12 de novembro de 2015

Atualidades de Barthes






Saber que não escrevemos para o outro, saber que essas coisas
que eu vou escrever jamais me farão amado de quem amo, saber
que a escrita não compensa nada, que ela está precisamente ali
onde você não está –– é o começo da escrita.

 ––  Roland Barthes, "Fragmentos   
de um Discurso Amoroso" (1977).     
 
Mais de três décadas depois de sua morte, as homenagens ao centenário de nascimento de Roland Barthes, completado neste dia 12 de novembro de 2015, confirmam sua importância valiosa e inquestionável como um dos principais pensadores de nossa época e um dos nomes mais influentes de sua geração. Barthes – o professor com “p” maiúsculo que postulou uma “Ciência dos Signos” – sempre erudito, sedutor, instigante e inquietante, surge nas mais de 6 mil páginas de sua “Obra Completa” como um autor de difícil classificação e um “sujeito impuro”, na definição dele mesmo. Na falta de um rótulo melhor, ele ainda é, quase sempre, chamado de “crítico” – mas talvez mereça ser nomeado, de forma mais fulgurante, como um grande “escritor”: um escritor disfarçado de pensador.

O escritor Roland Barthes demonstrou que não busca a diferença entre verdade e aparência. Muito pelo contrário. Para ele, tudo no mundo é aparência, tudo é linguagem e superfície: tudo é texto, inclusive a variedade dos aspectos não verbais, o pictórico, o fotográfico, os gestos, os afetos, passíveis de interpretações plurais e complementares – como ele próprio argumentou, desde a década de 1950, em suas abordagens de intérprete original dos códigos da cultura de massa, das instituições literárias, das ideologias e dos diversos sistemas de signos codificados na vida cotidiana.

Se é verdade que, por longo tempo, quis inscrever meu trabalho no campo da ciência literária, lexicológica ou sociológica” – disse Barthes em sua magistral aula inaugural em 1977, no Collège de France, depois transformada em livro – "devo reconhecer que produzi tão somente ensaios, gênero incerto onde a escritura rivaliza com a análise". A teoria, sutil e original, que emerge dos ensaios de Barthes, com a permanência de sua presença e sua influência na atualidade, é destacada nas entrevistas que fiz, a convite da revista “Em Tese”, da UFMG, com três das professoras da universidade que têm importância fundamental como precursoras dos estudos sobre ele: Angela Senra, Eneida Maria de Souza e Vera Casa Nova (veja, no final deste artigo, os links para a íntegra das entrevistas e para o programa de TV da Rede Minas sobre o centenário de Barthes).




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Atualidades de Roland Barthes: no alto,
Barthes aos 35 anos, em 1950, quando
trabalhou como professor em Alexandria,
no Egito. Acima, Barthes em casa, em seu
escritório de trabalho, em Paris, fotografado em
dois momentos: em 1975, por Sophie Bassouls;
em 1978, por Jerry Bauer. Também acima,
um retrato do escritor em lápis sobre papel
feito por Alan Brooks em 2010 a partir
de uma fotografia de Barthes no escritório
feita por Julian Guindeau para a revista
L'Express na década de 1970 (abaixo).

Também abaixo, Barthes recebe a visita de
Umberto Eco em Paris: o mestre encontra
um dos seus discípulos, fotografados
por Macchi Polymnia em 1970









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Subversivo, sóbrio, elegante



A primeira pergunta que apresento, nas três entrevistas, é sobre o papel e o lugar de Roland Barthes na atualidade. Qual é a melhor definição para Barthes? Escritor, professor, pensador, sociológico, ensaísta, crítico da literatura, da linguagem, da moda, da mídia, da arte, teórico da Semiótica, da Semiologia, da Cultura? Existencialista, marxista, estruturalista, moderno, pós-moderno?

É por demais notória a importância de Roland Barthes para a crítica literária e cultural”, explica Eneida Maria de Souza. “Sua atuação em vários campos do saber, indo da crítica literária às artes plásticas, não cessa de ser reatualizada pelos novos estudiosos nas academias e em pesquisas desvinculadas dos saberes institucionalizados. Com a publicação de textos inéditos, como diários e aulas ministradas no Collège de France, temos uma leitura renovada de seu legado.”


















