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26 de setembro de 2012

Kubrick no Metrô







A falta de sentido da vida sempre nos força a criar significados. E,
também, se algo pode ser escrito ou pensado, pode ser filmado.

–– Stanley Kubrick em entrevista à revista "Playboy" em 1968.



Alguns dos maiores diretores da história do cinema iniciaram a produção de seus filmes desenhando o “storyboard”, aquelas sequências de instruções para filmagens muito parecidas com histórias em quadrinhos que, no formato em que é hoje conhecido, foram desenvolvidas primeiro pelos estúdios de Walt Disney, no começo da década de 1930, reunindo etapas de processos similares utilizados em outros estúdios de Hollywood. Dentro e fora dos Estados Unidos, o próprio Disney, além de Alfred Hitchcock, Federico Fellini, Visconti, Glauber Rocha, Akira Kurosawa ou Jean Renoir, entre vários outros, produziram surpreendentes obras-primas em desenhos e pinturas para seus storyboards.

Para outros grandes cineastas, a produção tem início através de longos e obstinados testes em estudos fotográficos que, passo a passo, vão mapeando cenários, enquadramento de atores, movimentos de câmera, sequências e elipses dramáticas. Stanley Kubrick pertence a este segundo grupo. Cineasta do drama futurista “Laranja Mecânica”, da ficção científica “2001 – Uma Odisseia no Espaço” e do thriller de horror “O Iluminado”, entre outros clássicos em diversos gêneros, sempre citados entre os melhores de todos os tempos, Kubrick era o que se pode chamar de fotógrafo profissional. Tanto que, antes da consagração no cinema, trabalhou como fotógrafo da conceituada “Look Magazine”, em Nova York, entre 1945 e 1950.

Kubrick era um adolescente de apenas 17 anos quando vendeu sua primeira fotografia para a revista. Recebeu 25 dólares pelos direitos de publicação da imagem, que retratava a reação de desalento de um vendedor de jornais ao saber da notícia da morte do presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt. Foi o mais jovem fotógrafo contratado pela “Look” e exercitou diariamente, durante cinco anos, seu estilo, perfeccionista e repleto de complexas composições – que transparecem tão bem em cada um dos 13 grandes filmes que realizaria nas cinco décadas seguintes.










Kubrick em ação: no alto, abraça a filha, ao fundo,
enquanto fotografa Jack Nicholson e a equipe de
O Iluminado através do espelho. Acima, o diretor 
em fotos de 1975, nas filmagens de Barry Lyndon.
Abaixo, com sua câmera fotográfica, da qual era
inseparável, e a capa do catálogo fotográfico
Drama & Shadows, que reúne uma seleção
de fotografias de 1945-1950 de Kubrick,
editado pela Phaidon Press de Nova York.

Também abaixo, o retrato do jornaleiro em
Nova York, comovido pela morte do presidente
dos EUA Franklin D. Roosevelt, primeira foto
que o jovem Kubrick, aos 17 anos, vendeu
para publicação em 1945 na Look Magazine;
e uma imagem de Kubrick para a série Zoo,
publicada em janeiro de 1946 pela Look:
"How people look to monkeys" (Como
as pessoas olham para os macacos)















Sempre citadas pelos biógrafos, por conta das correlações com enredos, ambientações e personagens dos filmes do cineasta, as muitas séries de fotografias, algumas delas premiadas, que o jovem fotógrafo Stanley Kubrick produziu para a revista “Look”, permaneciam como enigmas para a maioria do público. Estavam fora de circulação desde a década de 1950 e, desde 1971, com a extinção da revista, todo o acervo permanecia inacessível.

O mistério se desfez há poucos meses, graças às pesquisas do alemão Rainer Crone, jornalista e professor de História da Arte. As pesquisas de Crone levaram à descoberta de todo o acervo das milhares de fotografias do jovem Kubrick: estavam arquivadas e esquecidas, há décadas, na Biblioteca do Congresso norte-americano, em Washington, e no Museum of the City of New York.










