), atuante como fotógrafa em seu estúdio em Londres, a partir de 1847. Os manuais de fotografia citam ainda uma francesa, Antonieta DeCorrevont, como a primeira mulher a abrir seu próprio estúdio de fotografias em Munique, Alemanha, em 1843, mas os dados biográficos sobre ela são escassos.
Entre as mulheres que atuaram
de forma marcante na fotografia no século 19, ou
que nasceram no Oitocentos, alcançaram destaque os nomes de Anna
Atkins (1799-1871), Julia Margaret Cameron (1815-1879), Shima Ryü
(1823-1900), Gertrude Käsebier (1852-1934), Frances Johnston
(1864-1952), Alice Austen (1866-1952), Lady Ottoline Morrell
(1873-1938), Harriet Chalmers Adams (1875-1937), Imogen Cunningham
(1883-1976), Hannah Höch (1889- 1978), Florence Henri (1893-1952), Marianne Brandt (1893-1983), Claude Cahun (1894-1954),
Lucia Moholy (1894-1989), Dorothea Lange (1895- 1965), Gertrude
Fehr (1895-1996), Louise Dahl-Wolfe (1895-1989), Thérèse
Le Prat (1895-1966), Ergy Landau (1896-1967), Tina Modotti
(1896-1942), Alma
Lavenson (1897-1989), Germaine Krull (1897-1985), Berenice Abbott (1898-1991), Ilse Bing (1899-1998) e Yvonne
Chevalier (1899-1982), entre outras que também realizaram trabalhos importantes de forma pioneira na fotografia, mas que permaneceram no anonimato, por preconceito ou porque, por
motivos diversos, não tiveram seus nomes registrados pela história
oficial.
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Retratos clandestinos de Helen Levitt: no alto, crianças
dançando
nas ruas de Nova York, fotografia de 1940.
Acima,
mãe e filha (1939) e a família na janela (1940).
Abaixo,
Helen Levitt em autorretrato (circa de 1950)
e
duas meninas brincando com giz na calçada (1940).
Todas
as fotografias reproduzidas nesta página estão
no catálogo da exposição “Helen Levitt: in the street”,
apresentada
na Photoghapher’s Gallery de Londres
No Brasil, de acordo com o
Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro – Fotógrafos
e ofício da fotografia no Brasil (1833-1910), de Boris
Kossoy, publicado pelo Instituto Moreira Salles em 2002, entre
centenas de fotógrafos que atuaram no Brasil até 1910 também há
algumas mulheres que tiveram um papel pioneiro da maior importância,
entre elas Fanny Volk, que atuou no Paraná; Hermina de Carvalho
Menna da Costa, em Pernambuco; Leocadia Amoretti e Madame Lavenue, no
Rio de Janeiro; Madame Reeckel, no Rio Grande do Sul; Maria
Brasilina de Magalhães Faria, no Espírito Santo; Maria
Izabel da Rocha, em Sergipe; e Roza Augusta, na Paraíba. Em São
Paulo, Gioconda Rizzo (1897-2004), descendente de italianos, foi uma
das primeiras mulheres a atuar como fotógrafa e primeira a abrir
um estúdio fotográfico, a Photo Femina, em 1914; e Elvira Leopardi Pastore
(1876-1972), casada com Vicenzo Pastore (1865-1918), ambos italianos,
dividia com o marido todas as etapas do trabalho no estúdio fotográfico que
abriram em São Paulo em 1900.
A presença e a importância de mulheres na fotografia têm aumento qualitativo e quantitativo no decorrer do século 20, incluindo a presença inédita de mulheres fazendo cobertura fotográfica em campos de batalha e nos cenários de guerra, com destaque para a alemã Gerda Taro (1910-1937) e para a húngara Kati Horna (1912-2000) na Guerra Civil Espanhola, na década de 1930. Na Segunda Guerra Mundial, se destacaram como fotógrafas as norte-americanas Margaret Bourke-White (1904-1971), Lee Miller (1907-1977), Dickey Chapelle (1915-1965), e Constance Stuart Larrabee (1914-2000), inglesa radicada na África do Sul.
