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16 de fevereiro de 2012

Dois reis











É o encontro de dois autênticos reis de estilos que têm mais semelhanças do que diferenças. O som inusitado que “Waldick Soriano interpreta Roberto Carlos” registra, autorizado pelo rei Roberto em pessoa, esgotou assim que chegou às lojas no formato LP, há quase 30 anos, em 1984. Primeiro lançamento do breve período de existência da gravadora Arca, inaugurada por Ary Carvalho, e desde então fora de catálogo, o LP ganhou recentemente uma primeira versão no formato CD.

Lançado pelo selo Discobertas, é um daqueles casos que cumpre o que promete. Com suas canções dor-de-cotovelo entoadas em voz grave e seu visual revolucionário quando surgiu, há mais de 50 anos, sempre de preto, com chapéu e óculos escuros, o cantor de sucessos como “A Carta” e “Eu não sou cachorro não” encontra, nas canções românticas de Roberto e Erasmo, uma extensão vigorosa de seu repertório de tantas paixões derramadas de final infeliz.

Com o LP original de 1984, Waldick passaria a integrar o grupo seleto dos poucos intérpretes brasileiros que até hoje tiveram autorização de Roberto Carlos para gravar discos que tenham somente canções do seu repertório. Waldick foi o primeiro nome masculino a merecer tal privilégio, integrando um time que tem também as divas Nara Leão (1942-1989) e Maria Bethânia. As duas lançaram releituras das canções de Roberto, em 1978 e 1992, respectivamente, com versões tão personalíssimas quanto as de Waldick, cada uma a seu estilo – contida e minimalista, quase sussurrando e aproximando as canções do rei ao “estilo bossa nova”, no caso de Nara, e dramática, apaixonada, teatral e também surpreendentemente contida, no caso de Bethânia. 




 

Morto em decorrência de câncer, em 2008, aos 75 anos, o baiano de Caetité amargou já na infância a perda da mãe – que sem avisar abandonou o filho e o marido e sumiu no mundo. Com fama de namorador e boêmio desde muito jovem, Eurípedes Waldick Soriano, como estava registrado na certidão de nascimento, sobreviveu como lavrador, engraxate, peão de fazenda e garimpeiro, até enriquecer com o comércio de ametistas e embarcar para São Paulo, onde faria fama e fortuna como ator de cinema, compositor e cantor, na trilha do estilo que teve os vozeirões de Vicente Celestino e Nélson Gonçalves entre seus precursores.  



Chapéu preto e óculos escuros



Assim como Waldick Soriano retomou e atualizou, no final dos anos 1950, o estilo consagrado por Vicente Celestino e Nélson Gonçalves desde a década de 1930, a partir de 1960 ele teria uma lista de seguidores que não repetiriam seu personagem folclórico – o machão de chapéu preto e óculos escuros – mas seguiriam na trilha do amor sofredor de final infeliz, incluindo alguns dos primeiros astros da Jovem Guarda (Wanderley Cardoso, Antônio Marcos, Paulo Sérgio, Márcio Greyck...) e os nomes que surgiriam a partir da década de 1970, entre eles Lindomar Castilho, Evaldo Braga, Odair José, Nelson Ned, Agnaldo Timóteo, José Augusto, Fernando Mendes, Reginaldo Rossi, Amado Batista, Wando...
 








Waldick Soriano, seu estilo e seus seguidores ganhariam um bela homenagem em 2011, com o documentário “Vou Rifar Meu Coração”, de Ana Rieper. Antes, em 2007, a atriz Patrícia Pillar (foto abaixo) estreou e surpreendeu como diretora em dois projetos sobre Waldick: a edição em DVD de um show ao vivo do cantor e compositor e de um documentário premiado, exibido nos cinemas, que retrata a personalíssima trajetória do artista  –  “Waldick, Sempre no Meu Coração”.