Atualidades de Roland Barthes: imagens 
do escritor em 1977, durante entrevistas às
TVs francesas, falando sobre o lançamento
de uma de suas obras-primas, o livro 
Fragmentos de um Discurso Amoroso.
 
Abaixo, Barthes em Paris, em fotografia
de 1970 de Macchi Polymnia; e em três
momentos no ano de 1979: fotografado
por Marion Kalter e, a seguir, por
Ulf Andersen e por David Herali





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Para Vera Casa Nova, não há definições que possam enquadrar a presença e a importância de Roland Barthes. “Ele é plural por excelência. Sua função foi e será o questionamento, a desconstrução dos saberes e seus textos. Esse é o papel de Roland Barthes, ontem, hoje e sempre, sem modismos teóricos. Com certeza ele não gostaria de ser de alguma forma rotulado, pois com todas essa funções que você enumerou, ele só poderia ser esse sujeito plural a que me referi anteriormente. Cito ele mesmo – Eu sou eu mesmo meu próprio símbolo. Eu sou a história que me acontece: uma roda livre na linguagem... Je n’ai rien à quoi me comparer... inumeráveis são as narrativas do mundo...”

"Barthes é o intelectual subversivo, o professor formador de outros intelectuais, situando os imaginários da relação didática", completa Angela Senra. "Fui aluna de Barthes na Escola Prática dos Altos Estudos, em Paris, em 1971 e 1972. Descobrimos, com Barthes, um processo permanente de invenção. Assim como faz em seus textos, o Barthes em sala de aula reinventava citações, chegava ao inter-texto. Aos deslocamentos. Barthes é uma lição permanente: ele é o intelectual e professor 'desconfiado'. Aquele que questiona os mecanismos do poder, subverte as diferentes linguagens. E era um homem sóbrio, elegante. Cortês. Polidez nas palavras, nos gestos. Voz baixa. Tranquilidade na fala. Continuei e continuo lendo Barthes".

















O pensamento libertário



Eneida Maria de Souza também recorda a elegância e o estilo incomparável de Roland Barthes em sala de aula. “Assisti às aulas de Barthes quando fui para Paris para o Doutorado, em 1978. A partir daí, o contato com sua obra foi mais intenso, com as publicações de 'A Câmara Clara', de artigos escritos no 'Nouvel Observateur' e na sua atenção mais centrada nas disciplinas afins da literatura, como o cinema e a fotografia. Assisti a várias aulas no Collège de France ministradas por ele, as quais me fizeram conviver com sua maneira magistral de proferir conferências. No segundo tempo do curso havia sempre um convidado a falar, entre eles Gilles Deleuze, Octave Manonni, entre outros. Era um espetáculo, assistido pelos estudantes franceses e estrangeiros, entre eles quem passava por Paris por tempo curto”.

Vera Casa Nova, que teve os primeiros contatos com a obra de Barthes em 1968, em um curso ministrado pela professora Dirce Cortes Riedel no Rio de Janeiro, na antiga UEG (hoje UERJ), destaca que Barthes continua atual e importante para compreender as questões não só da literatura, mas também da arte contemporânea e da comunicação de massa. “O olhar de Barthes persegue os sentidos (e os não-sentidos) em qualquer arte, sobretudo em suas abordagens críticas sobre a comunicação de massa. No evento em comemoração ao centenário, 'Roland Barthes Plural', realizado em junho na Casa das Rosas, em São Paulo, vi isso claramente. Quem lê Barthes ama-o e essa afetividade, como ele queria que fosse nossa maior potência, deixa-nos impregnados. Ao citar suas ideias e textos, os atualizamos”.













Atualidades de Roland Barthes presentes
na Cultura de Massa –– em 2011, Barthes e
outros filósofos visitaram um dos episódios
de The Simpsons: a partir da esquerda,
Immanuel KantSocratesWittgenstein,
Karl MarxBarthes, Jean-Paul Sartre,
Frederich Nietzsche e Michel Foucault.
Em 1967, na caricatura de Maurice Henry
publicada na revista La Quinzaine Littéraire
(a partir da esquerda, Michel Foucault,
Jacques Lacan, Claude Lévi-Strauss e
Barthes). Também acima, encontro da equipe da
revista Tel Quel em 1974 no Café Le Bonaparte,
Paris. A partir da esquerda, Philippe Sollers,
Marcelin Pleynet, Josephine Fellier, Julia Kristeva,
Barthes, François Wahl e Severo Sarduy,
fotografados por Mario Dondero.