A foto enquanto storyboard



Para os fãs do cineasta e os pesquisadores de história da fotografia e do cinema, duas boas notícias: a primeira é que a editora Phaidon Press de Nova York publicou um catálogo com uma seleção das fotografias realizadas entre 1945 e 1950 pelo jovem Stanley Kubrick. A segunda boa notícia é que o Museum of the City of New York abriu uma exposição permanente (veja o link para uma visita virtual no final deste artigo) com mais de 200 fotografias feitas por Kubrick para a “Look Magazine”, a grande maioria totalmente inédita desde a publicação original nas páginas da revista, incluindo também aquelas que nunca foram publicadas.

As imagens, também publicadas em um catálogo editado pela Taschen, foram selecionadas pela curadoria, a cargo de Rainer Crone, entre mais de 12 mil negativos produzidos pelo futuro diretor e localizados dentro de sacos plásticos, cobertos de pó, nos arquivos em Washington e Nova York. No site do museu, há algumas fotografias produzidas por Kubrick que estão à venda e muitas delas também estão disponíveis para visualização ou download gratuito.













No alto, Kubrick em 1956, nas filmagens de
 The Killing ("O Grande Golpe"). Acima, em
1946, aos 17 anos, quando começou a trabalhar
como fotógrafo para a Look Magazine; e um de
seus registros de maestria como fotojornalista:
The shoeshine boy (Engraxate) fotografia de 1947

Abaixo, flagrantes de pescadores na vila de
Nazaré, Portugal, em duas das imagens da
fotorreportagem realizada por Kubrick em
1948 sob encomenda da Look Magazine










.



Na apresentação à exposição no Museum of the City of New York, Rainer Crone, que publicou em 2006 a obra biográfica “Stanley Kubrick: Drama and Shadows”, destaca que o perfeccionismo, as características marcantes de Kubrick como diretor já estavam presentes em suas fotografias. E não apenas isso, mas também o fato de Kubrick relacionar-se com a fotografia de uma forma "cinematográfica". Segundo Crone, Kubrick inventou um conceito na época totalmente novo, que consiste em contar histórias com imagens fixas. Era como se ele já fosse, desde então, um cineasta. Na exposição, a maioria das fotos surge como verdadeiros storyboards.

As fotografias do jovem Kubrick foram divididas em oito segmentos, retratando imagens separadas e séries específicas. Alguns temas se destacam na variedade porque contam histórias completas: uma reportagem fotográfica sobre uma viagem a Portugal em 1948, na qual o fotógrafo tenta demonstrar que o patrimônio histórico e cultural português saiu ileso da Segunda Guerra; o trabalho infantil no dia-a-dia de um pequeno engraxate do Brooklin chamado Mickey; os artistas e os animais de um circo mambembe, dos quais emana um suave tom de melancolia, de algo em vias de extinção, com os dias contados; a perseguição e a captura de criminosos pela polícia de Nova York; e uma instituição privada dedicada a abrigar meninos e meninas órfãos de guerra.














Fotografias do repórter Stanley Kubrick
para a Look Magazine, em Nova York, nas
décadas de 1940 e 1950: no alto, duas imagens
do ensaio com a atriz Betsy Von Furstenberg
em 1950. Acima, uma imagem da
série Circus, de 1948.

Abaixo, uma seleção de flagrantes de
Kubrick para: 1) umpassante anônima nas
ruas de Nova York, em 1946; 2) modelo em
pose para estudantes na Escola de Belas
Artes da Columbia University, em 1948; 3) um beijo
do casal anônimo no banco do parque, em Nova York;
4) o 
beijo do casal anônimo no Central Park, em 1946,
uma cena que Kubrick iria recriar em seu filme de
estreia, Medo e Desejo (Fear and Desire),
que realizou aos 24 anos, em 1953;
5) o jovem Kubrick sorridente com a equipe
de "Medo e Desejo", durante as filmagens; 
6) o autorretrato de Kubrick no camarim com
a dançarina Rosemary Williams, em 1948;
7) as imagens dbelo e polêmico ensaio
de 1949 que ilustrou a publicação na
revista "Look" da longa entrevista que
Kubrick fez com o ator Montgomery Clift;
e 8) o banho do boxeador Rocky Graziano
depois de mais uma vitória arrasadora em 1945.
Também abaixo, uma seleção das célebres
fotografias registradas pelo jovem Kubrick,
às escondidas, na década de 1940,
em flagrantes no Metrô de Nova York
