A posição marginal que o estilo “brega” e "cafona" de Waldick ocupa há décadas no imaginário popular também mereceu uma análise minuciosa pelo historiador e jornalista Paulo César de Araújo no livro “Eu não sou cachorro, não – Música popular cafona e ditadura militar" (Editora Record, 2005), que contesta, de forma veemente, o papel de adesista ao regime militar que por algum tempo pairou sobre Waldick. Segundo o autor, um dos exemplos que contradizem o boato infame é que a música de Waldick "Tortura de Amor" foi censurada em 1974, apesar de ser uma composição de 1962. Curiosamente, Paulo César ganharia destaque recente na mídia por conta de outro livro, “Roberto Carlos em Detalhes”, uma extensa e polêmica biografia não-autorizada.



























Lançada em dezembro de 2006 pela Editora Planeta, a biografia escrita por Paulo César causou a irritação do rei Roberto. Com depoimentos de mais de 200 pessoas que participaram da trajetória do rei e resultado de uma pesquisa feita ao longo de 16 anos, o livro chegou a vender mais de 22 mil exemplares em poucas semanas, até ser recolhidas nas livrarias e sua venda ser proibida terminantemente por um dos desmandos recorrentes do Judiciário, por determinação sem fundamento constitucional de um juiz da 20ª Vara Criminal da Barra Funda, na cidade de São Paulo.



Eu não sou cachorro não



Desde o primeiro sucesso em disco, “Quem és tu?”, no final dos anos 1950, Waldick Soriano ficaria marcado no rádio, nos mais de 30 LPs que gravou, nos filmes que fez e na presença constante nos anos 1960 e 1970, nos programas de auditório de Chacrinha, Hebe Camargo, Sílvio Santos e outros campeões de audiência na TV, como símbolo que identifica um estilo e uma classe social – batizados como “brega” ou “cafona”. Há quem questione os rótulos, apontando que a classificação seria elitista e por certo se deveria muito menos a razões estéticas que a preconceitos de origem social, nível de instrução escolar, etnia, sexo e sexualidade. Apesar dos preconceitos, ainda hoje as canções de Waldick e seus seguidores gozam de muita popularidade e são sempre lembradas como clássicos da boemia e dos bordéis.

O estilo e as provocações de Waldick – para além do sucesso emplacado nos cabarés do Brasil inteiro – transformam ao extremo o tom de romantismo do repertório que inclui “Proposta”, “Desabafo”, “Amada Amante” e “Cavalgada”, somando 16 versões personalíssimas de clássicos de Roberto & Erasmo e de Carlos Colla (“Falando Sério”), Isolda (“Outra Vez”), Antônio Marcos (“Como Vai Você”), Pilombeta & Tito Silva (“Escreva uma carta, meu amor”), além da versão de 1966 de Roberto Corte Real para “Esqueça” (“Forget him”).









Em “Waldick Soriano interpreta Roberto Carlos”, as versões do “rei do brega” fazem do romantismo discreto das canções de Roberto uma coletânea de cantadas arrebatadas em convites para dançar abraçado e de rosto colado. Cada canção adquire o estilo de Waldick, transformadas em sambas aboleirados de gafieira, com maracas e repiques de bateria por conta de Wilson das Neves, arranjos, regência e teclados do maestro Eduardo Lages (que trabalha com o rei Roberto desde 1977), sax-alto e flautas de Mauro Senise e arranjos de corda e órgão de Ugo Marotta.

Na entrevista que fiz com ele por telefone, para o jornal "Hoje em Dia", de Belo Horizonte, o pesquisador e produtor executivo do selo Discobertas, Marcelo Fróes, fala sobre as negociações dos direitos autorais para o lançamento do CD e do lugar que o artista Waldick Soriano ocupa no imaginário nacional. Confira alguns trechos da entrevista:


Como foi o processo de negociação dos direitos autorais sobre a obra de Waldick?