Abaixo, grafite no Collège de France em
homenagem ao centenário de Barthes;
e Barthes como ator, interpretando o
o escritor britânico do século 19
William Makepeace Thackeray em
As irmãs Brontë (Les soeurs Brontë),
filme de 1979 de André Téchiné que
também tem no elenco, no papel das
três irmãs escritoras, as atrizes
Marie-France Pisier (Charlotte),
Isabele Adjani (Emily) e
Isabelle Huppert (Anne)











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O olhar atento de Roland Barthes sobre diferentes textos e linguagens diversas, sua postura crítica, também são ressaltados por Angela Senra, que aponta a importância das primeiras experiências sobre a recepção de Barthes no Brasil, nas décadas de 1960 e 1970, durante a ditadura militar. "Na década de 1960 e mesmo nos primeiros anos de 1970, Barthes ainda 'não cabia' no Brasil. O ambiente intelectual era bastante conservador. O golpe militar de 1964 intensificou a linha pétrea de pensamento. Havia alguns intelectuais 'à esquerda' mas, eles também, eram dogmáticos. Barthes foi chegando devagar, com outros pensadores que participaram da efervescência cultural francesa de 1968, 1970... Foucault, Deleuze, Guattari, Lacan, Derrida, Blanchot. Barthes e todos esses intelectuais deram importante contribuição para a cultura brasileira moderna".



Fragmentos para uma Fotobiografia



Os escritos e os ensinamentos de Roland Barthes percorrem um dos caminhos mais originais da crítica contemporânea e da Teoria da Cultura. Em sua trajetória biográfica e teórica, um dos textos que considero mais importantes, por motivos diversos, talvez seja “A Câmara Clara” (La Chambre Claire, 1980), o último livro que publicou em vida. Em sua mistura incomparável de pesquisa acadêmica, diário confessional e tese sobre a Semiótica da Fotografia, “A Câmara Clara” representa, de uma só vez, um momento de síntese e de ruptura – no que se refere às principais questões e conceitos desenvolvidos pelo autor em busca de uma teoria sobre a linguagem específica dos signos não-verbais.









Fragmentos para uma Fotobiografia: acima,
Barthes com sua mãe, Henriette, em 1923,
e no Liceu Montaigne, em 1930.

Abaixo, Barthes aos 27 anos, em 1942,
durante a Segunda Guerra, no período
em esteve internado no sanatório
estudantil de Saint-Hilaire-du-Touvet
para tratamento de tuberculose







Considerado por muitos como o mais autobiográfico de todos os livros que Barthes publicou – e, talvez, também o mais filosófico – “A Câmara Clara” apresenta um discurso fragmentado, francamente subjetivo e não linear, a meio-fio entre o ensaio e o romance. Relato afetivo, pontuado de metalinguagem sobre a pesquisa e o método, mas longe de estabelecer uma metodologia reconfortante, este último livro de Barthes, mais do que todos os outros que ele publicou, merece por certo o adjetivo “inquietante”.

São as questões e conceitos elaborados por Barthes, especialmente em “A Câmara Clara”, que fundamentam esta seleção de imagens biográficas sobre sua trajetória, aqui reproduzida ––  e que também apresentei em uma conferência intitulada "Fragmentos para uma Fotobiografia", na abertura da Jornada Barthes, na UFMG, realizada em homenagem ao seu centenário de nascimento.



1. Álbum de Família

Roland Barthes aos 8 anos, em 1923, no colo de sua mãe, Henriette Barthes, fotografados em frente à casa da família em Cherbourg-Octeville, região Norte da França.


2. Liceu Montaigne

Barthes aos 15 anos, em 1930, quando era estudante do Liceu Montaigne, em Paris. É no Liceu que Barthes descobre o gosto pelos dicionários e pela etimologia. 