Outros temas que chamaram minha atenção, na variedade das fotografias feitas pelo jovem Stanley Kubrick, são as imagens que encerram complexidades por trás de uma certa simplicidade apenas aparente, que sobressai à primeira vista – caso dos retratos da velha guarda dos músicos de jazz, do ensaio sobre uma jovem celebridade do Pós-Guerra (a precoce Betsy von Fürstenberg, bailarina aos 7 anos, modelo aos 14, em Paris, e atriz de sucesso aos 18) ou os estudantes no campus da Universidade de Columbia, um espaço reservado aos herdeiros das elites.

Crone, no breve texto de apresentação ao livro, também reconhece na maioria das fotografias esta complexidade que poderia ser trivial ou simples para um olhar de principiante e diz que se empenhava em uma pesquisa séria sobre a fase de fotógrafo do cineasta quando, em 1998, procurou o próprio Kubrick, em Londres, em busca de ajuda. Mas Kubrick revelou, para espanto de Rainer Crone, que não possuía nenhuma das imagens feitas sob encomenda da “Look” e que não tinha ideia de onde se encontravam os negativos. Não sabia nem mesmo se todas aquelas fotos ainda existiam. No ano seguinte, Kubrick morreu, deixando como legado seu último filme, “De Olhos Bem Fechados”, baseado na obra de Arthur Schnitzler, “Breve Romance de Sonho”. Desde aquele encontro, Crone, por mais de uma década, continuou dedicado à árdua missão de localizar o paradeiro do acervo.























O cineasta contido no fotógrafo



A maior parte das fotos sob encomenda da “Look” foi feita com uma mesma câmera Rolleiflex, com negativo no formato 6 X 6, o que dá origem a algumas reproduções no formato quadrado e não retangular. O biógrafo Rainer Crone explica, como apresentação à obra do repórter fotográfico Stanley Kubrick, que ele aproveitou de maneira muito hábil a exigência da revista de dispor as fotos em sequência narrativa, para ilustrar reportagens e editoriais sobre os mais diversos assuntos.

“A revista queria séries sobre a cidade e sobre pessoas anônimas", explica Crone, no texto de apresentação à exposição no Museum of the City of New York. "Queriam imagens inéditas, sem nenhuma exigência de qualidade ou limitação de assunto. O objetivo era criar um banco de imagens para ilustrar reportagens sobre as questões cotidianas de Nova York e dos Estados Unidos no Pós-Guerra. E Kubrick, apesar de muito jovem, foi muito hábil e conseguiu transformar imagens estáticas (still pictures, próprias da fotografia) em sequências que davam lugar a verdadeiras histórias, espécie de ‘contos’ fotográficos tão fascinantes como aqueles que ele viria a realizar mais tarde com imagens em movimento”. 

















Três conclusões importantes de Crone: 1) as qualidades do Kubrick cineasta estavam já contidas no Kubrick fotógrafo; 2) as fotografias de Kubrick, antes de tudo, belíssimas, desenham uma linha evolutiva que leva do fotógrafo ao cineasta; 3) adivinha-se, na disposição estética das séries e em cada fotografia, em separado, uma “poética” da imagem que busca uma certa ambiguidade. O curador e biógrafo busca seu argumento nas evidências das imagens em exposição e nas palavras que ouviu do próprio Kubrick:

Sempre pensei que uma ambiguidade crível, realística de verdade, constitua a melhor forma de expressão”, declarou o cineasta ao biógrafo, em 1998, quando ainda filmava “De Olhos Bem Fechados”. “Isso por diversas razões. Primeiro de tudo, ninguém gosta que as coisas venham explicadas, ninguém gosta que a verdade do que está acontecendo chegue mastigada. E segundo, coisa ainda mais importante, ninguém sabe de verdade o que seja o real ou o que esteja de fato acontecendo”.











Acredito que uma verdadeira, perfeita ambiguidade", prossegue Stanley Kubrick, "seja alguma coisa que pode ter diversos significados, cada um dos quais detendo algum aspecto da realidade, e cada um, ao mesmo tempo, induzindo o observador a mover-se emocionalmente na direção em que desejamos que ele se mova. Creio que uma asserção clara, literal e ‘objetiva’ seja em si mesma falsa e não terá jamais o poder de uma perfeita ambiguidade.”