No
mesmo
período da
Segunda Guerra,
também tiveram destaque nos registros sobre batalhas, sobre as vítimas e o avanço das tropas pelo menos cinco fotojornalistas da União
Soviética, Natalia Bode (1914-1996), Olga Ignatovitch (1905-1984),
Olga Lander (1909-1996), Elizaveta Mikulina (1903-1983) e Galina
Sanko (1904-1981). Mulheres também surgem no papel de fotógrafas
nos movimentos de vanguarda da arte moderna, nas primeiras décadas
do século passado, registrando paisagens e temas abstratos, nudez,
cenas urbanas, retratos de famosos e de anônimos, muitas delas com
premiações importantes e destaque na imprensa, espaços que antes
eram restritos quase exclusivamente para os homens.
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Retratos clandestinos de Helen Levitt: meninas e meninos em grupo nas ruas de Nova York em fotografias de Helen Levitt na década de 1980, em 1982 (acima) e 1986 (abaixo) |
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Na
galeria de mulheres que têm papel pioneiro no fotojornalismo ou atuando
na fotografia em movimentos de vanguarda, na primeira metade do
século 20, estão em destaque, entre outras, Barbara Morgan (1900-1992), May
Mirin (1900-1997), Rogi André (1900-1970), Florence Arquin
(1900-1974), Lisette Model (1901-1983), Lola Alvarez Bravo
(1903-1993), Grete Stern (1904-1999), Dorothy Norman (1905-1997),
Katt Both (1905-1985), Ellen Auerbach (1906-2004), Nina Leen
(1906-1995), Dora Maar (1907-1997), Marion Palfi (1907-1978), Anna
Riwkin-Brick (1908-1970), Gisèle Freund (1908-2000), Hedda Morrison
(1908-1991), Edith Gérin (1910-1997), Eva Besnyo (1910-2003) e Gita
Lenz (1910-2011).
Completam a lista Ruth
Gruber (1911-2016), Eve Arnold (1912-2012), Annemarie Heinrich
(1912-2005), Reva Brooks (1913-2004), Emmy Andriesse (1914-1953),
Gitel Steed (1914-1977), Yvette Troispoux (1914-2007), Lilian Bassman
(1917-2012), Maya Deren (1917-1961), Janine Niépce (1921-2007), Ruth
Orkin (1921-1985), Lisa Larsen (1922–1959), Henriette Grindat
(1923-1986), Inge Morath (1923-2002), Diane Arbus (1923-1971),
Dorothy Bohm (1924-2023), Lisetta Carmi (1924-2022), Sabine Weiss
(1924-2021) e Dominique Darbois (1925-2014). No período posterior à Segunda Guerra
e na cena contemporânea, há
um aumento considerável de mulheres atuando na fotografia, em
estilos e temáticas variadas, por motivos diversos que incluem a liberalização dos costumes e uma maior facilidade no acesso a equipamentos técnicos.
Nas últimas décadas do século 20 e neste novo século, a lista de fotógrafas que ganham destaque internacional no fotojornalismo ou em áreas específicas de atuação, em diversos países, torna-se potencialmente extensa, incluindo nomes como Paz Errázuriz, Margery Lewis, Caroline Hebbe, Irina Ionesco, Rineke Dijkstra, Roni Horn, Mary Ellen Mark, Markéta Luskacová, Sophie Calle, Shirin Neshat, Lorna Simpson, Nan Goldin, Jo Spence, Annie Griffiths, Vivien Maier, Graciela Iturbide, Lourdes Grobet, Candida Höfer, Cindy Sherman, Barbara Davidson, Jill Krementz, Annie Leibovitz, Kiki Smith, Carrie Mae Weems, Carol Guzy, Pennie Smith, Ami Vitale, Leila Alaoui, Ouka Leele, Bettina Rheims, Catherine Leroy, Susan Meiselas, Chloe Dewe Mathews, Helen Zout, Francesca Woodman, Donna Ferrato, Anja Niedringhaus, Malekeh Nayiny, Gohar Dashti, Shadi Ghadirian, Tahmineh Monzavi, Gauri Gill ou Sally Mann, entre outras, sendo que a maioria delas permanece em plena atividade.