3. Sanatório de Saint-Hilaire-du-Touvet

Barthes aos 27 anos, em 1942, quando esteve internado no sanatório estudantil de Saint-Hilaire-du-Touvet para tratamento de tuberculose. Foi na revista “Existences”, editada pelos alunos e professores do sanatório, que Barthes publicou seus primeiros textos. 







4. Alexandria, Egito

Acima, Barthes aos 35 anos, em 1950, durante a temporada em que trabalhou como professor em Alexandria, no Egito, onde também concluiu as pesquisas e rascunhos do que seria seu primeiro livro publicado, “O Grau Zero da Escritura” (Le Degré Zéro de L'Écriture, 1953).


5. Barthes por Cartier-Bresson

Abaixo, Barthes fotografado por Henri Cartier-Bresson em sua casa, em Paris, em 1963 – ano em que publica um de seus livros que geraram grandes polêmicas, “Sobre Racine” (Sur Racine). 







6. Barthes no Marrocos

Barthes fotografado no Marrocos, em 1969, quando passou uma temporada naquele país como professor da Faculdade de Letras de Rabat. As anotações de Barthes sobre a temporada no Marrocos dariam origem ao livro “Incidentes” (Incidents, 1987).


7. Na China com Kristeva

Barthes com Julia Kristeva durante a viagem de uma delegação francesa à China, em 1974. Da delegação, além de Barthes e Kristeva, também participaram Philippe Sollers, Marcelin Pleynet e François Wahl. As anotações de Barthes sobre a viagem foram publicadas no livro “Cadernos da Viagem à China” (Carnet du Voyage em Chine, 2009).








Fragmentos para uma Fotobiografia: acima,
Barthes no Marrocos, em 1969, quando trabalhou
como professor da Faculdade de Letras de Rabat.
Abaixo, com Julia Kristeva durante a viagem
da delegação francesa à China, em 1974












8. Um escritor ao piano

Barthes tocando piano em casa, fotografado em 1975 por Sophie Bassouls. O pesquisador dos signos e dos textos literários e não-verbais praticava música desde a infância, tanto no piano como no canto. Barthes sabia ler partituras como um mestre e durante as décadas de 1930 e 1940 chegou a escrever partituras para piano, voz, flauta e violoncelo. Durante sua trajetória, publicou diversos artigos dedicados à análise musical. Schumann era seu compositor favorito. 


9. Aula no Collège de France

Barthes fotografado na tarde do dia 7 de janeiro de 1977, durante sua aula inaugural para a cátedra de “Semiologia Literária” no Collège de France. A apresentação de Barthes, considerada magistral pelos alunos e pela banca de avaliação, posteriormente foi publicada no livro “Aula” (Leçon, 1978). 


10. A última fotografia

Barthes em sua última fotografia, em 25 de fevereiro de 1980. Barthes enviou os originais para a publicação de “A Câmara Clara” e seguiu a caminho do apartamento de Philippe Serre, na rua des Blancs-Manteaux, no Marais, em Paris, onde participaria de um almoço junto com outros intelectuais e o futuro presidente da França, François Miterrand. Depois do almoço, quando retornava para sua casa, Barthes foi atropelado ao atravessar a rua des Écoles. Foi hospitalizado, mas morreria de complicações decorrentes do acidente, exatamente um mês depois, em 26 de março. Estava com 64 anos.



por José Antônio Orlando.


Como citar:

ORLANDO, José Antônio. Atualidades de Barthes. In: Blog Semióticas, 12 de novembro de 2015. Disponível no link http://semioticas1.blogspot.com/2015/11/atualidades-de-barthes.html (acessado em .../.../…).


Para acessar o Dossiê Barthes publicado na revista "Em Tese"
da UFMG, clique na imagem abaixo:





Assista o programa de TV produzido pela Rede Minas
em homenagem ao centenário de Roland Barthes:






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Fragmentos para uma Fotobiografia:
no alto, Roland Barthes em 1977, durante
sua aula inaugural da cátedra de “Semiologia
Literária”, ministrada no Collège de France.
Acima, a última foto, em 25 de fevereiro de 1980


18 comentários:

  1. Barthes é encantador, singular, profundo... Essa experiência intelectual inesgotável em diversos momentos da cultura do século XX, essa postura “aventureira” diante do conhecimento, esse postulado de uma ética que se distancia da falsa tolerância e do falso hedonismo de seu tempo – assim como em nosso tempo -, o tornam essencial.
    Por isso, talvez seja um “semiólogo-escritor-filósofo” ou um “filósofo-escritor-semiólogo”, mas toda a complexidade com a qual tratou do signo e do real, todos os caminhos que percorreu na crítica, na ciência, na estética e na ética revelam um perfil que, em essência, é absolutamente (e no mínimo) efetivamente “inquietante”.