Da ficção científica ao drama histórico



Nos melhores filmes de Kubrick – e Crone faz questão de destacar que, no caso de Kubrick, os melhores são quase todos – reencontra-se essa característica da ambiguidade, que já podem ser intuídas pelo observador das fotos. A imagem costuma ser clara e misteriosa ao mesmo tempo, como se Kubrick trabalhasse nos limites do hiper-realismo. Em cada um de seus filmes, a ambiguidade transparece, independente do tema – seja na ficção alucinante de “Laranja Mecânica”, no humor negro sobre a ameaça nuclear de “Dr. Strangelove”, com o comediante Peter Sellers, ou num drama histórico e amoroso como “Barry Lyndon”.








Na variedade de fotografias em preto e branco, entre assuntos que vão do mais poético e banal ao retrato mais surpreendente, difícil apontar uma preferência. Observando a cronologia do catálogo virtual do City Museum, fica uma forte impressão de que estão nos primeiros trabalhos de Kubrick para a revista “Look” as características mais enigmáticas – como se o fotógrafo adolescente estivesse mais criativo e espontâneo no começo de sua relação com o mundo através das lentes da câmera, surpreso com “a mais perfeita ambiguidade e com seus diversos significados”. Entre as centenas de fotos disponíveis, prendem mais minha atenção os longos ensaios sobre o metrô, intitulada “Stanley Kubrick, Life and Love on the New York City Subway”.

São cenas registradas pelo jovem Kubrick dentro dos trens e estações do metrô de Nova York, sua cidade-natal, e que nunca foram publicadas pela revista. Por certo influenciado pelas lendárias fotorreportagens de Walker Evans – que uma década antes, em 1938, marcou época ao registrar no mesmo metrô a série “Many Are Called” (“muitos são chamados”), com retratos impressionantes de anônimos que, na quase totalidade dos casos, estavam tão absortas na vida que sequer percebiam que naquele momento estavam sendo fotografados (veja mais sobre Walker Evans em Semióticas: Homens ilustres) – o olhar de Kubrick também encontra entre os passageiros, através das lentes de sua câmera, flagrantes de cansaço, de momentos solitários nas plataformas, alguns beijos e carícias furtivas trocadas pelos namorados.














O observador mais atento vai perceber, em cada foto do metrô, que há uma estranha simetria entre as muitas histórias e personagens, como se fossem cenas de um mesmo filme. “As pessoas que andam de metrô tarde da noite são menos inibidas do que aquelas que andam durante o dia. Casais fazem amor abertamente, bêbados dormem pelo chão e outras atividades pouco comuns ocorrem tarde da noite no metrô”, declarou Kubrick a Crone, sobre a série no metrô de Nova York, que também estava entre suas preferidas.



Fotografias da madrugada



Kubrick revelou as artimanhas para esconder a câmera e disse que, para cumprir a pauta de trabalho da "Look Magazine" e tirar fotos com mais liberdade, embarcou para viagens de metrô por duas semanas, em 1946, registrando imagens na madrugada, entre meia-noite e seis da manhã. No depoimento a Crone, Kubrick também reconheceu que, na aventura do metrô, algumas das que poderiam ter sido suas melhores imagens se perderam na última hora, ou por causa de um tremido no vagão, ou porque outro passageiro esbarrou nele e desfez o enquadramento minuciosamente planejado, ou porque alguém andou de repente na frente da câmera e seu assunto deixou o trem.











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Repetindo a estratégia das incursões de Walker Evans, que sempre usava casaco ou sobretudo para esconder a câmera e registrar os anônimos nos trens e estações, Kubrick investiga olhares e atitudes, sem que nenhum dos passageiros perceba sua presença. Mais de meio século depois, proporciona um encontro às escondidas para que possamos descobrir, no instantâneo, a privacidade de homens e mulheres de outros tempos.