Marcelo Fróes – Fechamos parcerias com alguns selos fora de atividade, para resgatar material raro para fãs, colecionadores e historiadores. Conversamos com os herdeiros da Arca Som e o disco do Waldick era uma das pérolas que produziram durante a breve duração do selo. Procurei Roberto Carlos para saber se ele autorizaria editorialmente, já que sempre que um disco é reeditado, as autorizações dos compositores têm que ser requeridas e é um momento delicado.










E Roberto Carlos aprovou o relançamento em CD, sem objeções?

Aprovou sem objeções, então pudemos fazer. Tudo fiel ao original, em respeito ao artista Waldick Soriano e à produção original do disco. Também cheguei a conversar com a viúva de Waldick, encaminhado por Patrícia Pillar, que fez um filme sobre ele em 2007.

Fotos, arte e encarte seguem os originais do disco no formato vinil ou foram refeitos?

No CD está tudo fiel ao original. Capa, contracapa e até os rótulos do LP original foram reproduzidos no encarte a título de documentação.

Você considera que este disco com as canções do Roberto é uma das obras-primas que o Waldick deixa para a posteridade?

É um disco especial e muito raro também, pois embora tenha repercutido muito 25 anos atrás, ainda não havia sido reeditado em CD. Lembro que “Cavalgada” tocava muito no rádio.

Qual o lugar de Waldick Soriano no imaginário do público brasileiro?

Sem dúvida o Waldick se tornou uma lenda, e isso envolve não só a sua voz marcante, única, e as canções que foram sucesso no repertório que ele interpretou e gravou, mas também sua imagem. É impossível imaginá-lo sem chapéu e óculos escuros.



por José Antônio Orlando. 


Como citar:

ORLANDO, José Antônio. Dois reis. In: ______. Blog Semióticas, 16 de fevereiro de 2012. Disponível no link http://semioticas1.blogspot.com/2012/02/dois-reis.html (acessado em .../.../…).





  















8 de novembro de 2011

Momo do Brasil








Enquanto a única coisa da qual o homem universal terá certeza é  
morte, a única certeza do brasileiro é o carnaval no próximo ano.  

–– Graciliano Ramos (1892-1953).    



O Carnaval do Brasil encontrou na arte da fotógrafa Catherine Krulik registros que alcançam uma síntese da variedade e da beleza que a maior das festas nacionais representam. A aproximação da fotógrafa com o Carnaval das ruas do Brasil surgiu de uma série de coincidências. Ela é o que se pode chamar de cidadã do mundo. Nasceu em Paris, na década de 1960, foi estudar em Madri na década seguinte e depois seguiu para a Inglaterra, para se dedicar à fotografia. Nos anos 1980, em Londres, conviveu com gente do mundo inteiro e conquistou grandes amigos na comunidade local de brasileiros.

Do Brasil, naquela época, Catherine confessa que conhecia apenas Carmen Miranda. Com os brasileiros, aprendeu a falar português e começou a se interessar pelas histórias que ouvia sobre o Carnaval. Em 1992, veio de mudança para o Brasil. Objetivo: trabalhar como fotógrafa. Desde então, Catherine vem publicando fotografias em jornais e revistas brasileiras e do exterior, além de participar de importantes festivais de fotografia e de diversas exposições individuais e coletivas na Inglaterra, na França e no Brasil. 


















Conheci Catherine Krulik na década de 1990, em Ouro Preto. Eu fazia cobertura do Carnaval para um jornal de Belo Horizonte e ela para um jornal de São Paulo. Agora, duas décadas depois, recebo o belíssimo livro com uma seleção de fotografias de Catherine Krulik, que depois da temporada em Ouro Preto continuou por anos e anos na estrada, registrando a variedade da festa em outras cidades e estados do país inteiro. Trata-se de uma amostra sofisticada do trabalho da fotojornalista na verdade, mais que um livro, é um álbum de fotografias em edição de luxo, endereçado a fãs da fotografia e do Carnaval no Brasil e no exterior.