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  2. Lendo este texto lindo e vendo estas imagens lindas de Barthes lembrei que tive poucos professores que realmente marcaram minha vida e deixaram ensinamentos que sempre retornam nas mais variadas situações. Um deles, acho que o mais brilhante de todos, falava com conhecimento e dava exemplos fora do comum e deixava no final da aula o quadro cheio de palavras que quem chegasse depois nunca entenderia, nem os desenhos, rabiscos, setas, flechas desenhadas que esclareciam o sentido das palavras e os caminhos que elas traziam. Este professor era você, querido José Antônio Orlando. Agradeço muito as lições de Semiótica e Teoria da Comunicação. Fizeram e fazem toda a diferença.

    Maria Helena Reis

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  3. Anne Louise Gonçalves14 de novembro de 2015 às 15:08

    Estou encantada por esta abordagem tão amorosa e tão sofisticada que encontrei aqui sobre meu mestre Roland Barthes. Cheguei aqui por acaso, pesquisando o Google, e ganhei o dia. Este seu blog Semióticas é uma verdadeira maravilha. Adorei também encontrar o link para o programa de TV. Tudo perfeito, neste e em todos os outros belos ensaios publicados aqui. Pelo que vejo, você é um especialista na obra de Barthes e em tantos outros assuntos. Bom saber. Ganhou mais uma fã.

    Anne Louise Gonçalves

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  4. Depois de eu ter lido a respeito da Semiótica em outros lugares,e dando continuidade à minha busca,cheguei a seu blog.Já no primeiro acesso,eu não tive dúvidas de ter encontrado o que tanto procurava.E desde então,este blog virou minha referência e meu xodó.Acessá-lo é ter certeza de encontrar textos magníficos impecavelmente escritos com a competência e assinatura do mestre José Antônio Orlando.
    E olha...Eu não caí de paraquedas aqui.Sabia exatamente o que procurava...Eu acho a semiótica um universo encantador.
    Quanto a seu ensaio sobre o mestre Barthes: é um espetáculo,uma obra-prima da escrita com tanta riqueza de informação e com belas imagens.E seu depoimento
    no programa foi simplesmente incrível,um espetáculo à parte!
    Eu sou fã de Barthes.E o livro "Elementos De Semiologia",que aparece no vídeo do programa em homenagem ao centenário,foi o primeiro que li.Depois foi a vez de "Mitologias".Por enquanto,eu tenho um carinho especial pelo livro "O império dos signos".Pretendo ler outros,principalmente os que você e a professora Vera citaram no programa.
    Por todo aprendizado adquirido até o presente momento,muitíssimo obrigada,querido José!
    Este blog é perfeito,o melhor! Edigirassol




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  5. Ricardo Moreira César15 de novembro de 2015 às 23:38

    Show! Didático e emocionante. Parabéns por esta beleza de artigo sobre Barthes e pelo blog todo que é maravilhoso. Ricardo Moreira César

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  6. Aprendi muito e achei tudo muito bonito, neste artigo e em todos os outros que encontrei neste blog Semióticas. Parabéns pelo altíssimo nível. Virei fã.

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  7. Como Anima Verbum diz, Barthes é encantador, singular, profundo. E acredito que estes adjetivos também servem muito bem para traduzir este seu belo artigo e todos os outros que encontrei neste blog dos sonhos chamado Semióticas, meu querido José Antônio Orlando. Você é um escritor de um talento invejável, como Barthes também foi, a seu tempo. Exatamente como Barthes fez, você consegue traduzir conceitos complexos em palavras simples na aparência, mas que trazem a complexidade e a sofisticação para um público mais amplo. Paixão e satisfação foi o que encontrei aqui neste blog. Como diria Barthes, quando aborda os conceitos de prazer e gozo, é daí que se extrai a seiva da sabedoria: saber com sabor. Sou eternamente grata pelas belezas que encontrei aqui. Ganhou outra fã. Saudações.