Há também uma galeria de grandes fotógrafas que atuam
ou atuaram no Brasil desde as primeiras décadas do século 20 até a cena contemporânea. Entre os nomes que alcançam maior destaque estão Hildegard Rosenthal e Claudia Andujar (nascidas na Suíça), Gertrudes Altschul e Alice Brill (nascidas na Alemanha), Maureen
Bisilliat (nascida na Inglaterra), Madalena Schwartz e Judith Munk (nascidas na Hungria), Stefania Bril (nascida na Polônia), Alice Kanji, Hermínia Borges, Lélia Wanick Salgado, Dulce Carneiro, Jacqueline Joner, Avani Stein, Marisa Alvarez Lima, Nair Benedicto, Amélia Toledo, Vania Toledo, Thereza Eugênia, Cristina Granato, Rosa Gauditano, Regina Vater, Anna Mariani, Elvira Alegre, Alice Martins, Adriana
Zehbrauskas, Paula
Sampaio, Rosângela Rennó e mais uma lista de veteranas e nomes das novas gerações.
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Retratos clandestinos de Helen Levitt: no alto, ![]() |
Uma poesia visual
Na legião de mulheres atuando como fotógrafas, um dos destaques inevitáveis é a norte-americana Helen Levitt (1913-2009), com seu trabalho com a câmera nas ruas que atravessou todo o século 20, em todas as frentes e temáticas da fotografia de arte e do fotojornalismo. Descendente de imigrantes judeus russos, Helen Levitt nasceu em Nova York – cidade que, com seus personagens anôninos, foi cenário da maioria de suas fotografias de 1930 até sua aposentadoria, no final da década de 1990, o que levou uma crítica exigente e sofisticada como Susan Sontag, sua admiradora de longa data, a definir as imagens de Helen Levitt como “uma poesia visual sobre Nova York”.
Neste século 21, depois que Helen Levitt morreu, aos 95
anos, em 2009, grandes retrospectivas temáticas sobre sua obra foram
organizadas no Festival PhotoEspaña em Madri e também na Fundação
Cartier-Bresson em Paris, no Sprengel Museum em Hannover, no
Albertina Museum em Viena, no Fotografiemuseum de Amsterdã e no Festival Internacional de Fotografia de Arles (no sul da França), entre
outras exposições importantes que tiveram as imagens de Levitt como tema. A
retrospectiva mais abrangente, que cobre toda a pauta temática de sua trajetória de
70 anos dedicados à fotografia, foi aberta em 2022 na Photographer’s Gallery de Londres,
nomeada “Helen Levitt: in the street”.
Retratos clandestinos de Helen Levitt: no alto,
as
amigas, fotografia de 1941. Acima, os irmãos (1944).
Abaixo,
um gato (1945) e retrato de Walker Evans (1940)
De todos os aspectos que
sobressaem quando se observa um conjunto de fotografias de Helen
Levitt, o lúdico talvez seja o mais marcante – ainda que o grande
fotógrafo das questões sociais nos Estados Unidos, Walker Evans
(1903-1975), seja reconhecido por ela como sua maior influência. O
lúdico e o poético nas imagens de Helen Levitt, contudo, talvez tenha uma
relação mais direta com as fotografias humanistas de outros mestres, como os franceses Henri Cartier-Bresson (1908-2004) e Robert
Doisneau (1912-1994).
Consciência de classe
O fato de Helen Levitt creditar Walker Evans como
sua maior influência vem, por certo, de coincidências biográficas:
quando circulavam as primeiras fotografias de Evans mostrando cenas
dramáticas e extremamente realistas de agricultores pobres do sul
dos Estados Unidos, no período da Grande Depressão, Levitt começava
a trabalhar com fotografia, como assistente em um estúdio comercial
instalado no Bronx, em Nova York. Walker Evans, naquele período, havia sido contratado pela Farm
Security Administration, agência federal criada pelo governo do
presidente Franklin Roosevelt, e suas fotografias publicadas por
vários jornais e revistas causavam uma grande comoção.
Na mesma época, no começo dos
anos 1930, a jovem Helen Levitt participava de vários grupos de
ativistas e sindicalistas, sendo que um dos principais líderes sindicais em Nova York, Sid Grossman,
também fotógrafo e fundador da cooperativa Photo League, fez um apelo público para que jornalistas e fotógrafos tivessem mais atenção para os problemas e as reivindicações dos trabalhadores e dos
movimentos sociais como consciência de classe. A fotógrafa destacou este apelo de Grossman em uma de suas raras entrevistas, concedida à National Public Radio. Um trecho da entrevista está reproduzido no catálogo da exposição “Helen Levitt: in the
street”.