São muitos personagens: a moça que viaja em pé, nitidamente contrariada com seu desconforto, enquanto alguns marmanjos sentados, distraídos a conversar, não parecem muito dispostos a ceder um lugar a ela; as duas senhoras que observam de soslaio o passageiro musculoso e sedutor; o rapaz que segura o buquê de flores no vagão lotado; o bebezinho que dorme no colo da mãe, espremida entre outros passageiros. Em mais de 60 anos, os costumes não mudaram muito, a não ser, talvez, por detalhes do vestuário e pela frequência de jornais e revistas impressos que, em nossa época, no metrô como em outros espaços da vida cotidiana, cada vez mais são substituídos por telefones celulares e toda variedade de dispositivo eletrônico portátil individual.




















Kubrick decidiu romper seu contrato de repórter fotográfico com a revista “Look” em 1951, aos 22 anos, e naquele mesmo ano, incentivado pelo pai, estrearia como cineasta, com três documentários de curta-metragem em 16mm – “Day of the Fight”, “Flying Padre” e “The Seafarers”. Teria ainda uma temporada trabalhando na TV, antes de conseguir realizar seu primeiro longa-metragem, “Medo e Desejo" ("Fear and Desire”, 1953), produção que o perfeccionismo de Kubrick transformou em drama biográfico: o pai financiou o filme, depois de penhorar a casa em que a família morava para conseguir um empréstimo, mas um tio rico do jovem Kubrick terminou por cobrir o orçamento de R$ 13 mil, ampliado depois com os custos de sonorização e montagem. Contudo, o cineasta estreante e perfeccionista avaliou o trabalho como amador e, mesmo com o filme recebendo boas críticas, tratou de retirá-lo de circulação. Até hoje “Fear and Desire” permanece fora de catálogo, conhecido por poucos.

Logo após, na filmografia de Kubrick, outro sucesso de crítica, premiado como melhor diretor no Festival de Locarno, Suíça, mas ignorado pelo público: “Killer's Kiss” (“A Morte Passou por Perto", 1955), trama intrincada, na tradição do gênero "criminal noir", sobre um boxeador fracassado e apaixonado pela vizinha, uma dançarina que namora o patrão criminoso. Seu terceiro filme é “The Killing” (“O Grande Golpe”), de 1956, thriller policial impecável sobre os planos de um grande assalto que estabeleceu para Kubrick um ritual de passagem: de fotojornalista e cineasta independente quase desconhecido, passaria ao primeiro time dos grandes estúdios, aclamado já a partir do próximo filme, o drama de guerra e contra a guerra "Glória Feita de Sangue" ("Paths of Glory", 1957), como autor de obras-primas incontestáveis, entre as mais sérias e mais importantes realizações do cinema na segunda metade do século 20.


por José Antônio Orlando.


Como citar:

ORLANDO, José Antônio. Kubrick no metrô. In: Blog Semióticas, 29 de setembro de 2012. Disponível no link http://semioticas1.blogspot.com/2012/09/kubrick-no-metro.html (acessado em .../.../...).



Para visitar a exposição de Kubrick no Museum of the New York,  clique aqui.


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No alto, Kubrick em autorretrato datado de
1951, época em que decidiu trocar a carreira
de fotógrafo pela de cineasta. Acima, em 1960,
com Marlon Brando, na época em que
desentendimentos sucessivos interromperam
a parceria de Kubrick e Brando na produção de
One-Eyed Jacks” (no Brasil, “A Face Oculta),
uma história de traição e vingança no Velho Oeste.
Teria sido o único faroeste de Kubrick, que realizou
obras-primas em vários gêneros, e terminou como
único filme com direção de Marlon Brando,
que também é o protagonista.

Também acima, Stanley Kubrick em 1964,
durante as filmagens de Doutor Strangelove;
em 1960, com Woody Strode e Kirk Douglas,
durante as filmagens de Spartacus; e em 1999,
com Tom Cruise e Nicole Kidman, nas filmagens
de Eyes Wide Shut, seu último filme.

Abaixo, Kubrick em dois momentos das filmagens
de 2001 - Uma Odisseia no Espaçotestando
lentes para uma cena com Keir Dullea e na
espaçonave cenográfica com os astronautas
Keir Dullea e Gary Lockwood. Também
abaixo, o misterioso monolito alinhado
ao Sol e à Lua em uma cena de 2001
















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