    (E que vontade de encontrar você pessoalmente para continuar esta conversa...)

    Ana Sílvia Nunes

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  8. Um dos tesouros da internet...que leitura SABOROSA !!!

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  9. Maravilhoso. E emocionante. A sabedoria de Barthes, narrada por você, meu agora querido autor do blog Semióticas, ganha mais sabor. Agradeço de coração. Sou mais um fã para a sua lista.

    Marco Antonio Althaus

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  10. Maravilhoso tudo: texto, imagens, ideias. Só agradeço por sua presença sempre iluminada e por este blog sensacional, indispensável, meu querido professor José Antônio Orlando. Parabéns, sempre, sucesso!

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  11. Parabéns querido professor, obrigada por me apresentar tão belo texto!

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  12. Roland Barthes é muito atual, importante, necessário. Parabéns pela belíssima abordagem, pelas ideias claras e brilhantemente concatenadas no texto e pelas imagens sensacionais que eu não conhecia. Agradeço imensamente. Também considero que esta página do seu blog Semióticas vale por uma aula ou até por um curso inteiro. Parabéns demais.

    Djalma Ruiz

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  13. Agradeço imensamente, de novo, por mais uma aula simplesmente maravilhosa neste blog que amo demais da conta a cada visita que faço. Que espetáculo esta sua abordagem sobre Roland Barthes. Você consegue sempre ser didático e encontrar beleza em assuntos da maior complexidade. Eu também gostaria muito de ter sido sua aluna. Você é um mestre com este seu dom que é raro, José Antônio Orlando: tratar assuntos difíceis com uma clareza que seduz e encanta.
    Postagem maravilhosa, como todas que encontro aqui. Dá vontade de ficar aqui e ler tudo e reler e saborear cada detalhe dos textos impecáveis e das suas imagens sempre lindas. Parabéns pelo altíssimo nível. Maria Alice Patalano

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  14. Eu também agradeço imensamente por mais este artigo maravilhoso que encontro aqui neste blog Semióticas. Seu texto e as imagens sensacionais ilustram as teorias de Barthes de forma ao mesmo tempo clara e sofisticada. Não é pouco. Arte & Política no mais alto nível. Parabéns de novo.

    Eduardo Mendes

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  15. Marco Antonio Benjamin18 de dezembro de 2020 às 20:19

    Muito obrigado por esta postagem tão especial sobre a sabedoria e a atualidade de Roland Barthes. Tudo lindo, texto completo e perfeito, imagens que eu nunca tinha visto, programa de TV maravilhoso, link sensacional para publicação acadêmica. Só posso agradecer muito. Parabéns demais pela qualidade.

    Marco Antonio Benjamin

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  16. Excelente reportagem, entrevistas que são um encanto.
    A Vera Casa Nova foi minha professora, uma das melhores que tive. Conheço também e admiro muito as professoras Eneida Maria de Souza e a Angela Senra, mas não fui aluno delas.
    Parabéns pela postagem e pelo blog Semióticas que é um espetáculo em tudo.

    Silvio Mello

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  17. maravilha de postagem que vale por uma aula.
    Edição perfeita, imagens emocionantes e, por último, mas não menos importante, seu texto poético e com informações preciosas. Amei tudo e aprendi muito com Roland Barthes.
    Parabéns pela postagem e por tudo neste blog Semióticas que é espetáculo!

    Valéria Cavalcante

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  18. Achei um primor e uma viagem deliciosa esta postagem sobre Roland Barthes. Eu sabia muito pouco sobre Barthes, mesmo depois de ter passado por alguns textos dele na UFMG, mas confesso que aprendi muito e AMEI esta seleção de fotos. Mais uma vez fiquei impressionada em como você consegue transformar as abordagens em histórias que chegam a ser emocionantes.
    Gostei imensamente do que encontrei.
    Também é um primor tudo o mais que estou encontrando neste maravilhoso blog Semióticas. Muitas postagens para visitar por aqui. Estou montando um roteiro de viagem para conferir tudo. Parabéns pelo alto nível.

    Bella Almeida

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