“Eu decidi que deveria tirar fotos de pessoas da classe
trabalhadora e assim dar minha contribuição verdadeira para apoiar os
movimentos sociais que estavam se organizando”, afirmou Levitt. Ela era
descrita por seus parceiros de trabalho como uma pessoa extremamente gentil e simpática com todos em seu convívio, mas muito tímida, com
poucos amigos, uma mulher solitária que nunca se casou e morou a vida inteira em Nova
York, no mesmo apartamento em Greenwich Village, com curtos intervalos de uma temporada que passou no
México, entre 1940 e 1941, e outra em viagem pela Europa, no final da década
de 1950, depois que conseguiu uma bolsa de financiamento da Fundação
Guggenheim.
Retratos clandestinos de Helen Levitt: acima,
crianças
no Halloween (1940) e fumantes (1940).
Abaixo, o bebê rindo muito no carrinho (1940)
e à procura de um táxi urgentemente (1982)

Temática das ruas
Na retrospectiva que ocupou todos
os salões e corredores dos dois andares da Photographer’s Gallery
de Londres, centenas de fotografias que Helen Levitt produziu,
durante mais de 70 anos, com sua câmera Leica de 35 mm, foram
selecionadas em torno de três núcleos temáticos: as ruas, as cenas
do metrô e as experiências com os filmes coloridos, nas quais ela
foi uma das pioneiras entre fotojornalistas. Na temática das ruas,
pela qual ela é mais amplamente conhecida, estão registrados
personagens e cenários de sua vizinhança em Nova York, incluindo o
Lower East Side de Manhattan, o Bronx e o perímetro espanhol do
Harlem. Na maioria das imagens, as crianças são o centro da atenção
de Helen Levitt, em flagrantes poéticos de jogos e brincadeiras e
também distraídas, observando algo que está fora do enquadramento
da fotografia, como se a fotógrafa estivesse em atitude clandestina
e sua presença não fosse notada pelos personagens em cena.
A citada influência marcante de Walker Evans torna-se mais evidente com as fotografias feitas por Helen Levitt no metrô de Nova York. São personagens anônimos, que remetem às célebres fotografias que Evans capturou no mesmo cenário, quando viajava quase diariamente no metrô, vestindo um sobretudo sob o qual ocultava sua câmera Contax de 35 mm, entre fevereiro de 1936 e janeiro de 1941. As fotografias de Evans no metrô (Veja mais em: Semióticas – Homens ilustres), que foram apresentadas em uma exposição que marcou época, no pós-guerra, e depois publicadas no fotolivro Many are called (Muitos são chamados), reeditado em 2004 pela Yale University Press, também influenciaram o jovem Stanley Kubrick, que trabalhou durante anos como fotojornalista em Nova York antes de se tornar cineasta (Veja mais em: Semióticas – Kubrick no Metrô).
Helen Levitt teve a oportunidade de acompanhar, em 1938, algumas viagens de trabalho de seu mentor Walker
Evans fotografando anônimos no metrô de
Nova York e,
nos anos e nas décadas seguintes, repetiu por diversas vezes a experiência
de fotografar os passageiros, também em anonimato,
com seu próprio estilo e seu
equipamento mais modesto.
Uma seleção destas
fotografias
foi apresentada pela
primeira vez em
1991,
em
uma exposição
no MoMA, Museu de Arte Moderna de Nova York, e em 2017 foi
reunida
no fotolivro Manhattan Transit: The Subway
Photographs of Helen Levitt (Walther König Editions).
A experiência da cor
No
terceiro grupo temático da exposição “In the street”, onde
estão amostragens das experiências de Helen Levitt com as fotografias coloridas,
produzidas a partir da década de 1950, também estão selecionadas as imagens que
provocam com mais intensidade o senso de humor e algum estranhamento do observador.
Algumas cenas têm mesmo um certo apelo surrealista, ainda que sejam
registros poéticos, em sua maioria, sobre a vida de pessoas comuns e anônimas que a fotógrafa, depois de décadas de trabalho diário, continuava a encontrar nas ruas. Há crianças brincando, casais de namorados, maridos e
esposas, mães com seus filhos, mulheres indo e vindo, gente idosa e solitária, pessoas caminhando ou paradas, distraídas, observando algo que está além da moldura que o recorte da fotografia circunscreve.