"Carnavais do Brasil", lançamento da Grão Editora, além da seleção de fotos dos reinados de Momo de Norte a Sul do Brasil, traz breves e precisos textos em português, francês e inglês. "Comecei a fotografar o Carnaval brasileiro naquele ano de 1995, quando fui pela primeira vez para a belíssima cidade de Ouro Preto", explica Catherine na entrevista por telefone, de Fortaleza, no Ceará, onde mora atualmente.

"Você sabe que aquela viagem a uma das cidades mais antigas de Minas Gerais e do Brasil também foi meu primeiro Carnaval ao vivo e a primeira impressão que tive foi algo fulminante", recorda Catherine, lembrando a surpresa que foi descobrir a energia e a criatividade dos foliões brasileiros e também a beleza dos cenários barrocos das mais antigas cidades de Minas Gerais. "Fiquei imediatamente fascinada, porque tudo o que encontrei, naquela bela cidade que é Ouro Preto, era autêntico, espontâneo, tanto a cidade quanto a música e as pessoas, tudo tinha aquela ironia tão típica dos brasileiros, tudo com muito bom humor, da gente mais simples nas ruas à folia dos estudantes e dos turistas."















Inventário brasileiro



Catherine Krulik destaca que foi lá, nas ladeiras de Ouro Preto, cumprindo pautas de trabalho como repórter fotográfica para o jornal "Folha de S. Paulo", que surgiu a ideia de um projeto mais amplo: fazer um inventário de imagens de Norte a Sul sobre os mais diversos tipos da mais brasileira das festas populares. Quando ela soube que o Carnaval tinha características muito diferentes em cada região do Brasil, o projeto tomou outra dimensão.

"Na verdade, o primeiro Carnaval que passei no Brasil foi em 1992, mas aquela experiência em Ouro Preto foi diferente porque foi real, sem filtros, ao vivo", explica Catherine, pelo telefone. "Em 1992 eu estava no Rio de Janeiro, que tem aquela energia carnavalesca que todo mundo conhece. Mas naquele meu primeiro ano no Brasil, por uma série de motivos, só pude acompanhar o Carnaval pela televisão, que não é nunca a mesma coisa de você estar ao vivo na experiência, ali, presente, no meio do povo". 














"Carnavais do Brasil", o livro de Catherine Krulik, reúne um total de 152 imagens belas e impressionantes, de uma diversidade de tirar o fôlego. Ela explica que a edição final foi um trabalho árduo, selecionando apenas uma pequena amostra de um arquivo de milhares de fotos produzidas sempre em viagens durante a época do Carnaval, de Norte a Sul do Brasil, desde aquela primeira experiência nos cenários barrocos de Ouro Preto.

"Eu fui para Olinda e Recife a trabalho, para cobrir a festa, em 1997. Foi lá que meu projeto tomou fôlego e tiveram início os primeiros passos para que eu pudesse colocar em prática a ideia ambiciosa de produzir um livro exclusivamente sobre o Carnaval brasileiro e também uma grande exposição com as fotografias. Foi lá em Olinda e Recife que tudo isso começou finalmente a deixar de ser apenas um projeto vagamente pensado e foi ganhando forma", lembra Catherine.

Ela também faz questão de destacar, entre tantas belas imagens, que a diversidade é o que mais a impressiona no Carnaval brasileiro e em toda a cultura popular que encontrou e encontra nas viagens pelo Brasil. "As únicas coisas que a festa do Carnaval tem em comum, em cada canto do Brasil, é essa reunião de alegria, de cores, de música. É sempre um espetáculo lindo, sempre diferente, que impressiona a gente e faz cair o queixo", completa. 










































Foliões inusitados


A capital pernambucana, tida como um dos cenários mais importantes das folias de Momo em território nacional, foi o cenário escolhido por Catherine Krulik para lançar seu "Carnavais do Brasil". Recife e Olinda, com suas tradições carnavalescas, surgem em destaque no livro, assim como os outros palcos principais da festa – do Rio de Janeiro a Salvador, de São Paulo a São Luís do Maranhão, entre outros roteiros, passando por escolas de samba, blocos, desfiles tradicionais e bailes com personagens anônimos e coloridos.