Em uma de suas fotografias coloridas, uma mulher de vestido azul florido está
de costas, usando um telefone público, e ocupa quase todo o espaço da cabine, em uma esquina de Nova York, enquanto
duas crianças, possivelmente seus filhos, estão espremidas contra
as paredes de vidro, uma de cada lado. Parece que cada fotografia de Helen Levitt conta toda uma história repleta de detalhes sobre personagens pelos quais temos uma simpatia imediata. A maioria de suas imagens
coloridas, para as quais ela dedicou muito trabalho e atenção com a técnica em seus últimos anos de atuação, nunca foi publicada em livro, mas esteve presente
nas retrospectivas que celebraram, nos últimos anos, seu olhar
personalíssimo que conquistou legiões de seguidores na arte da fotografia.
por
José Antônio Orlando.
Como citar:
ORLANDO, José Antônio. Retratos clandestinos de Helen Levitt. In: Blog Semióticas, 27 de março de 2024. Disponível em: https://semioticas1.blogspot.com/2024/03/retratos-clandestinos-de-helen-levitt.html (acessado em .../.../…).
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Um amigo meu compartilhou um link no Twitter sobre esta postagem. Vim conferir pensando que era uma coisa bem diferente do que encontrei: postagem de alto nível, completa, um show de texto histórico e de imagens. Parabéns demais. Ganhou mais um fã de carteirinha.
ResponderExcluirFábio Garcia
Eu conhecia algumas destas fotos, entre elas aquela que abre a postagem, com a menina dançando, mas nunca soube quem era o fotógrafo ou a fotógrafa. Descobri agora que são desta maravilhosa Helen Levitt. Muito obrigada por compartilhar e parabéns, de novo, por tudo neste blog Semióticas. Tudo aqui é um espetáculo.
ResponderExcluirNádia de Araújo
Poucas vezes tive a sorte de encontrar um blog de tanta qualidade como este teu blog Semióticas. E este artigo sobre a fotógrafa Helen Levitt, maravilhosa, que abre com uma seleção de mulheres na história da fotografia, é um primor de estudo e realização. Só posso dizer muito obrigado por tua generosidade em compartilhar. Envio para ti um abraço afetuoso cá da terrinha.
ResponderExcluirJoão Pedro Bordalo
Gostei imensamente do blog Semióticas e esta postagem sobre Helen Levitt, por onde comecei hoje a primeira visita, me deixou a certeza do alto nível do seu texto e do cuidado com a edição de imagens. Parabéns demais.
ResponderExcluirJoão Balbi
Preciso registrar que achei uma perfeição esta sua postagem que combina a clareza do texto, a beleza das imagens e o toque político sutil, mas com efeito arrasador. Perfeição! Combinação perfeita! Parabéns pelo alto nível de tudo neste blog Semióticas. 😍
ResponderExcluirMaria Victoria Chalita
Muito obrigado por compartilhar estas imagens lindas e estas histórias que inspiram a gente e elevam o espírito. Eu já tinha visto algumas destas fotografias, mas desconhecia a história e a importância da fotógrafa Helen Levitt. Fotografias maravilhosas com um estilo muito forte e muito pessoal.
ResponderExcluirAmei a descoberta. Parabéns de novo por tudo neste blog Semióticas que é sensacional e por sua generosidade em compartilhar beleza e sabedoria.
Luis Antonio Nascimento
Desde a primeira visita a este blog Semióticas descobri um mundo de beleza e informação. A cada vez que volto aqui tenho a certeza de novas e maravilhosas descobertas. É o caso desta postagem que vale por uma aula, ou talvez por um curso completo. Amei conhecer o valor da fotógrafa Helen Levitt e esta bela edição de imagens, com seu texto impecável, fazem um espetáculo completo. Muito obrigada por compartilhar.
ResponderExcluirCristina Amarante
Todas as postagens que encontro neste blog Semióticas são de alto nível, mas confesso que ao chegar nesta aqui e encontrar este apanhado sobre mulheres na fotografia, e esta seleção desta fotógrafa maravilhosa, Helen Levitt, que eu não conhecia, me deixou completamente surpresa e emocionada.
ResponderExcluirAprendi muito, muito mesmo.
Encontrei muita beleza e sabedoria no seu texto e nestas imagens lindas, mais até do que nas outras postagens que já visitei aqui.
De novo agradeço. Muito obrigada por compartilhar.
Ana Júlia de Azevedo