No livro, belíssimas imagens que nunca se repetem retratam os cenários e os foliões inusitados, misturados nas multidões das metrópoles, ou isolados, em personagens anônimas de pequenos lugarejos sumidos no mapa. "Nunca consegui saber qual a porcentagem da população de tantos milhões de pessoas que participa ativamente do Carnaval brasileiro", ela diz. "Mas basta ir às ruas nesse período para constatar as multidões e entender que as festas contagiam quase a totalidade, ou pelo menos a maioria, do povo do Brasil".



















Durante a entrevista pelo telefone, Catherine Krulik enumera as fotos do livro que têm, para ela, maior valor afetivo. "O impacto maior que tive foi em Ouro Preto, em 1995. O que no fundo é uma falha do meu livro, porque acabei não incluindo imagens de Minas, nem de Ouro Preto nem de Diamantina, que ficaram lindas e estão no começo de tudo. Esqueci delas, mas foi por um engano. Agora a publicação daquelas fotografias de Minas Gerais ficou adiada para um próximo projeto", reconhece.

"Mas não posso desprezar também a emoção que tive no Sambódromo, quando estive lá pela primeira vez, em 1997. Também foi uma experiência muito forte, bastante diferente da impressão que a gente tem quando assiste aos desfiles transmitidos pela televisão. Tanto que a partir dali não parei mais", recorda. Em 1998, Catherine retornou ao Rio de Janeiro em fevereiro para registrar os desfiles das escolas do grupo especial, já com o aprendizado depois da surpresa da primeira experiência. Muitas das fotografias daquela cobertura estão reunidas no livro e nas imagens que ilustram esta página. 













Muito além do Rio de Janeiro



Depois da experiência no Sambódromo, Catherine Krulik seguiu adiante com o projeto acalentado e, durante 12 anos, teve dedicação especial para registrar os mais variados e inusitados festejos de Momo no Brasil. Percorreu uma trajetória de viagens pelas mais diversas regiões do Brasil e só concluiu o projeto em 2010, fotografando os desfiles da folia paulistana. "O que se vende do Carnaval do Brasil para o exterior e aqui, pela TV, é principalmente o espetáculo das escolas de samba do Rio e, mais recentemente, de São Paulo. Mas o Carnaval dos brasileiros vai muito, muito além dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro”, destaca.

Nada é igual no Brasil de um estado para o outro, de uma cidade para outra", defende a fotógrafa, lembrando que assim como são diferentes entre si os carnavais de Veneza, de Nice e de Nova Orleans, entre outros, no Brasil o Carnaval tem variações quase infinitas. "Já assisti cenas também muito lindas em carnavais e festas populares em outros países. Mas o Carnaval do Brasil não tem comparação. Muitas vezes são coisas maravilhosas e radicalmente diferentes na mesma cidade ou até no mesmo bairro. Aprendo muito sobre o Carnaval e sobre os brasileiros neste período", destaca Catherine.























"Nada se repete nos carnavais do Brasil. Tudo, nos mínimos detalhes, se reveste de características próprias, de surpresas, segundo o lugar em que ocorre a festa. Nas cidades menores é a celebração quase ingênua dos batuques e dos blocos na rua. Nas capitais e nos grandes centros são as multidões que impressionam. Mas seja no interior mais isolado, seja na cidade grande, tudo é muito lindo, como tentei demonstrar nesta seleção de 152 imagens fotográficas que foram transportadas para o livro", completa. A promessa de traduzir a festa em imagens belíssimas o livro de Catherine Krulik cumpre à risca, com os acréscimos de um ou outro enigma colorido na variedade que surpreende e encanta.


por José Antônio Orlando.



Como citar:

ORLANDO, José Antônio. Momo do Brasil. In: Blog Semióticas, 8 de novembro de 2011. Disponível no link http://semioticas1.blogspot.com/2011/11/momo-do-brasil.html (acessado em .../.../...).


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